EUA/Procurador-geral
agrava acusação contra agressor de Floyd
Bissau, 04 jun 20 (ANG) - O
procurador-geral, Keith Ellison, agravou para homicídio em segundo grau a
acusação contra Derek Chauvin, o agente da polícia que provocou a morte a
George Floyd, que arrisca uma pena máxima de 40 anos de prisão.
Os outros três polícias vão responder por
auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio
involuntário.
O procurador-geral justificou que a
acusação de homicídio em primeiro grau precisa de provas de "premeditação
e vontade" de matar George Floyd, provas que não existem até ao momento.
A família de George Floyd reagiu à decisão
da justiça, afirmando estar "satisfeita por esta importante acção ter sido tomada antes que o corpo de
George Floyd fosse enterrado".
O antigo presidente Barack Obama,
exprimiu-se por vídeo- conferência esta quarta-feira referindo que a motivação
observada nas manifestações anti-racistas podem inspirar uma mudança profunda
nos Estados Unidos,
George Floyd morreu asfixiado, depois de
ter estado 8 minutos e 46 segundos imobilizado com o joelho de Derek Chauvin no
pescoço e na presença de três outros agentes.
A autópsia completa a George Floyd,
divulgada quarta-feira, fornece novos detalhes, entre eles que o afro-americano
testou positivo à Covid-19 em Abril, mas que parecia assintomático.
No relatório refere-se que os pulmões de
Floyd pareciam saudáveis, mas apresentava um estreitamento das artérias no
coração.
A morte de George Floyd gerou uma onda de
protestos nos Estados Unidos, tendo sido decretado o recolher obrigatório em
vários Estados, a solidariedade em torno da morte do afro-americano espalhou-se
por vários países. ANG/RFI
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