Mortes
por paludismo estão a diminuir
Bissau,01 Ago 19(ANG)- O
Coordenador do Programa Nacional de luta Contra
Paludismo (PNLCP) afirmou que
a doença matou 244
pessoas no país em 2018, num total de 171.075 casos registados, contra
os 296 óbitos confirmados em 2017, num universo de 143.554 pessoas infectadas.
Paulo Djata |
Em entrevista exclusiva
concedida hoje à ANG, Paulo Djata disse que, em comparação com 2017, as mortes
por causa de paludismo diminuíram em 2018 devido as campanhas de sensibilização
e de distribuição de tendas impregnadas às populações.
O médico disse que os dados
epidemiológicos da Guiné-Bissau mostram que foram atendidos nas estruturas sanitárias
do país no ano passado, um total de 171.075 casos de paludismo incluindo os
casos comunitários, pelo Instituto Nacional de saúde (INASA).
Aquele responsável sanitário disse
que, em relação as crianças menores de cinco anos diagnosticaram 32.766 casos ,
tendo sido registado 83 óbitos.
Informou que realizaram formações dos técnicos e agentes sanitários
para trabalharem nas regiões de Bafatá e Gabú, e que estão munidos de materiais
nomeadamente, fichas de registos, medicamentos, capas de chuvas, pastas impermeáveis
e camisolas para efeitos de prevenção e tratamento do paludismo.
“Os trabalhos iniciarão no dia
4 do mês de Agosto e vão cobrir as crianças de três meses aos cinco anos de
idade e terão a duração de quatro meses.
Disse que decorrem nessas duas regiões( Bafatá e Gabú) por serem as mais
afectadas pela doença.
Acrescentou que têm promessas de financiamento de alguns
parceiros nomeadamente da República Popular de China, e que já estão a preparar um orçamento para atingirem todas as regiões
do país.
Paulo Djata explicou que a
região de Gabú está na frente com 42. 731 casos de paludismo confirmados, em seguida Bafatá com 39. 015 Casos confirmados e Bolama/Bijagós com 8.618 casos.
Declarou que as regiões de Oio
e Cacheu são as menos infectadas com a doença , sendo que Oio regista 3.246 casos
e Cacheu 4.002 casos.
O Programa de Combate a
paludismo, segundo Djata, iniciou em 2016 e terá a duração de quatro anos.
Aconselhou a população para se
livrarem de águas paradas e lixos perto
das suas casas, recomenda que dormissem debaixo de mosquiteiros e uso de
camisas mangas compridas no período da
noite para se evitar picadas de mosquitos.
Pediu a Câmara Municipal de Bissau para fazer
uma campanha de sensibilização, de
tratamento de lixos e manutenção de higiene nas vias públicas. ANG/JD/ÂC//SG
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