Transportes/Governo português vai disponibilizar um navio para assegurar ligações com ilhas de Bijagós
Bissau,07 Mar 22(ANG) – O
ministro dos Transportes e Comunicações afirmou que o Governo português vai
disponibilizar a Guiné-Bissau um navio para assegurar as ligações entre o
continente, a parte sul do país e as ilhas do arquipêlago de Bijagós.
“Esse navio que vai ser
reparado a cargo do Governo português, para que possa estar em condições de
navegabilidade nas nossas águas e depois disso virá para Bissau e será colocado
a disposição dos transportes marítimos para assegurar a ligação com as ilhas”,
disse o governante.
Perguntado sobre para quando o barco chegará a Bissau, Ocante da
Silva salientou que, vai ser em meados de 2023, depois de concluídos os
trabalhos da sua reparação.
Disse que, a entrega do
navio será acompanhado com um programa de formação da sua tripulação,
nomeadamente os metres, contra-mestres, maquinistas entre outros, frisando que
essa formação poderá ter lugar essencialmente em Portugal.
“Garantimos ao ministro do
Ambiente português que faremos tudo para conferir uma certa perenidade à esse
navio”, disse, acrescentando que, não vão entrar em habitos de receber
equipamentos para depois deparar-se com situações de falta de manutenção, e o
equipamento fica em situação de
materiais obsoletos”, disse.
Segundo Aristides da Silva a
embarcação dispõe de 250 lugares e pode
transportar 22 viaturas, dependendo contudo do ordenamento que os técnicos vão
fazer.
“Isso vai com certeza
facilitar o movimentos de passageiros e cargas entre Bissau e ilhas”, salientou.
Perguntado sobre se o barco
vai estar sob a gestão da empresa Sociedade de Transportes Maritimos da
Guiné-Bissau(Sotramar), Aristides Ocante da Silva disse que são questões que
serão definidas posteriormente.
“Como sabem, a Sotramar está
com problemas de gestão financeira e por isso o Governo está a procurar
encontrar uma solução para essa empresa e vamos ver qual é a estratégia a
seguir para que, o que está acontecendo não volte a acontecer, porque temos que
ter empresas rentáveis e não os que acarretam muitos custos os Estado”, disse.ANG/ÂC//SG
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