Política/ Governo anuncia admissão de mais quadros na Educação e Saúde
Bissau, 02 Mai 25 (ANG) - O Governo anunciou quinta-feira(01) a efetivação de 9.117 novos ingressos nos setores da saúde e educação, e que no âmbito da reforma do quadro remuneratório da administração pública, estão previstas a unificação da grelha salarial e aumento do salário mínimo para 2026.
O anúncio foi feita pela ministra da Função Pública, Reforma Administrativa, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social, Mónica Buaro da Costa, ao intervir no ato comemorativo do dia internacional dos trabalhadores, assinalado quinta-feira , sob o lema “União, Disciplina e Trabalho”, no largo da Câmara Municipal de Bissau.A governante assegurou
na sua comunicação que o Executivo vai trabalhar na atualização de quadro
orgânico do pessoal e as plantilhas de setor da defesa e segurança,
como também vai ser adquerido o sistema de controlo electrónico
de presençasem em substituição do
livro de ponto.
A governante anunciou
que o governo vai atribuir 150 bolsas de formação profissional à jovens
guineenses para Cabo Verde, Reino de Marrocos e Portugal.
Buaro da Costa disse que
o Executivo está comprometido com a garantia do trabalho digno e a promoção do
crescimento económico do país, razão pela qual tem trabalhado nos últimos anos
para reduzir a taxa de desemprego, particularmente o desemprego jovem e não só,
como também priorizou a formação e qualificação de jovens, através da formação
profissional.
O titular da pasta de
Comunicação Social, Florentino Fernando Dias, em representação do chefe do
Governo, Rui Duarte Barros, disse que a celebração da data é uma oportunidade
para o governo exprimir a sua consideração e o seu reconhecimento aos
trabalhadores guineenses por seu contributo para a promoção e desenvolvimento
do país e do bem-estar colectivo.
Dias sublinhou que a Guiné-Bissau é um país rico
em potencial humano e recursos naturais, razão pela qual só pode
alcançar o desenvolvimento pleno quando todos os trabalhadores, de campo a
cidade, do setor público e
privado, tiverem oportunidades dignas, salários justos e proteção
social assegurada.
Para o Secretário da Confederação
Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau, Central Sindical, Malam Li
Baldé, o exercício do direito sindical na Guiné-Bissau exige de cada um esforço titânico.
Li Baldé criticou que tanto os
dirigentes sindicais como sindicalistas, são tidos ou vistos como
inimigos ou adversários do Governo no poder.
“Desde os primórdios da
implementação do regime democrático em 1991, os governantes nunca respeitaram
os sindicatos e seus associados que são trabalhadores e únicos criadores da
riqueza do país”, disse.
Malan Li Baldé
acrescentou que apesar das lutas
sindicais levadas a cabo em todas as áreas do trabalho, neste país as
condições de vida dos trabalhadores e
trabalhadoras continuam péssimas “sem poder de compra, levando toda a
vida a mendigar para poder assegurar a si e a própria familia”.
Baldé defende que é preciso continuar a luta
para a dignificação da classe trabalhadora, e diz que, por isso, deve
haver união, solidariedade e confiança mútua entre os trabalhadores da
Guiné-Bissau.
Tal como em épocas
passadas, o dia dos trabalhadores foi assinalado com desfiles de diferentes
grupos profissionais. ANG/O Democrata

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