Bissau,10
Jun 20(ANG) - O Governo guineense
suspendeu temporariamente o contrato de gestão da empresa de Eletricidade e
Águas da Guiné-Bissau (EAGB) que estava a ser assegurado por um consórcio
liderado pela EDP, disse terça-feira à Lusa fonte governamental.
A
decisão que entrou em vigor a 01 deste mês foi tomada pelo executivo guineense
a 29 de maio e comunicada ao Banco Mundial, entidade que liderou o concurso
internacional para escolher o consórcio.
Segundo
a Lusa, a fonte precisou que o Governo “não concordou” que os gestores da EAGB
tenham deixado Bissau, em consequência de o país ter declarado estado de
emergência sanitária em virtude da pandemia do novo coronavírus.
O
consórcio é integrado pelas empresas portuguesas EDP, a Água de Portugal e
LCBS, ao abrigo de um contrato de três anos financiado pelo Banco Mundial no
valor de 3,9 milhões de euros.
Ao
abrigo do contrato de gestão, o consórcio disponibilizou 18 técnicos, entre
peritos e especialistas qualificados para materialização do projeto, que visa
melhorar a EAGB, dada como tecnicamente falida.
Refere
a Lusa que o Governo guineense não aceitou o modelo de trabalho adotado pela
equipa de gestão, que consistiu em teletrabalho a partir de Portugal, assinalou
a fonte, realçando que “uma empresa do calibre da EAGB não pode ser dirigida
daquela forma”.
“A
decisão tomada pretende evitar a degradação da qualidade do serviço público”,
prestado pela EAGB, reforçou a fonte do Governo guineense, sublinhando que o
consórcio retomará a gestão da empresa “assim que estiverem reunidas as
condições”.
Interinamente,
o Governo guineense nomeou um Diretor-geral na pessoa de Mamadu Baldé, para liderar a empresa, até ao regresso da
equipa gestora no âmbito do consórcio.ANG/Lusa
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