Costa
do Marfim/CEDEAO e parceiros adoptam plano de ação para 2026 para proteção da
criança
Bissau, 30 Out 25 (ANG) – A Comissão da Comunidade Econômica dos
Estados da África Ocidental (CEDEAO), por meio de sua Direção de Assuntos
Humanitários e Sociais, organizou duas reuniões de alto nível em Dakar, de 20 a
24 de outubro de 2025, com o objetivo de fortalecer a cooperação regional para
a proteção de crianças na África Ocidental.
Essas reuniões reuniram diretores responsáveis pela proteção
da criança dos Estados-membros, representantes de agências das Nações Unidas e
da sociedade civil. Elas proporcionaram uma oportunidade para avaliar o
progresso alcançado desde a adoção do Quadro Estratégico da CEDEAO em 2017 e
para validar o Plano Operacional Conjunto CEDEAO-CRPE 2026, resultado da
colaboração com o Grupo Regional de Proteção da Criança (CRPE).
Falando em nome da Comissão, Olatunde Olayemi reafirmou que a
proteção da criança continua sendo uma prioridade estratégica e política para a
CEDEAO.
Ele lembrou os principais instrumentos regionais implementados,
incluindo a Política da CEDEAO para a Infância (2019-2030), os Planos de Ação
Regionais sobre Trabalho Infantil e Tráfico de Crianças e o Sistema Regional de
Gestão de Informações sobre os Direitos da Criança (ECRIMS), concebidos para
fortalecer a governança e a responsabilização baseadas em dados.
Os participantes, incluindo representantes do UNICEF, OIM, Plan
International, ENDA Jeunesse Action, Terre des Hommes, SSI-WA e Aldeias
Infantis SOS, elogiaram a CEDEAO por manter uma plataforma de coordenação
regional eficaz. No entanto, também destacaram os desafios persistentes
relacionados à insegurança, ao deslocamento forçado, às práticas nocivas e às
pressões econômicas que deixam as crianças vulneráveis.
Os Estados-Membros e os parceiros comprometeram-se a priorizar o
aumento dos orçamentos nacionais para a proteção da criança, a harmonização dos
relatórios através do ECRIMS, a participação ativa das crianças, a
internalização dos instrumentos regionais e o reforço da cooperação
transfronteiriça.
O trabalho concluiu com um apelo por maior vontade política e
mobilização sustentada de recursos, com vistas a garantir a todas as crianças
da África Ocidental o direito de crescer num ambiente seguro, protegido e
gratificante. ANG/Faapa

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