Inglaterra/ Vinte e seis países reunidos em Londres para debater sobre
futuro das ajudas à Ucrânia
Bissau, 24 Out 25 (ANG) - Os aliados da Ucrânia reúnem-se
em Londres esta sexta-feira 24 de Outubro sob a liderança do primeiro-ministro
britânico Keir Starmer e do presidente francês Emmanuel Macron. Objectivo,
debater sobre o reforço militar a Kiev e o uso de activos russos congelados no
financiamento da defesa ucraniana.
A “Coligação
dos Voluntários”, composta
por 26 países principalmente europeus, reúne-se em Londres com a presença do
presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, num momento em que Kiev enfrenta um
aumento dos ataques russos contra infra-estruturas energéticas.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer quer pedir aos
parceiros que se “coloque a Ucrânia na posição mais forte
possível à medida que o inverno se aproxima”. O chefe do
governo britânico, que co-preside a coligação com o presidente francês Emmanuel
Macron, planeia pedir um reforço das entregas de mísseis de longo alcance.
A Ucrânia produz armamento próprio, como os mísseis Flamingo e
Neptune, e recebe dos aliados europeus sistemas de Scalp e Storm Shadow, ainda
que em volumes limitados.
Por seu lado, a Alemanha recusou o envio dos mísseis Taurus,
enquanto Washington mantém a decisão de não fornecer mísseis de cruzeiro
Tomahawks, medida que Moscovo consideraria uma “nova escalada”.
No plano financeiro, Londres propõe concluir o trabalho sobre a
utilização dos activos russos congelados cerca de 210 mil milhões de euros para
financiar a defesa ucraniana. “Devemos
garantir que a Ucrânia resista e prevaleça. O custo da inacção seria
incomparavelmente maior”,
declarou Keir Starmer em Londres
A Comissão Europeia estuda a possibilidade de um empréstimo de
140 mil milhões de euros com base nesses fundos, opção que Paris qualifica
como “a mais
promissora”.
Entretanto, os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra as
empresas russas Rosneft e Lukoil, proibindo qualquer transacção de empresas
americanas com os dois grupos petrolíferos. A Rússia reagiu, classificando as
medidas como “contraprodutivas”.ANG/RFI

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