Covid-19/Vacinas e soluções digitais
irão reduzir as restrições de viagem – OMT
Bissau, 05 Jul 21(ANG) – A Organização Mundial do
Turismo (OMT) afirma que a vacinação da população contra a covid-19 e a
crescente adopção de soluções digitais para viagens seguras deverá levar a um
aumento da mobilidade internacional nas próximas semanas e meses.
No último relatório
sobre restrições de viagem, publicado hoje e com dados recolhidos a partir de
01 de Junho, a OMT recorda que 29% de todos os destinos mundiais têm as suas
fronteiras completamente fechadas ao turismo internacional.
Destes, a maioria são
pequenos Estados insulares na Ásia e no Pacífico.
No lado oposto, com as
suas fronteiras completamente abertas aos turistas, estão apenas a Albânia, a
Costa Rica e a República Dominicana.
Há ainda 34% dos
destinos mundiais que estão parcialmente fechados e 36% que requerem um
resultado de PCR negativo à chegada e, em alguns casos, combinado com uma
quarentena antes de poder circular livremente pelo país.
Além disso, com o
aparecimento de novas variantes da covid-19, a OMT referiu também que 42% de
todos os destinos introduziram restrições específicas tais como suspensões de
voo, encerramento de fronteiras ou quarentena obrigatória.
A OMT também identificou
no relatório a ligação entre a velocidade da vacinação e o relaxamento das
restrições. Assim, os países com percentagens mais elevadas da população
inoculada estão em melhores condições para permitir que o turismo regresse
lentamente, como é o caso na Europa, destaca a organização.
Apenas 13% dos destinos
europeus estão completamente fechados, em comparação com 70% na Ásia e
Pacífico, 20% nas Américas, 19% em África e 31% no Médio Oriente.
Quanto aos requisitos
para passageiros vacinados, 17% dos destinos mundiais mencionados ainda aplicam
restrições à mobilidade, mesmo a pessoas com as duas doses da vacina.
A pandemia de covid-19
provocou pelo menos 3.974.841 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de
183,4 milhões de casos de infecção pelo novo coronavírus, segundo o mais
recente balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
A doença respiratória é
provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019, em Wuhan,
uma cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em
países como o Reino Unido, a Índia e a África do Sul. ANG/Inforpress/Lusa
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