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Transportes e Comunicações/Ministro cessante diz que deixa o pelouro num clima de “paz social”

Bissau,01 Fev 22(ANG)  - O ministro cessante dos Transportes e Comunicações, afirmou ter deixado aquele pelouro num clima de “paz social”, tendo em conta que saneou todas as reivindicações dos trabalhadores de diferentes sub-sectores que compõem a instituição.

“Nós, quando chegamos aqui, encontramos o sector dos transportes com muito barrulho social. Havia muitas reivindicações sociais”, salientou, segunda-feira, Augusto Gomes, ma cerimónia de entrega de dossiês ao novo titular da pasta dos Transportes e Comunicações, na pessoa de Aristides Ocante da Silva.

Gomes disse que assumiu as funções de ministro dos Transportes e Comunicações com uma greve nacional do sector dos transportes terrestres.

“Eu fiz daquilo uma aposta e sempre afirmei que íamos trabalhar para estabelecermos a paz social no Ministério  dos Transportes em todos os seus sub sectores e pedi que me dessem um período de graça, e na verdade deram-me esse tempo e, por isso, devo muito aos trabalhadores dessa casa”, frisou.

Reconheceu  que os trabalhadores não estavam a reivindicar coisas vãs, mas sim, o essencial da vida - os salários, que não eram pagos, para além de haver péssimas condições das instituições e falta de diálogo.

“Efectivamente nós conseguimos, em colaboração com os dirigentes desta instituição, virar as coisas  e conseguimos estabelecer a paz”, disse.

Augusto Gomes pediu à todos os funcionários afectos ao Minustério dos Transportes e Comunicações para colaborarem  com o novo titular da pasta, Aristides Ocante da Silva.

Sublinou que os Transportes e Comunicações é um sector onde há execelentes oportunidades de investimentos e criação de riquezas, emprego para jovens e mulheres.

“É um sector que toca com a vida social de toda a nossa população, com a  a nossa economia, mas que  carece de organização, e na desorganização não se pode colher frutos nenhuns”, afirmou.

Gomes referiu  que é imcomprensível que o Estado da Guiné-Bissau, durante muitos anos, não tenha compreendido a necessidade de valorizar o sector dos Transportes e Comunicações para gerar riquezas de que  precisa para fazer face ao seu funcionamento.

“A título de exemplo quem tem só um sub-sector dos Transportes, neste caso o marítimo, não pode reclamar que é um país pequeno, porque quem está ligado à saída ao mar já é um país grande tendo em conta a plataforma continental que é imensamente grande e as oportunidades e forças são suficiêntes para galvanizar toda a economia”, frisou.

Augusto Gomes, que ocupava as funções do ministro dos Transportes e Comunicações, na sequência da última remodelação foi  nomeado ministro da Cultura, Juventude e Desportos.

Para o seu lugar foi nomeado Aristides Ocante da Silva, ex conselheiro do Presidente da República para Assuntos Politicos.ANG/ÂC//SG