segunda-feira, 29 de abril de 2024

Defesa/Presidente da República pede ao CEMGFA correção imediata na graduação militar

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) – O Presidente da República pediu ao Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas(CEMGFA) para fazer uma  correção imediata no que diz respeito as graduações militares.

imagem de arquivo

Umaro Sissoco Embaló  falava na cerimónia de comemoração do 40º aniversário da Força Aérea  Nacional, realizada sob o lema” A união faz a força, com espírito de sacrifício venceremos”.

“ Eu vi uma coisa que não quero acreditar . Há pessoas que foram tropa desde 1984 mas que até a data presente ainda são Sargentos. Não é possível” ,disse.

 O Chefe de Estado referiu  que, em 1984, a corporação  era de mais de mil recrutas  mas que nunca se conhecia a etnia de ninguém, e que todos tinham um único objetivo de ser formado para integrar a sociedade castrense.

“Por isso, nas forças armadas não existem sindicatos e nem associação , mas sim a hierarquia militar.”, referiu o PR.

Disse ter recordado com muito orgulho dos seus superiores,   senhor Mário Vieira e Bacar Mané que foi comandante da   corporação,e referiu-se ao  Augusto Correia, Loa Nancofé, Welket Na Brimpandé e outros.

Advertiu a todos para compreenderem que estão num processo de reforma,  que significa que seu tempo de prestação de serviço chegou ao fim.

O Presidente da República  elogiou Biaguê Na Ntan por ter cumprido suas obrigações, apesar de tantas tentativas de induzí-lo à subversão da Ordem Constitucional, desde a era do Presidente José Mário Vaz até a data presente.

“ Um dia ouvi um político a dizer que para ser um General tem que ser aprovado na Assembleua Nacional Popular. Nomeei o senhor Horta  Inta como Chefe de Estado-maior particular ouve muitos protestos que o país tem dois Chefes de Estado-maior General”, referiu . ANG/JD//SG

Desporto/Governo solicita FFGB que faça  depósitos de fundos da CAF e FIFA  na conta bancária do Tesouro Público

Bissau, 29 Abr 2023 (ANG)- O Governo, através do Ministério da Cultura, Juventude e Desportos solicitou a  Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) que faça depósityos  na conta bancária do Tesouro Público, dos fundos provenientes da CAF e FIFA, referente aos compromissos desportivos destas instituições internacionais transferidos recentemente a favor da instituição que gere o futebol no país.


A solicitação foi feita  através de uma carta enviada ao   Presidente da FFGB Carlos Teixeira, no dia 25 de Abril, em cumprimento de uma  recomendação do  Conselho de Ministros.

“A referida solicitação visa a reposição dos avanços efetuados pelo Governo para a cobertura das despesas relativas ao cumprimento dos calendários desportivos FIFA/CAF e da participação da seleção nacional de fotebol no Campionato Africano das Nações (CAN) do ano 2023”, lê-se na Carta. 

No documento, o Ministério da Cultura pediu ainda  a colaboração da FFGB  com a maior brevidade possível.

A ANG sabe que os membros do Comité executivo da FFGB se reuniram hoje para analisar a carta enviada pelo Ministro da Cultura  ao presidente da federação.

Uma fonte da FFGB disse a ANG que no CAN 2019 os fundos provenientes da CAF foram usados para o pagamento de prémios aos jogadores e a equipa técnica da seleção nacional.

A mesma fonte diz que no último CAN, disputado em Abidjan , devido o atraso   registado na dispobilização de fundos pela CAF, no valor de um milhão de dólares, o governo assumiu todas as despesas referentes aos compromissos desportivos internacional da equipa nacional de futebol.

ANG/AALS//SG

Cultura/ Guiné-Bissau participa na 16ª edição do Festival de Músicas Urbanas em Abidjan

Bissau, 29 abr 24 (ANG) –A Guiné-Bissau vai participar,pela primeira vez, na 16ª Edição do Festival Musicas Urbana de Abidjan(FEMUA) a decorrer de 14 a 19 de Maio do ano em curso, em Anoumabo, Costa do Marfim,sob o lema: “Saúde Mental dos Jovens”.


De acordo com uma Nota à Imprensa entregue na cerimónia de anúncio da participação da Guiné-Bissau nesse evento, hoje, em Bissau, a delegação guineense será composta por  50  elementos entre homens e mulheres da Cultura, da Arte e da Gastronomia.

A nota indica que o Presidente Umaro Sissoco Embaló deverá marcar presença no festival.

