Eleições Gerais/Coligações políticas PAI-TR e API-CG apelam STJ à agir com total isenção e sentido da justiça no cumprimento da sua missão
Bissau,
22 Out 25 (ANG) - As Coligações
Políticas Plataforma Aliança Inclusiva(PAI-Terra
Ranka) e Aliança Patriótica Inclusiva-(API-Cabaz Garandi) lançaram, em carta Aberta, terça-feira, um
apelo ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) no sentido de agir com total isenção
e sentido da justiça no cumprimento da sua missão.
As duas coligações impedidas de participar nas
eleições gerais de 23 de Novembro próximo pelo STJ, sustentaram que a credibilidade do processo
eleitoral depende, essencialmente, da imparcialidade e isenção com que todas as
candidaturas são avaliadas e consideradas.
A
carta aberta é tornada pública no dia que a
Comissão Nacional de Eleições realizou o sorteio para posicionamento dos
concorrentes à essas eleições no Boletim de Voto.
As
duas coligações referem esperar do STJ um tratamento justo e igualitário à todos, nos
termos da Constituição da República da Guiné-Bissau.
“Sabemos
que a candidatura presidencial do cidadão Domingos Simões Pereira, apresentada
pelo PAIGC, nunca chegou a ser submetida ao Plenário do STJ e o seu mandatário
não foi, até hoje, notificado sobre qualquer decisão do STJ relativamente a
esta candidatura. Esta atitude do STJ representa denegação de justiça,
consubstanciando, igualmente, um tratamento discriminatório”, lê-se na Carta
Aberta.
No
documento, as duas Plataformas Políticas subscritoras dizem estranhar a decisão do STJ relativamente às suas
candidaturas, referindo que num primeiro momento os Convénios de Coligação
submetidos à apreciação do STJ pela PAI-TR e API-CG, respectivamente nos dias
19 e 23 de Setembro, foram indeferidos com o fundamento de que foram
apresentados fora do prazo, quando a lei
não fixa nenhum outro prazo, além do estabelecido no artigo 130 da Lei
Eleitoral.
“Diante de todas estas aberrações e de
um processo ainda não concluído, como se pode inferir dos factos já apontados,
o STJ em vez de emendar a mão, decidiu fazer fuga em frente, avançando com a
afixação das listas a que chamou de definitivas, e pretendendo que o processo
de apreciação das candidaturas chegasse ao fim”, refere a Carta Aberta.
As coligações PAI-TR e API-CG consideram a decisão do STJ de grave, uma vez que está a negar à maioria do eleitorado o direito à livre escolha e que por isso está a ferir a credibilidade do processo eleitoral, atingir a democracia e o Estado de Direito Democrático no seu âmago. ANG/AALS/ÂC//SG

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