sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Forças Armada/EMGFA denuncia alegada tentativa de subversão da ordem constitucional no país

Bissau, 31 Out 25 ANG) – O Estado-Maior General das Forças Armadas(EMGFA), denunciou, hoje, uma  alegada tentativa de subversão da ordem constitucional, num momento em que o país se prepara para as eleições gerais, marcadas para o dia 23 de Novembro.

A denúncia foi feita durante uma conferência de imprensa, em Bissau, dirigida pelo Vice Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, Tenente-General Mamadu “Nkrumah” Turé, e contou com a presença de oficiais superiores e subalternos.

Nkrumah" Turé, afirmou que o general Daba Na Walna, antigo presidente do Tribunal Superior Militar, se encontra detido, desde quarta-feira à noite, "devido ao seu envolvimento no golpe".

Turé apresentou alegados factos que segundo disse confirmam o envolvimento de Daba Na Walna na tentativa de golpe.

"Fez uma requisição de armas, viaturas e coletes antibala. Disse que era para dar aos formandos na Escola Militar de Cumeré, afinal era para fazer golpe de Estado", declarou o vice-chefe das Forças Armadas guineenses.


Mamadu Turé lamentou a detenção dos oficiais, que recusaram a cumprir com as orientações e dos conselhos do Estado-Maior General.

“ O nosso Chefe de Estado-Maior General desde  sua tomada de posse jurou se subordinar ao poder político, respeitar a Constituição da República e demais leis em vigor no país, reorganizar as forças armadas, criar mínimas condições para formação dos jovens militares”, lembrou.

Acrescentou que o Chefe de Estado-Maior General cumpriu com essas promessas e mesmo assim ainda há camaradas que aceitam colaborar com políticos para subverter a ordem criando instabilidade e morte para os próprios militares

De acordo com o comunicado lido pelo  Chefe da Divisão Central de Recursos Humanos do EMGFA, Fernando Gomes da Silva, o episódio envolve alguns oficiais das Forças Armadas, cujas ações, segundo as autoridades militares, colocam em risco a paz e a estabilidade nacional, consideradas essenciais para o desenvolvimento socioeconómico e para a atração de investimento externo.

“O processo de inquérito para apurar os factos e identificar todos os envolvidos já está em curso. As Forças Armadas garantem que todos os responsáveis serão levados à justiça, e os que se encontram em fuga serão localizados e detidos”, salientou.

 Durante a conferência foram ainda exibidos fragmentos, ou seja, áudios dos trabalhos da comissão de inquérito, com o objetivo de demonstrar à comunidade nacional e internacional a veracidade dos factos denunciados.

As Forças de Defesa e Segurança afirmaram que não permitirão distúrbios nem desordens durante o processo eleitoral e que estarão “vigilantes e intransigentes” perante qualquer tentativa de pôr em causa as eleições.

Informou que o Comando Conjunto para o Asseguramento das Eleições Gerais, já constituído, é composto por mais de 15 mil efetivos das Forças Armadas, da Guarda Nacional, da Polícia de Ordem Pública e das Forças de Estabilização da CEDEAO.

A missão desse comando, de acordo com o comunicado, é garantir a segurança dos candidatos, coligações e partidos concorrentes em todo o território nacional, além de dissuadir “de forma severa e intolerável quaisquer ameaças verificadas antes, durante e depois do escrutínio”.

As Forças de Defesa alertaram ainda que não será tolerada qualquer tentativa de interferência ou manipulação de pessoas individuais ou colectiva, através de redes sociais ou outros meios de comunicação social que visem “desestabilizar ou desacreditar a liderança militar”.

No comunicado as Forças Armadas apelam à unidade e disciplina de todos os elementos das Forças Armadas e de Segurança, desde os generais até aos soldados, pedindo-lhes que permaneçam fiéis aos ideais da República e se abstenham de qualquer ato que possa comprometer a paz e a estabilidade que tanto o povo guineense deseja. ANG/LPG/ÂC//SG

Eleições Gerais 2025/Presidente interino da “CNE” apela não uso de linguagens que incita ódio ou violência durante  campanha eleitoral

Bissau, 31 Out 25 (ANG) – O Presidente Interino da Comissão Nacional de Eleição (CNE), apelou hoje a sociedade guineense e as forças politicas do país e assim como aos candidatos às eleições de Novembro para não usarem   linguagens de incitamento ao ódio ou práticas  de violência, durante a campanha eleitoral que se inicia sábado, em todo o território nacional.

Npabi Cabi fez esse apelo em mensagem difundida esta sexta-feira, alusiva a abertura da campanha eleitoral.

Convida aos interessados no processo, a reforçarem a cultura de tolerância, de sâ convivência entre os guineenses, e de respeitarem  os princípios de ética e deontologia eleitoral.