A delegação deve integrar  40 musicos, tendo  Patche de Rima como cabeça de cartaz.

O festival é organizado  anualmente pelo  Grupo Magic System, tendo como objetivo promover a cultura africana através da  música.

Ao presidir a cerimónia, o ministro da Cultura e dos Desportos, Augusto Gomes disse tratar-se de uma oportunidade para se  consolidar a cooperação cultural entre a Guiné-Bissau e Costa do Marfim.

Disse que o festival é um espaço que  o país vai  esplorar para exibir  variedades musicais artísticos guineense, desde Kunderé, Gumbé, Bendam entre outras, a serem representadas por artistas nacionais.

Agusto Gomes disse que a cultura contriburá nesse âmbito para adotar os dois países de um quadro sólido para o desenvolvimento de politicas ambiciosas com vista a promover politicas fortes de cooperação, no que é exemplar a sub-região africana.

Afirmou que a escolha da Guiné-Bissau como país de honra, explica-se pelas boas relações existentes entre os dois países.

Por isso, Gomes prometeu apresentar toda a oferta cultural, artística e gastronómica guineense, para honrar a escolha do país.

“A força da FEMUA é ser um espaço de comunhão musical, económico, medias, artístico e turístico, mas também de solidariedade, porque os seus resultados impactam  na educação, saúde, jovens e principalmente a população”, frisou o ministro da cultura.

O Comissário do Festival Musical de Abidjam, Salif Trauré disse que criaram um projeto  sem dar conta de que é um projeto grande, devido as inovações  e depois perceberam que a cultura é um canal de promoção de valor.

“Então através FEMUA damos a nossa contribuição para o bem da população, pois, hoje em dia, o Festival não é só a musica,mas sim uma animação social que abrenge todos e permite estar em contacto com  artistas de outros países da África”, disse .

Em relação a presença da Guiné-Bissau no evento, Salif Trauré disse que esperam discobrir muito da cultura, música, gastronomia e artisanato  guineense.

“Conhecemos a Guiné-Bissau através do desporto e agora queremos conhecer a Guiné-Bissau através da cultura e a população da Costa do Marfim espera o mesmo”, disse Salif Trauré.

 O Comissário do Festival disse que a escolha de Patchi de Rima não significa que é o melhor músico guineense,mas que atrás dele está todos os musicos guineenses, tanto aqueles que vão estar presentes no evento assim como aqueles que não vão participar.

Salif Trauré deseja que apresentação da Guiné Bissau nesta 16º edição de Festival seja um modelo. ANG/LPG//SG

Política/ Presidente do Senegal visita Guiné-Bissau na terça-feira

Bissau, 29 Abr 24 (ANG)O novo presidente do Senegal , Bassirou Diomaye Fyae visita terça-feira a Guiné-Bissau, anunciou sábado o Presidete da Republica, Umaro Sissoco Embaló.


O chefe de  Estado senegalês realiza assim sua terceira deslocação  ao extrangeiro, depois de Mauritânia e Gâmbia,  desde que foi empossado no dia 02 de Abril.

Umaro Sissoco Embalo, fez o anúncio no aeroporto ao regressar das comemorações do 50º  aniversário do 25 de Abril, decorridas em Lisboa, Portugal.

Ao se referir a detenção em Lisboa , de um Procurador da República que teria sido apanhado na posse de droga ilícita, o Presidente Embalo disse que lamenta a detenção do Procurador da República, Eduardo Mancanha.

O Chefe de Estado guineense disse que um magistrado não se deve envolver com a droga, mas também observou que o caso está a ter muito alarido entre os guineenses mais do que em Portugal.

O Presidente afirmou que tem informações de que o Procurador alegadamente apanhado com haxixe está a ter um tratamento que se coaduna com o seu estatuto de magistrado .

Umaro Sissoco Embaló observou que o caso está a ser tratado entre o Ministério Público de Portugal e o da Guiné-Bissau.

O Presidente Embalo disse estar tranquilo em relação ao caso, sobretudo devido ao posicionamento do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público guineense que ordenou a suspensão do Procurador Eduardo Mancanha e ainda mandou instaurar-lhe um processo disciplinar.

O chefe de Estado guineense notou que não é a primeira vez que se ouve falar do envolvimento de um magistrado com a droga, e lembrou que bem recentemente foi apanhando um barco com droga num país vizinho da Guiné-Bissau, ou seja, no Senegal, mas aí não houve muito alarido. ANG/RFI

 

Futebol/ PSG de Danilo Pereira, Campeão de França pela 12ª vez

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) -. O PSG, que empatou no sábado frente ao Le Havre, é Campeão de França visto que tem 12 pontos de vantagem em relação ao Mónaco, quando faltam apenas três jornadas e nove pontos.

