quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Saúde/Três médicos guineenses eleitos “Fellows do Colégio de Médicos da África Ocidental”

Bissau, 30 Out 25(ANG) - A Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau (OM-GB) felicitou   os três  médicos especialistas guineenses que acabam de ser eleitos “Fellows do Colégio de Médicos da África Ocidental” (West African College of Physicians – WACP).

Segundo uma nota do Departamento de Comunicação da OM-GB, A que a ANG teve acesso,  os novos membros são, Elísio Pedro Indi, Bastonário da OM-GB e especialista em Pediatria,  Cadi Seidi, especialista em Pediatria, Luísa Oliveira Sanca Nhaga, Responsável Financeiro da OM-GB, especialista em Cardiologia.

“A eleição destes três profissionais marca um momento histórico para a medicina guineense, uma vez que é a primeira vez que médicos de países lusófonos da África Ocidental, nomeadamente da Guiné-Bissau e Cabo Verde, participam ativamente como fellows no encontro científico anual do WACP — o 49º Annual General and Scientific Meeting (AGSM), realizado de 27 a 29 de Outubro de 2025, em Dacar, Senegal, sob o tema “Towards Sustainable Health: Strategies to Combat NCDs and Achieve the SDGs 2030 in West Africa”frisou o documento.

De acordo com a nota, a entrada dos três médicos guineenses no Colégio representa um passo decisivo na integração regional do setor da saúde, e reforça o papel da Guiné-Bissau nas discussões científicas e estratégicas sobre as políticas sanitárias da sub-região.

A Fellowship do WACP é uma distinção de elevado prestígio, atribuída a profissionais que demonstram excelência técnica, mérito científico e compromisso com o desenvolvimento dos sistemas de saúde africanos.

Segundo a OM-GB, esta conquista “deve servir de inspiração para todos os médicos e jovens profissionais de saúde da Guiné-Bissau”, mostrando que a formação contínua, o empenho e a dedicação à melhoria dos cuidados de saúde podem abrir portas ao reconhecimento internacional e à cooperação científica entre países africanos.

Com esta nomeação, segundo a OM-GB, a Guiné-Bissau passa a ter representantes diretos no seio de uma das mais influentes instituições médicas da África Ocidental, reforçando o papel do país no debate e planeamento das grandes questões de saúde pública que afetam as populações da região.ANG/JD/ÂC//SG    

 

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