Eleições gerais/Coligações PAI-Terra Ranka e API-Cabaz Garandi e o candidato às presidenciais José Mário Vaz alinham estratégia para escrutínio de Novembro
Bissau,
30 Out 25(ANG) – Os líderes das coligações Plataforma Aliança Inclusiva-Terra
Ranka(PAI-Terra Ranka), Aliança Patriótica Inclusiva(API- Cabaz Garandi), e o
ex- Presidente da República e candidato às eleições presidenciais, José Mário
Vaz se reuniram hoje na sede do PAIGC em busca de uma estratégia para o escrutínio de 23 de Novembro
do ano em curso.
“Somos
o grupo de pessoas e políticos que vivem a Guiné-Bissau e que gostam da terra,
o seu povo e que quer dias melhores para o país. O que nos trouxe hoje aqui é,
fundamentalmente, discutir aspetos ligados a nossa terra e dos problemas que
afetam o povo”, disse José Mário Vaz
Afirmou
que seria importante que quando se vai para eleições não haja situações
complicadas semelhantes às que se vive atualmente no país, e sobre as quais
ninguém sabe as suas consequências.
“Nós, enquanto guineenses que gostam desta
terra e do povo, vamos fazer todo o possível e num clima de entendimento, paz e
tranquilidade para encontrar uma solução que vai servir, de facto, o país e
povo”, disse.
Mário
Vaz disse que as próximas eleições devem ser livres, justas, transparentes e
inclusivas, acrescentando que, quando se exclui alguns candidatos e coligações
é complicada atingir esse objetivo.
“Existem
partidos mutilados logo à primeira e que não podem concorrer em determinados
Círculos, o que não é bom para o país e para o povo”, lamentou José Mário Vaz.
O
candidato às presidenciais apoiado pela excluída Coligação API Cabaz Garandi,
Fernando Dias disse que o encontro se realizou no âmbito dos contatos para se encontrar
saídas possíveis para contornar as exclusões da PAI-Terra Ranka e do seu
candidato presidencial às eleições gerais de 23 de Novembro.
“Todos
nós fizemos esforços para que a PAI-Terra Ranka e o seu líder pudessem
participar nas próximas eleições, mas , infelizmente, não é possível. Contudo,
não desistimos e continuamos a exigir a sua participação nas eleições”, frisou.
Fernando
Dias disse que têm feitos contatos junto dos organizadores do processo para ver
a possibilidade de reconsiderar as suas posições, porque em eleições justas e
transparentes deve haver inclusão.
“Caso
os organizadores mantiverem a posição de excluir a PAI-Terra Ranka, devemos
adoptar uma segunda saída”, disse Fernando Dias.
O
político afirmou que as cenas mais tristes que existem é que, nos dias passados
ocorreram detenções de algumas figuras das Forças Armadas, e diz que, se no
decurso do processo eleitoral está a acontecer isso, é porque não existe
vontade para que haja eleições justas, livres e transparentes.
“Se
as pessoas de fardas estão a ser detidas é porque qualquer dia vai chegar em
nós, os políticos civis. Por isso pedimos a Comunidade Internacional para
acionar mecanismos para se evitar que se chegue a essa situação”.
Fernando
Dias frisou que o silêncio da Comunidade Internacional em relação à várias
situações que ocorrem no país, está a prejudicar muito o povo guineense e o
país em geral. ANG/ÂC//SG

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