Política/PR pede apoios
adicionais para relançar economia
Bissau, 04 jun 20 (ANG)
- O Presidente Umaro Sissoco Embaló,
pediu quarta-feira a mobilização de apoios adicionais para relançar a economia
dos países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)
afectada pela pandemia do novo coronavírus.
“Neste sentido,
revela-se importante o apoio da comunidade internacional para a mobilização de
recursos adicionais em benefício da região para fazer face aos desafios
económicos e sociais que os Estados-membros enfrentam", afirmou Umaro
Sissoco Embaló.
Sissoco Emabló falava na
cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da Organização dos
Estados Africanos, Caraíbas e Pacífico, realizada em videoconferência, na qual
se debateu a problemática da covid-19, enquanto representante dos estados da
CEDEAO.
Salientou também que a
CEDEAO apoia a iniciativa da União Africana de "negociações com os
parceiros para anulação da dívida pública e reestruturação da dívida privada
dos países africanos".
O chefe de Estado
guineense sublinhou que a covid-19 está a ter um impacto "profundamente
negativo" a nível social, económico e de segurança humana e que representa
uma ameaça para o "processo de desenvolvimento económico e social e para o
programa regional para a paz e segurança".
A nível da CEDEAO, Umaro
Sissoco Embaló informou os seus pares de que a organização sub-regional tem
estado a mobilizar recursos para apoiar a organização de saúde da África
Ocidental, a União Africana e que os Estados-membros "comprometeram-se em
alocar pelo menos 15% do orçamento anual para reforçar os sistemas de
saúde".
Na região da CEDEAO, já
foram confirmados mais de 35 mil casos de infecção pelo novo coronavírus, dos
quais 14.812 foram dados como recuperados.
Segundo os últimos dados
divulgados pela organização, a CEDEAO registou também 717 vítimas mortais.
Além da Guiné-Bissau,
fazem parte da CEDEAO o Benim, o Burquina-Faso, Cabo Verde, Cote d’Ivoire,
Gâmbia, Ghana, Guiné-Conacry, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra
Leoa e Togo.ANG/Angop
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