sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Eleições Gerais/Presidente da FREPASNA pede ao STJ para reconsiderar a decisão de excluir  candidatura do PAIGC e de Domingos Simões Pereira

Bissau, 24 Out 25(ANG) - O presidente da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA) pede ao Supremo Tribunal de Justiça(STJ) para reconsiderar a decisão que pôs a candidatura de Domingos Simões Pereira e do PAIGC fora das eleições gerais de Novembro próximo.

Baciro Djá falava hoje à imprensa, após  um encontro com Domingos Simões Pereira, realizado na residência oficial do presidente do PAIGC, situada no bairro de Luanda, em Bissau.

Djá disse que realizar as próximas eleições gerais sem a participação do PAIGC e do seu líder, Domingos Simões Pereira (DSP), constitui um “crime político” que está a ser cometido no país.

“Estou aqui hoje para  solidarizar-se com ele, pela injustiça que as pessoas cometeram no Supremo Tribunal de Justiça, porque não pode haver guineenses de primeira, nem de segunda e nem de terceira categoria”, afirmou Baciro Djá em declarações à imprensa no final de um encontro com Domingos Simões Pereira.

Baciro Djá que diz que ainda é tempo, pede ao  Supremo Tribunal de Justiça  para reconsiderarem a sua posição por uma questão de justiça e coesão social, acrescentando que se trata de um problema de responsabilidade social, “porque o PAIGC dispõe de maior número de eleitores  e é grave que fique fora  das eleições”.

Djá destacou que Domingos Simões Pereira é dos maiores intelectuais políticos que o país tem, e Presidente do maior partido político de África. “Foi o PAIGC  quem trouxe a democracia no país”, disse.

O encontro entre os dois dirigentes políticos serviu para análise da  atual conjuntura política do país, numa altura em que se aproxima para o  escrutínio eleitoral na Guiné-Bissau.

O STJ não incluiu Domingos Simões Pereira e a Coligação PAI–TERRA RANKA na lista definitiva de candidatos às eleições presidenciais e legislativas, agendadas para o dia 23 de novembro na Guiné-Bissau.


Desde a abertura democrática, é a primeira vez na história da Guiné-Bissau que o partido histórico, responsável pela luta de libertação nacional, é excluído da corrida eleitoral no país.
ANG/ÂC//SG

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