Visita à Bruxelas/Presidente da República qualifica de “boas”
as relações existentes entre Guiné-Bissau e União Europeia
Bissau,
09 Set 21 (ANG) – O Presidente da República disse que a sua visita de trabalho
às instituições da União Europeia ilustram excelentes relações de cooperação
entre esta instituição europeia a Guiné-Bissau.
Umaro
Sissoco Embaló falava num encontro que manteve com Jorge Chicoty Secretário-geral
da Organização do Estado da África, Caraíbas e Pacifico (OEACP), em Bruxelas.
Disse
que aproveitou a oportunidade de visita
à sede de OECPA para saudar o que diz ser “magnifico trabalho” feito numa
caminhada feita desde a adesão da Guiné-Bissau ao acordo de Jortão,à 16 de
Julho de 1975, e que permitiu o país atingir muitos objectivos traçados.
O chefe
de Estado realçou a parceria Intra-ACP nos domínio da educação e na cultura, em
particular, e a cooperação Sul-Sul.
ʺAs relações
entre ACP e União Europeia devem ser repensadas, melhoradas, e diversificadas,
envolvendo novos instrumentos tendo, como sempre, em conta, os interesses comuns do surgimento de novos
desafios, tais como o combate a pandemia do coronavírus e sobretudo as mudanças
climáticas, as calamidades naturais frequentes particularmente nas Caraíbas e
no Haiti, onde se registou mais um trágico terramoto com enormes perdas humanas
e materiais”, referiu Sissoco Embaló.
O chefe
de Estado guineense recomenda a organização o reforço da capacidade de agir e
de se afirmar como organização internacional dos países de ACP no concertos das
nações e nas resoluções dos problemas que afectam o mundo na sua globalidade.
Felicitou
Uhuru Kenyatta, Presidente em exercício OEACP pelo seu firme engajamento no
cumprimento dos objectivos traçados pela conferência dos chefes de Estado e
governo, de Nairobi, na implementação da agenda do presidência Kenyatta.
Disse
que o acordo Jortão renovado nas negociações aponta pelos inúmeros desafios e interrogações
sobre o futuro da parceria com a União Europeia.
Realçou
que as legitimas preocupações que ainda se levantam e as necessidades adicionais, discussões e
clarificação sobre a forma e as modalidades da nova parceria exigem a mais ampla
concertação e maior solidariedade entre os Estados membros e uma coesão
reforçada com vista a garantir o sucesso das acçoes conjuntas no presente e no futuro.
ʺA
questão da exploração sustentável e financeiramente equitativa dos recursos
haliêuticos dos nossos respectivos países e a problemática do fluxo migratória
devem merecer particular destaque na nossa agenda”, referiu o Presidente Umaro Sissoco Embaló.ANG/MI/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário