Funcionários do ACNUR acusados de burlar refugiados
Bissau, 02 jul 19 (ANG) - Funcionários do ACNUR do campo de refugiados
de Dabaab, no Quénia, estão a ser acusados de vender bens de primeira
necessidade aos deslocados, segundo o site inglês “The Guardian”.
“No Quénia, os funcionários do ACNUR estão a vender aos
refugiados todos os serviços gratuitos, uma corrupção endémica que aumenta o
sofrimento dos refugiados”, sublinha o “The Guardian”.
De acordo com o mesmo jornal, desde Março de 2019, os refugiados
do campo de Dabaab, o maior do Mundo, estão a passar mal.
Os deslocados somalis consideram a decisão do executivo queniano
um duplo castigo contra si, porque além das incertezas, são obrigados a pagar
aos agentes do ACNUR.
Pessoa contactada pelo “The Guardian”, denunciaram que o pessoal
do ACNUR e seus agentes pedem entre 20 a 200 dólares para validar o
repatriamento de cada membro da família.
Cecile Pouilly, porta-voz do ACNUR considerou tais informações
inéditas para a sua organização.
De acordo com aquele funcionário da ONU, no Quénia, os
refugiados podem denunciar o erro de um membro do pessoal do ACNUR, de um
parceiro ou de um contratante, preenchendo um formulário Web, utilizando das
caixas de sugestões disponíveis em todos os bureaux do ACNUR ou apelando o
Serviço gratuito de assistência telefónica.
O governo queniano decidiu encerrar o campo, depois de um ataque
dos islamistas shebab, e alguns refugiados correm o risco de serem expatriados
para o seu país, que continua mergulhado numa guerra civil. ANG/Angop
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