Ucrânia/Europol
identifica mais de 650 mercenários russos acusados de crimes de guerra
Bissau, 31 Out 25 (ANG) - A
Europol identificou hoje cerca de 654 alegados combatentes das companhias
militares privadas russas Wagner e Redut acusados de crimes de guerra,
incluindo execuções de civis e violência sexual durante a invasão
russa da Ucrânia.
Os suspeitos incluem cidadãos da Ucrânia, Moldávia, Cazaquistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Turquemenistão, Azerbaijão, Arménia e Bósnia-Herzegovina, indicou ainda a agência europeia.
Uma das empresas
militares, o grupo Wagner ficou totalmente sob o controlo do Governo russo
após a morte do seu líder, Evgeny Prigozhin em 2023.
O grupo foi
desmantelado depois de Prighozin ter liderado em junho de 2023 uma
revolta em que reuniu os seus mercenários com o objetivo de
marchar até Moscovo.
Embora tenha sido
desmantelado, no continente africano o grupo foi substituído pelo
chamado 'Africa Corps', mantendo as suas tropas e respondendo diretamente
ao Kremlin.
Na Ucrânia, os
mercenários foram acusados por diversas vezes de crimes de guerra.
Já o Redut é
outro grupo de mercenários que recruta sobretudo ex-militares russos para as
suas fileiras e faz parte das organizações militares alvos de sanções por parte
da União Europeia.ANG/Lusa

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