Primeiro-ministro promete combater a
corrupção na Função Pública
Bissau 06 Ago. 18 (ANG)
– O primeiro-ministro pediu a colaboração dos sindicatos na luta contra os
males que enfrentam a Função Pública guineense, nomeadamente a corrupção e o absentismo.
Aristides Gomes que discursava
por ocasião da celebração do 59 anos do Massacre de Pindjiquite, no passado dia
3 de Agosto, reafirmou que doravante vi assumir as negociações entre o Governo
e as Centrais Sindicais, salientando que será chefe da fila na luta contra os
erros que enfrentam a administração pública do país, sem contudo dispensar
colaboração dos sindicatos.
“A corrupção é inimiga
da economia e o seu combate requer a comunhão de esforços na implementação de
medidas de fundos para a moralização do Estado, porque a hora é de aumentar a
produtividade, combater o absentismo e a corrupção “,disse.
Gomes frisou que o
consenso alcançado e que vai permitir a aplicação de ajuste salarial e
consequentemente a fixação do salário mínimo em 50 mil francos CFA, mostra que
a relação Governo/Sindicatos não se traduz numa relação de adversários, mas sim
de parceria e diálogo franco e sincero que deve ser consubstanciada no rigor e
na disciplina para permitir melhorar sanidade financeira na administração Pública
e garantir a sustentabilidade do ajuste ora acordado.
“Como é do conhecimento
público este Governo tem como missão principal a realização das eleições legislativas
de 18 de Novembro do ano em curso, ainda assim elegemos como uma das
prioridades a melhoria das condições de vida dos trabalhadores. Nesta óptica o
Governo respeita e reconhece as reivindicações sindicais privilegiando o diálogo
como a primeira arma para encontrar soluções duradouras aos problemas que o país
enfrenta”, frisou o Chefe do Governo.
Aristides Gomes voltou
a afirmar na sua mensagem aos trabalhadores guineenses por ocasião do seu dia que
este Governo não é a favor das greves, embora aos trabalhadores reconheça este
direito, salientando que as paralisações têm as suas consequências sobre a
sociedade e a economia, sobretudo num país, como a Guiné-Bissau, com
fragilidades sociais e com problemas estruturantes por solucionar.
ANG/MSC/ÂC
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