EUA/Trump acusa
Índia e China de financiarem máquina de guerra russa
Bissau, 23 Set 25 (ANG) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou hoje a Índia e a China de serem os "principais financiadores da máquina de guerra russa" através da compra contínua de petróleo.
No discurso perante a Assembleia-Geral da
ONU, por ocasião do debate geral de alto nível da 80.ª sessão, que arrancou
hoje em Nova Iorque, Trump reiterou que o conflito na Ucrânia "nunca teria
começado" se ele estivesse na Casa Branca em fevereiro de 2022.
"Era uma guerra que deveria ter durado três dias,
mas já leva três anos e meio, com milhares de mortos semanalmente",
afirmou o Presidente norte-americano.
Na intervenção,
Trump sublinhou que Pequim e Nova Deli são "os pilares financeiros"
de Moscovo e também apontou críticas aos aliados europeus.
"Estão a
alimentar a guerra. E até países da NATO continuam a comprar energia russa.
Estão a financiar o inimigo contra si próprios. Quem já ouviu falar em algo tão
absurdo?", questionou o Presidente norte-americano.
"Europa, parem
já com as compras. Caso contrário, estamos todos a perder tempo", insistiu
Trump, garantindo que levantará o tema nas reuniões paralelas em Nova Iorque.
Numa questão que
divide a Europa e os Estados Unidos, Trump apenas ameaçou impor tarifas de
grande escala à Rússia caso o Kremlin (presidência russa) não aceite negociar a
paz.
"Serão tarifas
devastadoras. E, se os aliados europeus não se juntarem, de nada servirá. São
vocês que estão ao lado de Moscovo, não nós", frisou Trump.
O Presidente
acrescentou que o seu Governo está pronto para liderar uma coligação
internacional de sanções comerciais, mas que o sucesso depende do envolvimento
europeu.
Sobre o risco de
novos conflitos armados, Trump apelou a um esforço global para travar o
desenvolvimento de armas biológicas.
"Depois da
pandemia, não podemos tolerar mais riscos. Vamos liderar um sistema de
verificação com Inteligência Artificial, e espero que a ONU, pela primeira vez,
consiga desempenhar um papel útil", anunciou o Presidente norte-americano,
reforçando as críticas à ONU.ANG/Lusa

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