Literatura/Escritor Manuel da Costa lança mais uma obra literária intitulada “Clemência de Pau-de-Sangui”
Bissau, 17 Out 25 (ANG) – O
escritor guineense Manuel da Costa vai lançar na próxima sexta-feira(24), a sua
nova obra literária, intitulada “Clemência de Pau-de-Sangui”, de 260 páginas.
“Penso que foi o ano em que
a sociedade guineense testemunhou triste cenário de destruição das matas nacionais, com abusivos cortes ilegais de
madeiras, originando assim a extinção de várias espécies, Pau de Sangue, por
exemplo, uma das árvores de extrema
importância, que oferece boa qualidade de madeira”, disse.
Manuel da Costa considera
que essa prática terá contribuído para as alterações climáticas no país, com
reflexo nas chuvas, aumento da temperatura e outras consequências.
Manuel da Costa já tem nove
obras literárias lançadas na banca, nomeadamente, “Lembrança, Os Caminhos da
Morte, Caço ao Fugitivo”.
“Para escrever a minha
última obra tive apoio de Observatório Guineense de Droga e Tóxico Dependência”, revelou da Costa
que diz que o sector da literatura na Guiné-Bissau está num bom caminho, uma
vez que os escritores guineenses, estão constantemente a trabalhar, lançando
diferentes obras no mercado.
Lamentou entretanto a falta de apoio aos escritores por parte de
sucessivos Governos.
“A maioria dos livros
lançados no país, se deve ao esforço do autor, ou de apoios singulares de empresas ou pessoas de boa
vontade, mas não do Governo”, disse.
Manuel da Costa criticou que
o Estado da Guiné-Bissau nunca promove eventos culturais para premiar escritores ou músicos, tal como acontece em alguns países.
“Os escritores os músicos merecem ser motivados com prémios,
para se sentiram honrados e dignificados pelos trabalhos feitos”, disse.
Sobre o poder de compra de
livros, o escritor o considera de fraco, e diz que é por isso que as produções de exemplares são reduzidas.
“Estou a trabalhar com o
grupo Amantes da Literatura, andamos de escolas à escolas, para partilhar com
os alunos o nosso conhecimento no setor da literatura, desde poesias à escrita, e
entendemos que é muito bom fazer
isso. Era suposto ser o Governo a ter esta iniciativa , através do Ministério
de Educação, mas não foi o caso,” disse
Manual da Costa.ANG/LLA/ÂC//SG

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