quinta-feira, 6 de abril de 2017

Dia do genocídio de Ruanda


             SG da ONU lamenta morte de mais de 800  mil tutsis

Bissau, 06 Abr 17 (ANG) – O Secretário Geral das Nações Unidas afirmou que “prevenir o genocídio e outros crimes monstruosos é uma responsabilidade partilhada e um dever central” da organização que dirige. 

Na sua mensagem alusiva ao Dia Internacional de Reflexão sobre o Genocídio da Ruanda que sexta-feira se assinala, António Guterres acrescentou que “o mundo deve estar sempre  atento aos sinais de alerta de genocídio e agir rápida e antecipadamente contra a ameaça”.

“A única maneira de honrar verdadeiramente a memória daqueles que foram mortos no Ruanda é garantir que tais eventos nunca voltem a ocorrer”. Hoje também honramos aqueles que sobreviveram. Reconhecemos sua dor e coragem, e as lutas que continuam a enfrentar. A resiliência dos sobreviventes e a sua capacidade de reconciliação são uma inspiração para todos nós”, disse Guterres.

 Ainda, em jeito de  chamar a atenção ao mundo, o Secretário Geral das Nações Unidas afirmou que a  “história está cheia de capítulos trágicos de ódio, inacção e indiferença.Um ciclo, segundo as suas palavras,  que “levou à violência, encarceramento e campos de morte”.

“ Ainda hoje, as minorias e outros grupos sofrem ataques e exploração  por serem quem são”, retratou.

 Por fim, o Secretário Geral das Nações Unidas pediu ao mundo, que se aprenda com as “lições” do Ruanda e que haja um trabalho em conjunto, “para construir um futuro de dignidade, tolerância e direitos humanos para todos”.

No início da decada 90, a República de Ruanda viveu uma guerra civil que, em 1994,os Hutus viriam a assassinar mais de 800 mil indivíduos sendo a  maioria Tutsis,  Hutus moderados e  algumas minorias étnicas.
ANG/QC/SG

Sem comentários:

Enviar um comentário