Economia /Coordenador
Nacional do Forúm da Justiça Económica Após a Independência do PALOP anuncia prefinancianmento para construção de hospital
de referência no País
Bissau, 09 Nov 22
(ANG) - O Coordenador Nacional do Forúm
da Justiça Económica Após a Independência dos Países Áfricanos de Língua
Oficial Portuguêsa (PALOP) anunciou, terça feira, que a organizaçao despõe de um financiamento para a construção de um
hospital nacional de referência e para remodelação de oitos hospitais regionais
do país.Foto ilustrativo
Fransuar Dias falava
no final da visita de avaliação das condições para a implementação do memorando
de entendimento assinado com o governo através de ministro de saúde Dionísio Cumba, há três meses.
Disse que o referido projeto pretende também
interligar as unidades de pequenos centros hospitalares e reformular os patrões
de procedementos do hospital, por forma a saber como é tratado o paludismo e a febre amarela.
"Já existe um
prefinanciamento e agora está sendo avaliado as condições de recolha dos
elementos concretos que permitam fechar
este projeto, e no âmbito disso também estamos associado à outro parceiro que
vai trabalhar no fornecimento de equipamentos e medicamentos”, revelou Dias.
A Guiné-Bissau, diz
Fransuar Dias, deve aceitar a receber
estes financiamentos e celebrar acordos, porque são financiamentos que outros países
querem.
Em jeito de balanço
das visitas efetuadas,Fransuar Dias disse que estiveram no Ministério do Turismo e
Artesanato onde abordaram com os resposáveis locais a
necessidade de se criar infra-estruturas
eletricas alternativas nas ilhas de Bolama Bijagós e de se definir em que ilhas
se deve fazer o turismo.
Questionado se vai
ser possível o arranque das obras de
construção do hospital de referência nacional no próximo ano, disse que tudo
vai depender do governo, uma vez que o referido hospital não vai ser de gestão
puramente pública
exepto os pequenos centros que também serão financiados.
Em relação aos
hospitais de referência Dias disse que a assistência pode custar valores na
ordem de 300 mil francos cfa para pagamento de cuidados médico e medicamentosa durante o internamento.
"O problema pode
vir a ser a modalidade que será aplicada, e penso que o governo não vai
recusar, porque em toda parte do mundo existem escalões nos hospitais, existem
hospitais de que o Estado se ocupa que são totalmente públicos mas existem aqueles que têm gestão simi-público
ou privado por causa da qualidade de serviço prestado, e que são procurados em
países como Portugal por exemplo”, disse.
Dionísio Cumba,
Ministro da Saúde Pública considera necessário buscar parceiros que vão poder
ajudar tal como o Forúm de Justiça Económica que integra vários empresários que
pretendem investir na Guiné-Bissau,
segundo diz, par ajudar a crescer a económia do País e criar emprego para os
conterrânos.
"Penso que isto
é a base que temos que começar a criar. Na área da saúde temos vários quadros
que precisamos capacitar e o projeto também está enquadrado neste objetivo do
ministério. E precisamos ter novas infra-estruturas sanitárias modernas e
hospitais, sobretudo, porque aquilo que temos já ultrapassaram patrões de
hospitais atuais. Precisamos de ter hospitais mais modernas e bem equipados com
profissionais bem preparados, disse Cumba.
ANG/MI //SG
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