Golpe de Estado/ Plataforma Política das Mulheres exorta Comunidade Internacional necessidade de apoiar a reposição da normalidade constitucional no país
Bissau, 01 Dez 25(ANG) – A Plataforma Política das
Mulheres da Guiné-Bissau (PPM-GB) exortou este fim de semana a Comunidade
Internacional, às Organizações regionais
para que apoiem a reposição da normalidade constitucional no país.
A organização de
defesa das mulheres denuncia que
magistrados do Ministério Publico, alguns atores políticos , funcionários da
Comissão Nacional de Eleições e outros
cidadãos foram detidos de forma “ilegal e arbitrária”.
A Plataforma ainda
denúncia restrições
crescentes às liberdades fundamentais:
livre circulação, livre expressão e ao direito à informação.
Responsabiliza aos militares pela ruptura
da legalidade constitucional e o bloqueio ao normal funcionamento das
instituições democráticas, violação dos princípios democráticos, incluindo a “usurpação
de competências” dos órgãos de soberania legitimamente estabelecidos.
A PPM-GB pede ainda na Nota, a conclusão urgente e transparente
do processo eleitoral, com a divulgação dos resultados, tal como determinados
pela vontade soberana do povo guineense, ao restabelecimento imediato da Ordem
Constitucional e do funcionamento pleno das instituições democráticas, e exigem
libertação incondicional de todas as pessoas
“detidas arbitrariamente”.
Pede o respeito
absoluto pelos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos, tal
como consagrados na Constituição da República da Guiné-Bissau e em convenções
internacionais ratificadas pelo Estado.
À população em geral, a PPM-GB pede para que mantenha
uma postura de civismo, serenidade e vigilância ativa, rejeitando todas as
formas de violência, desinformação e incitamento ao ódio.
A Plataforma Política das Mulheres da Guiné-Bissau reafirma o seu compromisso com a defesa da democracia, justiça social, paz e da participação plena das mulheres na vida política e pública do país. “Continuaremos a mobilizar-nos, de forma pacífica e determinada, para que prevaleçam a legalidade, dignidade humana e a vontade soberana do povo”, refere a Nota.ANG/JD/ÂC//SG

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