“Peço-vos para se empenharem e contribuir para que a campanha eleitoral seja coroada de êxitos, num clima e ambiente de concórdia nacional”, referiu.

Segundo aquele responsável, o povo guineense delega o seu poder em cidadãos que o representa na tomada de decisões, interpretando a sua vontade e respondendo as suas aspirações.

“Por isso, de forma incontornável, os Partidos, Coligações de Partidos, Candidatos à Presidência da República e cidadãos em geral, estamos todos convocados para dar brilho à esse debate de ideias”, declarou Npabi Cabi.

Acrescenta  que o exercício de direitos políticos determina  que todos os atores devem respeitar e fazer respeitar os princípios e valores das democracias modernas, o pluralismo e o código da conduta eleitoral, enquanto pedra angular para a afirmação ativa, na construção do futuro coletivo sólido e resiliente.

“A missão que nos é aferida durante os próximos 21 dias e não só, deve estar revestidas de valores éticos-morais, que balizam as nossas condutas, na estrita observância da Constituição da República, Legislação Eleitoral, e demais leis complementares e código de conduta eleitoral”, disse.

Apelou , por outro lado, às Forças de Ordem Pública para que preservem o dever de imparcialidade ou seja a igualdade de tratamento, isenção e neutralidade, perante as forças políticas e candidatos concorrentes dos pleitos eleitorais.

No que tange ao órgãos de comunicação social, destacou que devem vincular-se ao dever de tratamento jornalístico, não discriminatório ou tendencioso, devendo para tal valer pelo o princípio e valores da deontologia profissional.ANG/LLA/ÂC//SG


Campanha eleitoral/Ministro das Telecomunicações pede a ARN para garantir acessibilidade de comunicação em todo o território nacional

Bissau, 31 out 25(ANG) – O ministro das Telecomunicações e Economia Digital, pediu a  Autoridade Reguladora Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação(ARN-TIC), para garantir acessibilidade de redes de comunicação em todo o território nacional durante o período da campanha eleitoral, que se inicia no sábado(01).

“Estou aqui hoje, para se inteirar do funcionamento da ARN-TIC e sobretudo transmitir a mensagem do Presidente da República para vossa instituição no que concerne o papel que devem jogar no processo tão importante para a vida do país que é as eleições de 23 de Novembro”, disse Júlio Baldé  na visita que efetuou hoje à ARN-TIC.

O governante acrescentou  que as próximas eleições vão determinar o futuro do país, nos próximos quatro e cinco anos, frisando que durante o período crítico da campanha eleitoral, a responsabilidade não cabe apenas ao Ministério do Interior em termos de garantia de segurança das pessoas, partidos e candidatos.

Júlio Baldé salientou que a ARN-TIC tem igualmente grande responsabilidade em termos de garantia de tudo o que toca com a comunicação, desde a capital Bissau até Madina Boé, de Varela às Ilhas Bijagós entre outras localidades.

“Então, a responsabilidade é enorme e a ARN-TIC deve estar à altura de cumpri-la, de acordo com as recomendações que o  Presidente da República me pediu para vos transmitir”, disse.

O ministro das Telecomunicações pediu aos responsáveis da ARN-TIC para redobrarem esforços para que durante o período da campanha eleitoral não haja falhas graves em termos de comunicações, em todo o território nacional. ANG/ÂC//SG

Costa do Marfim/BAD disponibiliza seis milhões de dólares para gestão de riscos de desastres em África no período 2025/2026

Bissau, 31 Out 25 (ANG) – O Conselho de Administração do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou na quarta-feira, em Abidjan, uma alocação excepcional de seis milhões de dólares americanos para apoiar a Iniciativa Africana de Capacidade de Gestão de Riscos (ARC, na sigla em inglês) em suas atividades de capacitação e financiamento de riscos de desastres no continente para o período de 2025-2026.

Este financiamento, proveniente do Programa Africano de Financiamento para o Risco de Desastres (ADRiFi), permitirá que a ARC continue a prestar seus serviços essenciais de apoio técnico e institucional aos países membros regionais do Banco.

Segundo o AfDB, o primeiro componente do projeto se concentrará no fortalecimento da expertise técnica e das capacidades institucionais das autoridades públicas nacionais para uma melhor gestão do risco de desastres. Isso incluirá o aprimoramento das estruturas de avaliação de riscos, a consolidação dos sistemas de alerta precoce e a capacitação dos tomadores de decisão com as habilidades necessárias para a implementação eficaz de políticas de prevenção.

O segundo componente visa ajudar os países africanos a passar de uma abordagem reativa para uma abordagem proativa em relação aos desastres naturais, fortalecendo o planejamento de emergência, a alocação de recursos e os mecanismos institucionais de resposta.