A 31ª jornada do Campeonato francês de futebol masculino ficou encerrada , domingo (28) com o triunfo do Marselha por 2-1 frente ao Lens.


O Paris Saint-Germain do guineense, Danilo Pereira, revalidou o título de Campeão, ocnquistando pela 12ª vez o título, o terceiro consecutivo.

O Paris Saint-Germain, liderado pelo espanhol Luis Enrique, recebeu o Le Havre com o avançado francês Kylian Mbappé no banco de suplentes até ao intervalo, entrando no decorrer da segunda parte.

Os parisienses, a poucos dias da primeira mão das meias-finais da Liga dos Campeões europeus de futebol, acabaram por deixar fugir a oportunidade de festejar o título em casa, no Parque dos Príncipes, empatando a três bolas frente ao Le Havre.

Os golos do PSG foram apontados pelo francês Bradley Barcola, pelo marroquino Achraf Hakimi e pelo português Gonçalo Ramos, enquanto os tentos do Le Havre foram marcados pelo franco-marfinense Christopher Operi, pelo médio da Guiné Conacri, Abdoulaye Touré, e pelo ganês André Ayew.

Com este empate, o 10° em 31 jogos realizados, o PSG continua no primeiro lugar com 70 pontos, mas não festejou, em casa, visto que o Mónaco ainda não tinha jogado. No domingo 28 de Abril, e com a derrota dos monegascos, os parisienses sagraram-se Campeões de França pela 12ª vez.

O segundo classificado da Ligue 1 é ocupado pelo Mónaco com 58 pontos. Neste fim-de-semana, os monegascos perderam por 3-2 na deslocação ao terreno do Lyon. Os tentos do Mónaco foram apontados pelo francês Wissam Ben Yedder, que bisou, enquanto os golos do Lyon foram marcados pelo avançado francês Alexandre Lacazette, pelo argelino Said Benrahma e pelo belga Malick Fofana.

O terceiro lugar é ocupado pelo Brest com 56 pontos, enquanto o Lille está na quarta posição com 55. Neste fim-de-semana, o Stade Brestois venceu por 4-5 na deslocação ao terreno do Rennes, no dérbi da Região da Bretanha, enquanto o Lille triunfou por 1-2 na deslocação ao terreno do Metz.

De notar que o Nice e o Lens ocupam os 5° e 6° lugares respectivamente, com 51 e 46 pontos. Nesta 31ª jornada, o Nice deslocou-se ao terreno do Estrasburgo e venceu por 1-3, enquanto o Lens perdeu por 2-1 na deslocação ao terreno do Marselha.

O Marselha ocupa actualmente o 7° lugar com 44 pontos.

A 32ª jornada decorre entre 03 e 15 de Maio, visto que dois jogos foram adiados devido às competições europeias onde o Marselha e o PSG que estão nas meias-finais da Liga Europa e da Liga dos Campeões respectivamente. ANG/RFI

 

Londres/PM escocês Humza Yousaf cede à pressão e anuncia demissão

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) - O primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, cedeu à pressão da oposição e anunciou domingo a demissão do cargo de líder do Partido Nacional Escocês (SNP), continuando à frente do governo até ser escolhido um sucessor. 


Yousaf admitiu que "subestimou claramente o nível de desgosto e transtorno" que causou aos seus colegas do partido dos Verdes ao pôr fim à coligação com o SNP na semana passada.

Os Verdes indicaram nos últimos dias que iriam votar a favor de uma moção de censura ao primeiro-ministro apresentada pelo Partido Conservador. 

"Para que um governo minoritário possa governar de forma eficaz e eficiente, a confiança quando se trabalha com a oposição é claramente fundamental", afirmou.

"E, embora fosse absolutamente possível ultrapassar a moção de censura desta semana, não estou disposto a ignorar os meus valores e princípios ou a fazer acordos com quem quer que seja apenas simplesmente para manter o poder", acrescentou.

Yousaf afirmou que entende que a reparação das relações com a oposição só pode ser feita com outro líder, por isso demite-se da chefia do SNP para desencadear o processo de sucessão interna. 

O novo líder do SNP, à frente do partido com mais deputados na assembleia autónoma escocesa, será o novo chefe de governo. 

