Educação-Saúde/Frente Social pede explicações ao Primeiro-ministro sobre atraso no pagamento de salários em dívida objeto de reivindicação
Bissau,30 Out 25(ANG) - A Frente Social, plataforma que reúne os sindicatos da Educação e da Saúde, pede ao Primeiro-ministro, Braima Camará, uma explicação sobre a demora no pagamento dos salários devidos aos professores e técnicos de saúde, prometido , segundo os sindicatos, pelo Governo desde o dia 1 do corrente mês.
O pedido foi feito por Dêncio Florentino Ié, em declarações, quarta-feira, à Rádio Jovem, na qualidade de porta-voz da Frente Social.O primeiro-ministro prometeu resolver a situação no início do mês, mas até agora não há sinais de cumprimento. O que esperamos é ação, não falácias”, declarou Dêncio Florentino Ié.
A exigência da Frente Social surge na sequência de três dias de greve em curso nas escolas públicas e centros de saúde do país.
Em relação as declarações de Braima Camará, segundo as quais a demora no pagamento dos salários em dívida se deve à falta de dados fornecidos pelos sindicatos, Dêncio Florentino Ié, refutou categoricamente essa justificação, afirmando que todas as informações necessárias foram devidamente entregues às autoridades competentes.
“Os sindicatos já cumpriram com a sua parte. Não há falta de dados, há falta de vontade política para resolver o problema”, defendeu o sindicalista.
No sábado passado, Braima Camará garantiu que o problema dos salários em atraso seria resolvido brevemente, e os grevistas cumprem esta quinta-feira o quarto dia de paralisação.
Braima Camará pediu à calma e ao bom senso perante as reivindicações dos professores e pessoal da saúde pública.
À saída, quarta-feira, da reunião do Comité de Pilotagem do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) 2025-2036, o chefe do Governo reafirmou o compromisso de regularizar as situações pendentes com os profissionais em greve.
“O Governo mantém a sua boa-fé e o compromisso de resolver o problema dos salários e outras pendências, mas há procedimentos que dependem de informações que ainda não nos chegaram”, afirmou Braima Camará.
Relativamente ao Plano Nacional de Desenvolvimento 2025-2036, o primeiro-ministro explicou que o documento traduz a estratégia e a visão macroeconómica do país a curto e longo prazo, adiantando que será brevemente submetido ao Conselho de Ministros para aprovação. ANG/Rádio Jovem

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