quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Saúde pública


                               Mortes por paludismo estão a diminuir

Bissau,01 Ago 19(ANG)-  O Coordenador do Programa Nacional de luta Contra  Paludismo (PNLCP) afirmou que a doença  matou  244  pessoas no país em 2018, num total de 171.075 casos registados, contra os 296 óbitos confirmados em 2017, num universo de 143.554 pessoas infectadas. 

Paulo Djata
Em entrevista exclusiva concedida hoje à ANG, Paulo Djata disse que, em comparação com 2017, as mortes por causa de paludismo diminuíram em 2018 devido as campanhas de sensibilização e de distribuição de tendas impregnadas às populações.

O médico disse que os dados epidemiológicos da Guiné-Bissau mostram que foram atendidos nas estruturas sanitárias do país no ano passado, um total de 171.075 casos de paludismo incluindo os casos comunitários, pelo Instituto Nacional de saúde (INASA).

Aquele responsável sanitário disse que, em relação as crianças menores de cinco anos diagnosticaram 32.766 casos , tendo sido registado  83 óbitos.

Informou que realizaram  formações dos técnicos e agentes sanitários para trabalharem nas regiões de Bafatá e Gabú, e que estão munidos de materiais nomeadamente, fichas de registos, medicamentos, capas de chuvas, pastas impermeáveis e camisolas para efeitos de prevenção e tratamento do paludismo.

“Os trabalhos iniciarão no dia 4 do mês de Agosto e vão cobrir as crianças de três meses aos cinco anos de idade e terão a  duração de quatro meses.

Disse que decorrem nessas  duas regiões( Bafatá e Gabú) por serem as mais afectadas  pela doença.

Acrescentou  que têm promessas de financiamento de alguns parceiros nomeadamente da República Popular de China,  e que já estão a preparar  um orçamento para atingirem todas as regiões do país.

Paulo Djata explicou que a região de Gabú está na frente com 42. 731 casos de paludismo confirmados,  em seguida Bafatá com 39. 015 Casos confirmados  e Bolama/Bijagós com 8.618 casos.

Declarou que as regiões de Oio e Cacheu são as menos infectadas com a doença , sendo que Oio regista 3.246 casos  e Cacheu 4.002 casos.

O Programa de Combate a paludismo, segundo Djata, iniciou em 2016 e terá a duração de quatro anos.

Aconselhou a população para se livrarem de  águas paradas e lixos perto das suas casas, recomenda que dormissem debaixo de mosquiteiros e uso de camisas  mangas compridas no período da noite para se evitar picadas de mosquitos.

 Pediu a Câmara Municipal de Bissau para fazer uma  campanha de sensibilização, de tratamento de lixos e manutenção de higiene nas vias públicas. ANG/JD/ÂC//SG

Sem comentários:

Enviar um comentário