Por meio deste projeto, a ARC também pretende aumentar a participação de seus Estados-membros em seu fundo soberano de risco, propondo novos produtos de seguro climático e intensificando seu engajamento com os governos para apoiar a campanha pela ratificação de seu tratado fundador.

As atividades de implementação abrangerão todos os Estados-membros da ARC, com atenção especial às regiões mais expostas a secas, inundações, ciclones tropicais e epidemias.

Os beneficiários diretos incluem formuladores de políticas, especialistas técnicos e funcionários do governo, que receberão assistência na quantificação de riscos, planejamento de emergência, financiamento de desastres e inclusão de mulheres em estratégias de resiliência.

Criada em 2012 como uma agência especializada da União Africana, a Capacidade Africana de Gestão de Riscos (African Risk Capacity) fornece aos Estados-membros ferramentas de modelagem de riscos, planejamento de emergências e financiamento soberano para desastres. Desde a sua criação, já desembolsou mais de US$ 230 milhões para 14 países africanos, protegendo milhões de pessoas vulneráveis ​​por meio de mecanismos de financiamento rápidos e previsíveis.ANG/Faapa

Ucrânia/Europol identifica mais de 650 mercenários russos acusados de crimes de guerra

Bissau, 31 Out 25 (ANG) - A Europol identificou hoje cerca de 654 alegados combatentes das companhias militares privadas russas Wagner e Redut acusados de crimes de guerra, incluindo execuções de civis e violência sexual durante a invasão russa da Ucrânia.

operação, levada a cabo pelas polícias moldava e ucraniana com o apoio da Equipa Central de Crimes Internacionais da Europol, permitiu reconstruir parte das redes de recrutamento e de comando dos dois grupos, que também estiveram presentes noutros conflitos, como o da República Democrática do Congo.

 Os suspeitos incluem cidadãos da Ucrânia, Moldávia, Cazaquistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Turquemenistão, Azerbaijão, Arménia e Bósnia-Herzegovina, indicou ainda a agência europeia.

Uma das empresas militares, o grupo Wagner ficou totalmente sob o controlo do Governo russo após a morte do seu líder, Evgeny Prigozhin em 2023.

O grupo foi desmantelado depois de Prighozin ter liderado em junho de 2023 uma revolta em que reuniu os seus mercenários com o objetivo de marchar até Moscovo.

Embora tenha sido desmantelado, no continente africano o grupo foi substituído pelo chamado 'Africa Corps', mantendo as suas tropas e respondendo diretamente ao Kremlin.

Na Ucrânia, os mercenários foram acusados por diversas vezes de crimes de guerra.

Já o Redut é outro grupo de mercenários que recruta sobretudo ex-militares russos para as suas fileiras e faz parte das organizações militares alvos de sanções por parte da União Europeia.ANG/Lusa

 

França/Anunciada ajuda de mais de 1,5 bilhões de Euros às populações afectadas pela guerra no leste da RDC

Bissau, 31 Out 25 (ANG) - O Presidente francês anunciou ,quinta-feira, no final do dia uma ajuda internacional de mais de 1,5 mil milhões de Euros e a abertura de corredores humanitários para encaminhar a ajuda aos civis bloqueados no meio do conflito no leste da RDC.

Este anúncio foi feito em Paris, no final de uma conferência internacional sobre os Grandes Lagos organizada pela França e o Togo, país mediador, que contou com a presença de 60 países e organizações, mas sem os M23, parte directamente envolvida no conflito.

"Tenho o orgulho de anunciar que mobilizaram colectivamente mais de 1,5 bilhões de Euros de assistência para as populações mais vulneráveis", foi deste modo que Emmanuel Macron anunciou esta ajuda às populações afectadas pelo conflito vigente no leste da RDC, mencionando nomeadamente o envio de medicamentos e alimentos.

O plano de resposta humanitária das Nações Unidas, avaliado em 2,5 mil milhões de Euros, tinha sido até então financiado apenas em 16% do seu valor.

Ainda antes deste anúncio, a ONU tinha tecido advertências sobre o agravamento da insegurança alimentar na RDC, com 26 milhões de pessoas em risco severo até o começo do ano que vem, na sua maioria nas províncias do norte e sul Kivu, as zonas em conflito, sendo que ainda de acordo com as Nações Unidas, quase 4 milhões de pessoas estão neste momento em situação de "urgência alimentar".

A agravar este cenário, "as rotas humanitárias são por vezes controladas e os recursos desviados", denunciou Faure Gnassingbé, Presidente do Togo, país mediador da União Africana para os Grandes Lagos.

Durante o encerramento da conferência internacional de ontem, o Presidente francês ainda anunciou a reabertura do aeroporto de Goma para voos humanitários "nas próximas semanas" e corredores humanitários seguros para o encaminhamento da ajuda.

