terça-feira, 28 de outubro de 2025

   Saúde-educação/Segundo dia de paralisação decretada pela Frente Social

Bissau, 28 Out 25 (ANG) – O Porta-voz da Frente Social, entidade que congrega quatro  sindicatos ligados aos setores da Educação, e da Saúde Pública, disse hoje que os dois dias de paralisação produziram muitos efeitos em termos de paralisação.

Dencio Florentino Ié disse, em entrevista a ANG disse que no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) está  a funcionar apenas  o serviço mínimo, e diz que, por respeito à lei, alguns técnicos de saúde devem assegurar o mínimo de atendimento dos pacientes.

Segundo o sindicalista, a greve termina na próxima sexta-feira, e se tudo continuar tal como está, ou seja se não houver a satisfação das reivindicações,  a Frente-Social vai entregar novo  pré-aviso para uma paralisação mais prolongada.

Em reação à greve de cinco dias, decretada pela Frente-Social, o Diretor do maior centro hospitalar do país, o Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) Vito José Henrique Mendes Pereira contraria as afirmações de Dencio Ié.

“Penso que o nosso sindicato está ciente disso. Os diferentes serviços do HNSM estão a funcionar na sua normalidade como podem constatar”, disse Vito Mendes Pereira

Acrescentou que  não pode negar que a greve decretada pala Frente-Social não está em curso, mas diz que o engajamento que o Governo tomou para o cumprimento dos pontos reivindicados pelo Sindicato de Base do HNSM, fez com que a paralisação no setor da Saúde Pública não tenha o impacto desejado pelo sindicato.

Mendes Pereira referiu  que a vigília feita pelo Sindicato de Base dos Trabalhadores do HNSM  motivou a visita do Primeiro-ministro Braima Camará ao HNSM, que  reuniu com  a Direção do Sindicato, estando agora a ser cumprida a  maioria das exigências do sindicato.

Entre os  pontos exigidos pela Frente-Social está o pagamento de salários em atraso aos técnicos de Saúde denominados de novos ingressos, tanto os que estão no país  assim como aqueles que se encontram em formação na Venezuela.

Na lista de reivindicação também figura  a divida contraída com alguns funcionários de Saúde, que, por conta própria, decidiram emigrar para a europa, sem receber os salários que lhes são devidos.

No ensino, persistem as reivindicações  de  pagamento de subsídios devidos aos professores  contratados, do subsídio de isolamento  e a efetivação de alguns professores. ANG/LLA/ÂC//SG  

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