Comunicação Social/ Director-geral da RDN transmite ao Chefe Estado as dificuldades do órgão
Bissau, 05 Abr 23 (ANG)
– O Diretor-geral da Rádiodifusão Nacional(RDN) fez, na terça-feira, ao Chefe de Estado,Umaro
Sissoco Embaló o estado das dificuldades por que passa este órgão de comunicação social estatal.
Mamasaliu Sané disse
que uma dessas dificuldades é a impossibilidade das emissões da RDN chegarem a
Bafatá, região montanhosa situada à leste do país.
Segundo o diretor da
RDN, o Presidente da República prometeu resolver a situação antes das eleições para que a
população dessa região possa seguir as
emissões do órgão ou seja acompanhar os tempos da antena de todos partidos concorrentes
as legislativas de 04 de Junho próximo.
Nesse encontro, Sané disse
que informou ainda ao chefe de Estado
das dificuldades que a RDN atravessa em
termos de transporte, para o Diretor-Geral, Serviço de Administração e para reportagem
e diz que Umaro Sissoco prometeu doar duas viaturas à RDN antes das eleições.
Um outro assunto abordado
com Umaro Sissoco Embaló, conforme Saliu Sané, se refere a Taxa Audiovisual,uma tributação indexada as
faturas de luz, criada para apoiar financeiramente o funcionamento dos órgãos
públios de comunicação social.
Depois de cerca de
dois anos de sua cobrança, diz Sané, até então a Agência de Notícias da Guiné,
o Jornal Nô Pintcha ,a Radiodifusão e a TGB não receberam nenhum tostão
proveniente dessa cobrança.
“Esse fundo por mais pequeno que seja, pode ajudar na
resolução de alguns problemas nos órgãos”,
disse o DG da RDN que acrescenta que, em
jeito de resposta a essa preocupação, o Presidente da República prometeu falar com o ministro das Finanças
sobre o assunto para que os fundos recolhidos possam chegar aos seus
destinatários.
Trata-se da chamada
Contribuição Audiovisual – o financiamento do serviço público dos quatro órgãos
de comunicação social do Estado, e
determina no seu artigo 6º que 25 por cento das receitas recolhidas
serão para a TGB, 20 por cento para a RDN , a ANG e o Nô Pintcha terão 15 por cento cada.
Os restantes 25 por
cento ficarão para EAGB, para fazer face aos encargos de liquidação e
iluminação pública. ANG/LPG/ÂC//SG
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