Uma notícia acolhida com cepticismo pelo chefe da diplomacia ruandesa, Olivier Nduhungirehe, que não deixou de sublinhar que os M23 não foram convidados para a conferência, apesar de serem uma das partes interessadas.

"Paris não pode reabrir um aeroporto, uma vez que os primeiros envolvidos não estãona conferência, disse o governante do Ruanda, país acusado por Kinshasa e pela ONU de apoiar os rebeldes M23 que controlam o norte e o sul Kivu.ANG/RFI

 

Turquia/Tribunal  condena a perpétua oito responsáveis por incêndio em hotel

Bissau, 31 Out 25 (ANG) - Um tribunal turco condenou hoje oito pessoas a prisão perpétua pela responsabilidade no incêndio num hotel de montanha que causou a morte a 78 pessoas, 36 delas crianças, em janeiro deste ano.

A decisão coube ao tribunal de Bolu, no norte da Turquia.

Segundo relataram os meios de comunicação turcos presentes no julgamento, entre os condenados estão o proprietário e o diretor do estabelecimento, cuja investigação feita revelou numerosas falhas no cumprimento das normas de segurança, 

Um vice-presidente da câmara municipal de Bolu e o comandante dos bombeiros da cidade foram também condenados a prisão perpétua. O tribunal deverá pormenorizar as penas posteriormente.

No total, 32 pessoas foram julgadas, incluindo 20 em prisão preventiva, num processo acompanhado por familiares das vítimas, que exibiram as fotografias dos seus entes queridos à porta de um pavilhão desportivo requisitado para acolher as audiências.

A investigação revelou que o alarme de incêndio do Grand Kartal, um hotel de luxo na estância de esqui de Kartalkaya, não funcionou na noite da tragédia e que algumas das instalações de gás não cumpriam as normas de segurança.

"Tínhamos inspeções regulares", defendeu-se durante o julgamento o proprietário do Grand Kartal, Halit Ergül, condenado a prisão perpétua, que atribuiu a responsabilidade ao fornecedor de gás.

"Nem sequer autorizava fogo-de-artifício à frente do hotel durante os casamentos para evitar que as aves morressem", afirmou perante os juízes, segundo a agência de notícias privada DHA.

Sobreviventes e familiares das vítimas prestaram depoimento, muitos em lágrimas, relatando o incêndio que começou num restaurante do hotel pouco antes das 03:30 locais da madrugada de 21 de janeiro.

"Vou ao cemitério todas as manhãs. Nenhum psicólogo consegue aliviar uma dor destas", declarou terça-feira, em tribunal, Hilmi Altin, que perdeu a mulher e a filha de nove anos nessa noite, segundo relatos divulgados por vários meios de comunicação.

Famílias inteiras morreram no incêndio, cuja fachada carbonizada ocupou as primeiras páginas da imprensa internacional. 

Outras 137 pessoas ficaram feridas.

O balanço particularmente pesado, com 78 mortos, entre os quais cerca de 30 crianças, provocou grande comoção e revolta pública, alimentada por acusações de negligência.ANG/RFI

    Austrália/Acordo inédito marca reconhecimento dos povos indígenas

Bissau, 31 Out 25 (ANG) – O estado australiano de Victoria aprovou na quinta-feira à noite um acordo com os povos indígenas, que marca um reconhecimento há muito negado aos seus primeiros habitantes, que passarão a ter representação no âmbito estadual.

O acordo prevê, nomeadamente, a criação de uma assembleia consultiva de representantes indígenas eleitos no estado de Victoria e a formação de um órgão consultivo encarregado de eliminar as desigualdades em matéria de saúde. Apoia igualmente um processo destinado a tratar as questões relacionadas com o passado doloroso destes povos.

A medida "faz história", saudou a líder indígena Jill Gallagher, que trabalhou vários anos na sua elaboração.

Aplausos e aclamações ecoaram no Parlamento de Victoria quando o acordo foi aprovado, na madrugada de quinta para sexta-feira, com muitos presentes a chorarem de emoção.

Gerações de indígenas australianos tentaram, sem sucesso, celebrar acordos semelhantes com o governo federal do país. Em 2023, os australianos votaram massivamente "não" num referendo nacional que visava reconhecer os povos indígenas na Constituição.

Este acordo sem precedentes marca o reconhecimento da soberania dos povos indígenas australianos sobre o território antes da chegada dos colonos europeus em 1788 a Nova Gales do Sul, para fazerem da Austrália uma colónia prisional britânica.

Na época, cerca de um milhão de indígenas habitavam o território. Hoje, representam apenas 3,8% dos 26 milhões de australianos.

Esta população vive, em média, oito anos a menos do que os outros australianos e está super representada entre as pessoas presas e mortas sob custódia policial.

A primeira-ministra de Victoria, Jacinta Allan, afirmou que o novo acordo redefinirá as relações entre os indígenas australianos e o governo estadual.

"O acordo dá às comunidades indígenas o poder de moldar as políticas e os serviços que afectam as suas vidas", afirmou.

A chegada de 11 navios britânicos para estabelecer uma colónia penal em Sydney Cove em 1788 marcou o início de uma longa opressão dos povos indígenas, estabelecidos no território há mais de 60.000 anos.

Uma investigação governamental realizada em Victoria concluiu este ano que os colonos cometeram um genocídio contra os primeiros habitantes do território.

Os massacres, as doenças, a violência sexual, o rapto de crianças e as políticas de assimilação levaram à "quase completa destruição" dos povos indígenas neste estado, de acordo com a investigação.

ANG/Inforpress/Lusa

 

Regiões/Governadora de Gabu apela utilização de linguagem de paz durante Campanha Eleitoral para  eleições gerais de Novembro

Gabu, 31 Out 25 (ANG) - A governadora da região de Gabu, fez, quinta-feira, um apelo para a utilização de  uma linguagem de paz e tranquilidade durante a Campanha Eleitoral para as eleições gerais de 23 de Novembro, que se inicia no sábado.

De acordo com o correspondente da ANG para a  Região de Gabu, Elisa Maria Pinto fez o apelo no âmbito da reunião que teve com os partidos políticos, elementos da Comissão Regional de Eleições e jornalistas das Rádios Comunitárias daquela Região.

“Na realidade existe a situação de vulnerabilidade por parte das populações, por isso é necessário ter o sentido de responsabilidade e deixar de lado os discursos de ódios e mensagens incendiárias”, disse a governante.

Em nome das Rádios Comunitárias, o jornalista decano  Samba Só elogiou a iniciativa e garantiu que vão fazer os seus trabalhos com base nas regras  deontológica do jornalista, de modo à marcar a diferença no sentido positivo.

Por sua vez, o Presidente da Comissão Regional de Eleições de Gabu, Iana Joaquim Subana, pediu que cada partido faça o seu trabalho na base da lei.

O Porta-voz dos partidos políticos  Malam Suané garantiu que vão utilizar uma linguagem de paz e que vão fazer igualmente uma seleção das intervenções nas rádios , em todos os seus atos políticos.ANG/SS/AALS/ÂC//SG

 

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Eleições gerais/Coligações PAI-Terra Ranka e API-Cabaz Garandi e o candidato às presidenciais José Mário Vaz alinham estratégia para escrutínio de Novembro

Bissau, 30 Out 25(ANG) – Os líderes das coligações Plataforma Aliança Inclusiva-Terra Ranka(PAI-Terra Ranka), Aliança Patriótica Inclusiva(API- Cabaz Garandi), e o ex- Presidente da República e candidato às eleições presidenciais, José Mário Vaz se reuniram hoje na sede do PAIGC em busca de uma  estratégia para o escrutínio de 23 de Novembro do ano em curso.

Em declarações à imprensa no final do encontro, o ex- Presidente da República e candidato às eleições presidenciais, José Mário Vaz, agradeceu a “recepção calorosa” de que beneficiou à chegada à sede do PAIGC.

“Somos o grupo de pessoas e políticos que vivem a Guiné-Bissau e que gostam da terra, o seu povo e que quer dias melhores para o país. O que nos trouxe hoje aqui é, fundamentalmente, discutir aspetos ligados a nossa terra e dos problemas que afetam o povo”, disse José Mário Vaz

Afirmou que seria importante que quando se vai para eleições não haja situações complicadas semelhantes às que se vive atualmente no país, e sobre as quais ninguém sabe as suas consequências.

 “Nós, enquanto guineenses que gostam desta terra e do povo, vamos fazer todo o possível e num clima de entendimento, paz e tranquilidade para encontrar uma solução que vai servir, de facto, o país e povo”, disse.

Mário Vaz disse que as próximas eleições devem ser livres, justas, transparentes e inclusivas, acrescentando que, quando se exclui alguns candidatos e coligações é complicada atingir esse objetivo.

“Existem partidos mutilados logo à primeira e que não podem concorrer em determinados Círculos, o que não é bom para o país e para o povo”, lamentou José Mário Vaz.

O candidato às presidenciais apoiado pela excluída Coligação API Cabaz Garandi, Fernando Dias disse que o encontro se realizou no âmbito dos contatos para se encontrar saídas possíveis para contornar as exclusões da PAI-Terra Ranka e do seu candidato presidencial às eleições gerais de 23 de Novembro.

“Todos nós fizemos esforços para que a PAI-Terra Ranka e o seu líder pudessem participar nas próximas eleições, mas , infelizmente, não é possível. Contudo, não desistimos e continuamos a exigir a sua participação nas eleições”, frisou.

