Guiné-Bissau
quer assumir-se como”plataforma” de acesso da China à CEDEAO
Bissau, 26 Out 15 (ANG) - O Secretário
de Estado do Plano e Integração Regional (SEPIR) disse sexta-feira que a Guiné-Bissau quer assumir-se
como “plataforma” de acesso das empresas chinesas e dos países de língua
portuguesa ao mercado de 300 milhões de pessoas da Comunidade Económica de
Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Degol Mendes que falava em
conferência de imprensa realizada em Macau disse que um dos objectivos do
Governo de Bissau é realizar um encontro empresarial no país em 2016 que junte
os países de língua portuguesa, a China e a CEDEAO.
O dirigente guineense revelou
ainda que uma delegação da província chinesa de Jiangsu visitará Guiné-Bissau
antes do final do corrente ano para identificar possíveis áreas de investimento
e cooperação.
A província chinesa de
Jiangsu tem uma área de 102 mil quilómetros quadrados e uma população de cerca
de 80 milhões de pessoas.
Jiangsu, junto a Xangai, é a quinta província
mais populosa da China. Tem uma zona costeira com mais de mil quilómetros e
possuiu o segundo PIB do país logo depois de Guangdong.
Degol Mendes participou na
20.ª Feira Internacional de Macau (MIF) à frente de uma delegação da Guiné-Bissau
e assegurou que todas as previsões apontam para um crescimento económico de seu
país em 2015 superior a 5 por cento
apesar da “crise política”.
Cerca de 56 empresas chinesas
operarem na Guiné-Bissau nos sectores da
agricultura, pescas e construção civil.
ANG/
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