SG da ONU lamenta morte de mais de 800 mil tutsis
Bissau, 06 Abr 17 (ANG)
– O Secretário Geral das Nações Unidas afirmou que “prevenir o genocídio e
outros crimes monstruosos é uma responsabilidade partilhada e um dever central”
da organização que dirige.
Na sua mensagem alusiva
ao Dia Internacional de Reflexão sobre o Genocídio da Ruanda que sexta-feira se
assinala, António Guterres acrescentou que “o mundo deve estar sempre atento aos sinais de alerta de genocídio e
agir rápida e antecipadamente contra a ameaça”.
“A única maneira de
honrar verdadeiramente a memória daqueles que foram mortos no Ruanda é garantir
que tais eventos nunca voltem a ocorrer”. Hoje também honramos aqueles que
sobreviveram. Reconhecemos sua dor e coragem, e as lutas que continuam a
enfrentar. A resiliência dos sobreviventes e a sua capacidade de reconciliação
são uma inspiração para todos nós”, disse Guterres.
Ainda, em jeito de chamar a atenção ao mundo, o Secretário Geral
das Nações Unidas afirmou que a
“história está cheia de capítulos trágicos de ódio, inacção e
indiferença.Um ciclo, segundo as suas palavras, que “levou à violência, encarceramento e
campos de morte”.
“ Ainda hoje, as
minorias e outros grupos sofrem ataques e exploração por serem quem são”, retratou.
Por fim, o Secretário Geral das Nações Unidas
pediu ao mundo, que se aprenda com as “lições” do Ruanda e que haja um trabalho
em conjunto, “para construir um futuro de dignidade, tolerância e direitos
humanos para todos”.
No início da decada 90,
a República de Ruanda viveu uma guerra civil que, em 1994,os Hutus viriam a
assassinar mais de 800 mil indivíduos sendo a
maioria Tutsis, Hutus moderados e
algumas minorias étnicas.
ANG/QC/SG
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