Líder do PAIGC afirma que a CEDEAO quer
participação de todos em pé de igualdade nas eleições de Novembro
Bissau,
06 Ago 18 (ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo
Verde (PAIGC) afirmou que o levantamento formal das sanções às 19
personalidades guineenses visa permitir que todos participem nas eleições de 18
de Novembro em condições de igualdade de circunstâncias e oportunidade.
Em
nota publicada na sua página no Facebook, em reação ao anúncio da Comunidade Económica
dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) em levantar as sanções impostas aos 19
personalidades guineense, Domingos Simões Pereira disse aceitar e compreender a
decisão da CEDEAO, de levantar
sancões impostas às individualidades que dificultaram a implementacao de Acordo
de Conacri.
Segundo
Simões Pereira, depois deste anúncio de levantamento de sanções, parece mais
claro que as atenções se centram em dois aspectos, nomeadamente, que a data de
18 de Novembro seja respeitado e que não haja nenhuma perturbação e tentativa
de interferência estranha ao processo e às regras, sob pena de pegarem sanções
mais gravosas e com o marco de reincidência da crise.
De acordo com o lider dos libertadores, este
anúncio do levantamento das sanções impostas aos que considera de “desordeiros”,
está a merecer comparável reação à sua imposição, por parte dos mesmos
protagonistas, que manifestam a euforia de grande vitória.
"As
mesmas pessoas que apontavam os dedos a outrem por serem responsáveis pela
imposição das sanções, agora se proclamam heróis por as conseguir
levantar", lamentou.
Ainda
na mesma nota, Simões Pereira afirmou que a base desta decisão está relacionada
a última missão da CEDEAO dedicada à avaliação dos preparativos para as
eleições, assumindo a importância desse acto para o regresso à normalidade
governativa na Guiné-Bissau.
Segundo
ele, a CEDEAO precisava afastar as nuvens que se queríam formar, em como
estivesse a beneficiar um dos lados da contenda.
Por
isso, avaliou os propósitos das sanções e, tendo constatado que no essencial se
teria cumprido os compromissos, acrescentando que não se afasta a possibilidade
de algum presidente ter tido mais estímulos que outros e até porque há
negociações em curso e avança-se para o levantamento formal das sanções.
"Compreendemos e
saudamos esta decisão da CEDEAO, e todos os guineenses estão
atentos, e a comunidade internacional também. Que se lance o jogo porque os árbitros
estão a postos", revelou Domingos Simões Pereira.
ANG/CP/ÂC
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