Fernando Dias disse que têm feitos contatos junto dos organizadores do processo para ver a possibilidade de reconsiderar as suas posições, porque em eleições justas e transparentes deve haver inclusão.

“Caso os organizadores mantiverem a posição de excluir a PAI-Terra Ranka, devemos adoptar uma segunda saída”, disse Fernando Dias.

O político afirmou que as cenas mais tristes que existem é que, nos dias passados ocorreram detenções de algumas figuras das Forças Armadas, e diz que, se no decurso do processo eleitoral está a acontecer isso, é porque não existe vontade para que haja eleições justas, livres e transparentes.

“Se as pessoas de fardas estão a ser detidas é porque qualquer dia vai chegar em nós, os políticos civis. Por isso pedimos a Comunidade Internacional para acionar mecanismos para se evitar que se chegue a essa situação”.

Fernando Dias frisou que o silêncio da Comunidade Internacional em relação à várias situações que ocorrem no país, está a prejudicar muito o povo guineense e o país em geral. ANG/ÂC//SG

 

Comunicação Social/Secretário-geral da ANP considera assinatura do “Código de Conduta para cobertura eleitoral” de “ pacto com a verdade social” no seio da classe

Bissau, 30 Out 25 (ANG) – O Secretário-geral (SG) da Assembleia Nacional Popular (ANP) considerou hoje que a assinatura do Código de Conduta  de jornalista para cobertura eleitoral e do Termo   de Compromisso representam um “pacto com a verdade e compromisso coletivo social, no seio da classe”.

Tomás Gomes Barbosa discursava ao presidir a cerimónia de assinatura destes dois instrumentos orientadores de jornalistas, propostos pelo Conselho Nacional de Comunicação Social(CNCS), para a cobertura da campanha eleitoral que no sábado se inicia.

Destacou que a sociedade guineense vive um tempo muito difícil, em que a informação é algo importante que circula com uma velocidade inédita.

“É imperativo que os profissionais da imprensa estejam munidos de princípios éticos sólidos, de compromissos com a verdade e respeito pelos direitos dos cidadãos”, disse Tomás Barbosa.

Acrescentou que  o  código assinado estabelece diretrizes claro, para garantir que a cobertura das eleições gerais agendadas para o dia 23 de Novembro, seja feita com o rigor, livre, e o respeito pelos princípios democráticos.

Para o Presidente interino do Conselho Nacional da Comunicação Social (CNCS) Domingos Meta Camará, a Guiné-Bissau é um Estado onde impera os valores do pluralismo democrático, em que a mídia ocupa um lugar cimeiro, como  principal veículo da liberdade de imprensa e de expressão.

Camará destacou que , mais uma vez, a comunicação social guineense é chamada a prestar o seu  contributo, no âmbito da realização das eleições presidenciais e legislativas, marcadas para o próximo dia 23 de Novembro do presente ano.

“A transversalidade da comunicação social faz com que o seu contributo a sociedade influencie o Estado e o espirito dos cidadãos, e consequentemente o relacionamento entre todos, em qualquer ponto do país, da cidade e campo”, disse Meta Camara.

O referido “Código de Conduta Eleitoral e o Termo de Compromisso” para a cobertura das próximas eleições gerais, marcadas para o dia 23 de Novembro, foram  assinados pelo Conselho Nacional da Comunicação Social (CNCS), a Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social (AMPROCS),  o Fórum dos Órgãos da Comunicação Social Privados da Guiné-Bissau (FOCSP/G-B), as Redes Nacionais das Rádios e Televisão Comunitárias (RENARC), o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJTECS), o Sindicato Nacional dos Órgãos Públicos da Comunicação Social (SIMPOPUCS), e demais órgãos
da comunicação social, públicos e privados, através dos seus respetivos diretores-gerais ou elementos desses órgãos indigitados para o efeito. ANG/LLA/ÂC//SG        

Política/PR garante medidas necessárias para que a campanha eleitoral decorra em “paz, segurança e estabilidade

Bissau, 30 Out 25(ANG) - O Presidente da República e candidato à sua sucessão, Umaro Sissoco Embaló, disse que o Governo tomou todas as medidas necessárias para que a campanha eleitoral para as eleições gerais de 23 de Novembro possam decorrer em “paz, segurança e estabilidade”.

O chefe de Estado respondia à imprensa sobre medidas de segurança a implementar durante a campanha eleitoral que inicia, sábado, à saída de uma reunião do Conselho de Ministros.

“Não haverá desordem neste país. Cada ato terá a resposta adequada. Escrevam isso. Sou resultado da urna e da urna sairei", disse, ao responder à pergunta de um jornalista sobre as medidas de segurança no período da campanha eleitoral.

Umaro Sissoco Embaló disse desejar que cada candidato apresentasse melhor projeto ao eleitorado, para merecer a confiança do povo.

