EUA/ Companhias aéreas suspendem trabalhadores que festejem morte de Kirk
Bissau, 15 Set 25 (ANG) - Empresas
norte-americanas estão a suspender funcionários que demonstrem regozijo com a
morte do ativista norte-americano, afirmando que estes atos se enquadram na
promoção de violência.
Várias companhias aéreas norte-americanas estão a suspender funcionários que
expressem regozijo, nas redes sociais, com o assassinato do ativista
conservador Charlie Kirk.
Empresas como a Delta Airlines, a United Airlines e a American Airlines anunciaram as suas decisões, condenando atitudes que consideram que promovem o debate violento.
Em causa está a morte do ativista conservador Charlie Kirk, na passada
quarta-feira, durante uma palestra no Utah, baleado mortalmente por um
espetador.
A Delta Airlines fez saber que "tem conhecimento de funcionários"
que fizeram publicações sobre a morte de Charlie Kirk que "vão para lá do
debate respeitoso e saudável".
"Estas publicações vão contra os nossos valores
e as nossas políticas nas redes sociais, pelo que estes funcionários foram
suspensos e estão sob investigação", afirmou o CEO da empresa, Ed Bastian.
Já a American Airlines, em comunicado, assume que alguns funcionários
partilharam conteúdos que "promovem violência" e por isso foram
afastados do serviço.
Segundo a CNN Internacional, estas decisões vão de encontro à pressão feita
pela administração Trump para castigar todos os que celebrem o assassinato de
Charlie Kirk.
Recorde-se que o secretário dos Transportes Sean Duffy disse, no sábado,
que "qualquer companhia responsável
pela segurança do público não pode tolerar comportamentos destes".
Charlie Kirk foi morto a tiro enquanto discursava numa palestra com alunos
da Utah Valley University, na passada quarta-feira.
Amplamente conhecido por ter fundado a organização conservadora Turning
Point USA, Charlie Kirk era um aliado próximo de Trump, que anunciou a
atribuição, a título póstumo, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta
condecoração civil do país.
Kirk, de 31 anos, liderou também a 'Students for Trump' e promoveu uma
campanha para recrutar um milhão de estudantes para a reeleição de Donald Trump
em 2020. Era casado e pai de duas crianças.
Era um dos mais proeminentes ativistas pró-Trump e personalidades
conservadoras dos Estados Unidos, tendo conquistado milhões de fãs.
O detido e suspeito da morte de Charlie Kirk é Tyler Robinson, um jovem
branco de 22 anos, que disparou uma espingarda a partir do telhado de um
edifício perto do local onde acontecia o debate.
O suspeito do assassinato de Charlie Kirk tem "28 ou 29 anos", de acordo com o presidente dos Estados Unidos, que espera que este condenado à pena de morte.
O suspeito terá confessado o crime ao próprio pai, tendo este acabado por partilhar essa informação com um amigo próximo. Este último acabou por contactar as autoridades e denunciá-lo.
"Em menos de 36 horas - 33, para ser mais preciso - graças ao
peso total do governo federal e à liderança dos parceiros aqui no estado de
Utah e do governador Cox, o suspeito foi detido num período de tempo
histórico", disse o diretor do FBI, Kash Patel, citado pela CNN.
Até ao momento, as autoridades não forneceram detalhes sobre as acusações
que Robinson vai enfrentar, embora possa ser acusado de homicídio qualificado,
um crime passível de pena de morte.ANG/RFI

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