Covid-19/”A instauração do estado de calamidade piorou a situação dos
operadores turísticos”, diz Presidente da Asopts-GB
Bissau,05 Fev 21(ANG) – O
Presidente da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da
Guiné-Bissau(Asopts-GB), afirmou que o decreto presidencial que instituiu o
estado de calamidade no país piorou a situação dos seus associados.
“Só tenho que lhes apelar a
calma, porque vamos entabular contactos junto do Governo no sentido de
minimizar os seus prejuízos, tendo em conta que desde o eclodir da pandemia os
operadores turísticos não beneficiaram de nada da parte do Governo”, salientou.
Jorge Paulo Cabral disse que
realizaram vários contactos junto dos ministérios
das Finanças, Turismo e da Câmara Municipal de Bissau, visando a obtenção de isenções de taxas para os operadores
turísticos, de forma a retomarem as suas actividades.
Adiantou contudo que existem
promessas da parte destas instituições para isentar as referidas taxas durante
o período entre os meses de Março e Setembro do ano passado e que ainda não
está a ser implementado.
Jorge Cabral disse que a
Asopts-GB foi recentemente eleita para as funções de secretário executivo e uma
das vice presidência da Comissão Instaladora da Confederação das Associações do
Sector Privado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO) ,durante
a cimeira realizada em Ouagadougou(Burkina Faso).
Disse que a integração da
Asopts-GB na CEDEAO e UEMOA irá
permitir-lhes elaborar em parceria com o Governo, projectos que irão submeter
às duas organizações sub-regionais para o bem dos operadores turísticos da
Guiné-Bissau.
Perguntado sobre em que pé
se encontra os preparativos para a realização do Fórum Internacional de Turismo
e Cultura, no próximo mês de Março, em Bissau, Jorge Paulo Cabral disse que a
iniciativa se enquadra numa parceria entre Asopts-GB e a Câmara da cidade de Felgueiras,
de Portugal.
“O evento é uma acção
pioneira e que visa troca de experiências e intercâmbios culturais e turísticos
entre os operadores turísticos da Guiné-Bissau e de Portugal e dos países da
sub região”, explicou.
Disse que já foi criada uma
Comissão organizadora do evento, e que integra os elementos das instituições
abrangidas nomeadamente, operadores turísticos, culturais, Câmara Municipal
de
Bissau, e que será alargada aos técnicos do Ministério do Comercio, Interior
entre outros.ANG/ÂC//SG
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