A campanha eleitoral para as VIII eleições legislativas e VII presidenciais na história democrática da Guiné-Bissau inicia no sábado(01) em todo o território nacional para terminar no dia 21 de Novembro. ANG/CFM

 

Sociedade/Estudantes manifestam-se em frente a Embaixada de Portugal contra “indeferimentos” de vistos para Portugal

Bissau, 30 Out 25 (ANG) - Os estudantes guineenses candidatos à bolsa de estudo em Portugal, protestaram  hoje em frente a Embaixada Lusa, em Bissau, contra  “indeferimentos” de pedidos de vistos de entrada à Portugal.

O porta-voz do grupo de estudantes, Malam Sambú, disse que a Embaixada lusa em Bissau tem estado a indeferir os pedidos de vistos mesmo que os requerentes tenham toda a documentação exigida para o efeito.

 “Não é normal a forma como os estudantes estão a ser tratados no país. Posso afirmar que a nossa situação é incomparável com as de estudantes de outros países do mundo”, lamentou Sambú.

Acrescentou  que, face a essa situação foram feitas diligências  junto do Presidente da República, do Primeiro-ministro e do ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades mas que nada surtiu efeito.

“Os governantes não demonstram preocupações em relação a nossa situação. Se calhar é menos importante do ponto de vista deles. Mas, mesmo assim, não vamos desistir das nossos marchas pacíficas como forma de exigir os nossos direitos”, disse Sambú.

A marcha foi dispersas pelas forças policiais com o recurso a disparos de gás lacrimogénio. ANG/AALS/ÂC//SG

Saúde/Três médicos guineenses eleitos “Fellows do Colégio de Médicos da África Ocidental”

Bissau, 30 Out 25(ANG) - A Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau (OM-GB) felicitou   os três  médicos especialistas guineenses que acabam de ser eleitos “Fellows do Colégio de Médicos da África Ocidental” (West African College of Physicians – WACP).

Segundo uma nota do Departamento de Comunicação da OM-GB, A que a ANG teve acesso,  os novos membros são, Elísio Pedro Indi, Bastonário da OM-GB e especialista em Pediatria,  Cadi Seidi, especialista em Pediatria, Luísa Oliveira Sanca Nhaga, Responsável Financeiro da OM-GB, especialista em Cardiologia.

“A eleição destes três profissionais marca um momento histórico para a medicina guineense, uma vez que é a primeira vez que médicos de países lusófonos da África Ocidental, nomeadamente da Guiné-Bissau e Cabo Verde, participam ativamente como fellows no encontro científico anual do WACP — o 49º Annual General and Scientific Meeting (AGSM), realizado de 27 a 29 de Outubro de 2025, em Dacar, Senegal, sob o tema “Towards Sustainable Health: Strategies to Combat NCDs and Achieve the SDGs 2030 in West Africa”frisou o documento.

De acordo com a nota, a entrada dos três médicos guineenses no Colégio representa um passo decisivo na integração regional do setor da saúde, e reforça o papel da Guiné-Bissau nas discussões científicas e estratégicas sobre as políticas sanitárias da sub-região.

A Fellowship do WACP é uma distinção de elevado prestígio, atribuída a profissionais que demonstram excelência técnica, mérito científico e compromisso com o desenvolvimento dos sistemas de saúde africanos.

Segundo a OM-GB, esta conquista “deve servir de inspiração para todos os médicos e jovens profissionais de saúde da Guiné-Bissau”, mostrando que a formação contínua, o empenho e a dedicação à melhoria dos cuidados de saúde podem abrir portas ao reconhecimento internacional e à cooperação científica entre países africanos.

Com esta nomeação, segundo a OM-GB, a Guiné-Bissau passa a ter representantes diretos no seio de uma das mais influentes instituições médicas da África Ocidental, reforçando o papel do país no debate e planeamento das grandes questões de saúde pública que afetam as populações da região.ANG/JD/ÂC//SG    

 

 

Desporto-futebol/ Aureliano Lopes Martins é a grande novidade na lista de pré-convocados da selecção nacional (Djurtus)  para amistoso com Angola 

Bissau, 30 Out 25(ANG) - O jovem guarda-redes, Aureliano Lopes Martins é a grande novidade dos jogadores pré-convocados pelo Selecionador Nacional de Futebol, Emiliano Té para o jogo amistoso entre a Guiné-Bissau e a Angola agendado para  Novembro próximo na capital angolana. 

Lopes Martins, que joga em Le Mée Sport da França, foi um dos jogadores em destaque da Seleção de Futebol sub-17 da Guiné-Bissau, no Torneio da União das Federações Oeste Africana (UFOA), zona A, que decorreu, recentemente, no Mali. ,recentemente, mereceu a confiança da equipa técnica nacional

Para além de Aureliano Martins, que foi determinante para que a Guiné-Bissau conseguisse obter o terceiro lugar no Torneio UFOA, outros destaques recaem sobre  Leo Mendes, Elydjah Mendyh e Flàvio Silva. 

