terça-feira, 21 de outubro de 2025

Eleições gerais/ Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha diz esperar que o Governo crie condições  para uma cobertura inclusiva da campanha eleitoral 

Bissau, 21 out 25 (ANG) – O Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha disse que a comunicação social é um “elemento chave” para o processo eleitoral, pelo que é preciso criar condições necessárias aos órgãos públicos para que possam fazer uma cobertura cabal e inclusiva da campanha eleitoral. 

Adulai Djaló falava hoje em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné(ANG), sobre os preparativos para a cobertura da campanha eleitoral para as eleições gerais de 23 de Novembro.

Sustentou que a comunicação social é a principal fonte de informação politica para o eleitorado, através das noticias, e que  influencia a perceção  sobre diferentes partidos e candidatos concorrentes as eleições legislativas e presidenciais .

Adulai Djaló informou que à pedido do Ministério da Comunicação Social, os quatro órgãos públicos de informação entregaram as suas listas de necessidades para a cobertura eleitoral e que esperam receber do Governo o apoio necessário para a cobertura com base em transparência e isenção.

“Em termos de preparativos, neste momento estamos a espera, mas com muita esperança, porque no pedido que solicitamos ao Ministério da Comunicação Social, incluímos  um orçamento e esperamos o apoio mesmo que seja em parte para permitir que os órgãos da comunicação social, sobretudo públicos, realizassem uma cobertura ampla, transparente, independente ou seja livre de quaisquer pressões durante este período eleitoral”, disse o Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha.

Destacou que  as eleições é um ato de soberania, pelo que é preciso que cada um cumpre o seu papel e a comunicação social não é menos importante neste processo, porque é  parte integrante do processo.

“E sem exagerar, o sucesso destas eleições depende, em parte, da atuação dos jornalistas, por ser veiculadores dos projetos que os partidos e candidatos vão apresentar ao eleitorado, permitindo-lhes a fazer a melhor escolha no ato de voto”, frisou.

Instado a falar da principal estratégia editorial do Jornal  Nô Pintcha nesse período eleitoral, disse que vai ser a mesma, porque além desse processo, o jornal sempre trabalhou na base da sua linha editorial, com informações pluralistas, dando voz à todos, em vários dimensões, por exemplo, desde economia,  Saúde, da educação e até ao cidadão comum.

Interrogado sobre como o Jornal Nô Pintcha vai lidar com as palavras de insultos que sempre são proferidas nos períodos da campanha eleitoral, o Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha informou que vai orientar aos seus jornalista para não noticiar tais dizeres, entrevistando no final do comício o líder do partido que proferir tais palavras, sobre o seu projeto para melhoria de condições da vida da população e se for candidato saber que tipo de magistratura vai exercer ao longo dos cincos anos e não ataques pessoais.

Em relação as dificuldades que os jornalistas enfrentam no terreno, disse que tem a ver com dependência de deslocação dos jornalistas dos candidatos e que esta dependência afeta diretamente a imparcialidade de cobertura eleitoral. Por isso, disse acreditar que o Governo vai criar as condições materiais e logísticas para que os órgãos de informação não dependessem das diretorias da campanha dos partidos ou dos candidatos para cobertura eleitoral.

O Diretor-geral do Jornal Nô Pintcha lamentou, por outro lado, a falta de açãos de formação para o reforço das capacidades profissionais do pessoal da imprensa, tal  como tem sido no passado
, sempre que o país vai  para as eleições.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) tornou pública,  sexta-feira(17) a lista definitiva dos candidatos admitidos às Eleições Presidenciais e Legislativas de 23 de Novembro de 2025.

O plenário do tribunal validou as candidaturas de 12 concorrentes às presidenciais, incluindo o atual Presidente, Umaro Sissoco Embaló, e outras figuras  como o ex-Presidente José Mário Vaz, Siga Batista, Fernando Dias da Costa e Baciro Djá.

Para as legislativas o STJ validou 13 partidos e uma coligação, tendo ficado de fora as coligações Plataforma Aliança Inclusiva(PAI-TERRA RANKA) e Aliança Patriótica Inclusiva(API Cabaz Garandi).

Uma fonte da CNE disse que o sorteio para o posicionamento dos candidatos e partidos nos Boletins de Voto será realizado brevemente.ANG/LPG/ÂC

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