Na lista dos 35 jogadores pré-convocados anunciados, quarta-feira,  na pagina oficial do Facebook da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), assinala-se  o regresso de vários futebolistas na lista, com destaque para o capitão da Seleção Nacional, Mama Baldé. 

Além de Baldé, que falhou os últimos dois jogos da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo 2026 devido a problemas físicos, e ainda h+a a assinalar o  regresso de Zidane Banjaqui, Mamadi Camará, Carlos Mané, Adramane Cassamá e Iano Imbeni. 

Em relação aos jogadores que atuam no Campeonato Nacional, que ainda não arrancou, o guarda-redes do Sport Bissau e Benfica, Ricardinho Té “Oblack”é o único convocado.

Após falhar a quinta qualificação consecutiva para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN’2025) e o Campeonato do Mundo 2026, a Seleção Nacional recorre aos  jogos amistosos para detectar novos reforços para os Djurtos, que atuam em campeonatos europeus.

Os Djurtus  vão jogar no dia 18 de Novembro, em Luanda, com a sua congénere angolana. As duas seleções com ligações históricas não vão puder marcar presença na fase final do Mundial 2026, a realizar-se nos EUA, Canadá e Mexico. Mas Angola estará presente na Taça das Nações Africanas, a decorrer em Marrocos em 2025.

Lista dos 35 pré-convocados:

Guarda-Redes: Manuel Baldé, Fernando Embadjé, Leo Mendes, Ricardinho Té “Oblack”, e Aureliano Lopes Martins;

Defesas: Jefferson Encada, Opa Sangante, Sori Mané, Nanu, Fali Candé, Adramane Cassamá, Victor Rofino, Iano Imbeni, Gilberto Batista e Elydjah Mendyh;

Médios: Bura, Carlos Mané, Renato Nhaga, Mamadi Camará, Panutche Camará, Dalcio Gomes, Nito Gomes, Edson Silva, Ronaldo Vieira e Zidane Banjaqui;

Avançados: Marculino Ninte, Flàvio Silva, Mama Baldé, Álvaro Djaló, Mauro Teixeira, Tamble Folgado, Franculino Djú, Marciano Sanca Tchami, Beto e Elves Baldé.ANG/O Democrata

Educação-Saúde/Frente Social pede explicações ao Primeiro-ministro sobre atraso no pagamento de salários em dívida objeto de reivindicação

Bissau,30 Out 25(ANG) - A Frente Social, plataforma que reúne os sindicatos da Educação e da Saúde, pede ao Primeiro-ministro, Braima Camará, uma explicação  sobre a demora no pagamento dos salários devidos aos professores e técnicos de saúde, prometido , segundo os sindicatos,  pelo Governo desde o dia 1 do corrente  mês.

O pedido foi feito por Dêncio Florentino Ié, em declarações, quarta-feira, à Rádio Jovem, na qualidade de porta-voz da Frente Social.

O primeiro-ministro prometeu resolver a situação no início do mês, mas até agora não há sinais de cumprimento. O que esperamos é ação, não falácias”, declarou Dêncio Florentino Ié.

A exigência da Frente Social surge na sequência de três dias de greve em curso nas escolas públicas e centros de saúde do país.

Em relação as declarações de Braima Camará, segundo as quais a demora no pagamento dos salários em dívida se deve à falta de dados fornecidos pelos sindicatos, Dêncio Florentino Ié, refutou categoricamente essa justificação, afirmando que todas as informações necessárias foram devidamente entregues às autoridades competentes.

“Os sindicatos já cumpriram com a sua parte. Não há falta de dados, há falta de vontade política para resolver o problema”, defendeu o sindicalista.

No  sábado passado, Braima Camará garantiu que o problema dos salários em atraso seria resolvido brevemente, e os  grevistas cumprem esta quinta-feira o quarto dia de paralisação.

Braima Camará pediu à calma e ao bom senso perante as reivindicações dos professores e pessoal da saúde pública.

À saída, quarta-feira, da reunião do Comité de Pilotagem do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) 2025-2036, o chefe do Governo reafirmou o compromisso de regularizar as situações pendentes com os profissionais em greve.

“O Governo mantém a sua boa-fé e o compromisso de resolver o problema dos salários e outras pendências, mas há procedimentos que dependem de informações que ainda não nos chegaram”, afirmou Braima Camará.

Relativamente ao Plano Nacional de Desenvolvimento 2025-2036, o primeiro-ministro explicou que o documento traduz a estratégia e a visão macroeconómica do país a curto e longo prazo, adiantando que será brevemente submetido ao Conselho de Ministros para aprovação. ANG/Rádio Jovem