"Afim de assegurar uma transição harmoniosa e ordenada, tenciono continuar como primeiro-ministro até que o meu sucessor seja eleito", referiu.

Yousaf afirmou inicialmente que pretendia manter-se no posto e liderar um governo minoritário, mas além da moção de censura a si próprio, o Partido Trabalhista também anunciou uma moção de censura ao governo. 

Sem o apoio dos Verdes, o SNP, que tem 63 dos 129 assentos da assembleia de Holyrood, dependia de um voto apenas da antiga rival Ash Reagan, do Partido Alba. 

Reagan perdeu a eleição para a liderança do SNP em 2022 para Yousaf e desertou para o Alba no ano passado em desacordo com a coligação com os Verdes e as políticas pró-transexuais. 

Embora disposta para negociar, a antiga secretária de Estado da Segurança Comunitária escocesa disse à estação BBC que os dois não falam há um ano e lamentou que Yousaf não tenha mostrado "cortesia profissional" ao considerar que a saída de Reagan do SNP "não foi uma grande perda". ANG/Lusa

 

Reino Unido/ Governo inicia esta segunda-feira operação para deportar migrantes para Rwanda

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) - O Governo do Reino Unido deve  iniciar esta segunda-feira uma operação que visa deter e deportar para o Rwanda os requerentes de asilo, segundo noticia  o jornal britânico The Guardian.

O plano do Governo britânico que permite deportar requerentes de asilo para o Rwanda tinha sido assinado na quinta-feira pelo rei Carlos III, o que permitirá a organização dos voos de repatriação, ainda que pendentes de possíveis recursos judiciais.


Segundo a edição de hoje do jornal The Guardian, as autoridades britânicas pretendem, a partir de segunda-feira, deter refugiados que compareçam para reuniões de rotina em serviços de imigração ou para garantias de fiança.

O Ministério da Administração Interna britânico considera que esta nova lei, que classifica o Rwanda como um país seguro, será essencial para "combater a migração ilegal e parar os barcos" no Canal da Mancha, onde esta semana cinco pessoas perderam a vida.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, estimou esta semana que o primeiro voo ocorrerá dentro de 10 ou 12 semanas.

O início desta operação de detenção, que chega umas semanas antes do previsto, coincide com as eleições para as autarquias, que se realizam na quinta-feira, nas quais os conservadores correm o risco de perder até metade dos lugares que ocupam actualmente.

O Tribunal Supremo britânico já derrubou um plano anterior para realizar estas transferências e os activistas anunciaram que irão recorrer novamente aos tribunais para bloqueá-las mais uma vez. ANG/Angop

 

Quénia/Pelo menos 42 mortos devido à ruptura de uma barragem

Bissau, 29 Abr 24 ((ANG) -   Pelo menos 42 pessoas morreram no Quénia depois de uma barragem ter rebentado a norte da capital Nairobi, segundo as autoridades locais, citadas pela  AFP.

Este acidente ocorre num momento em que o país é assolado por chuvas torrenciais com consequências mortais.

"O número provisório de mortos é de 42. Há outras pessoas presas na lama que estamos a tentar encontrar", disse a governadora Susan Kihika em declarações à agência de notícias France-Presse (AFP).

A barragem rebentou perto da cidade de Mai-Mahiu, no Vale do Rift, a cerca de 100 quilómetros a noroeste de Nairobi, arrastando casas e submergindo estradas que estão agora fechadas ao trânsito.

Na sexta-feira, o Governo queniano apelou à população para que se preparasse para chuvas ainda mais intensas e comunicou um primeiro balanço de 76 vítimas das inundações desde Março.

Há várias semanas que o Quénia e uma grande parte da África Oriental são assolados por chuvas sazonais mais intensas do que o habitual, devido ao fenómeno climático El Niño.

Em 2018, no mesmo condado de Nakuru onde se situa Mai-Mahiu, a ruptura da barragem de Solai, causada por chuvas torrenciais e inundações, matou 48 pessoas. ANG/Angop

Médio Oriente/Hamas discutirá no Cairo trégua proposta por Israel

Bissau, 29 Abr 24 (ANG) - Uma delegação do Hamas desloca-se, esta segunda-feira, ao Cairo para discutir a proposta de trégua proposta por Israel, numa altura em que Jerusalém sublinha que a libertação dos reféns israelitas em poder do Hamas é condição sine qua non.


A deslocação ao Cairo da delegação do Hamas, esta segunda-feira, é avançada por fonte do movimento palestiniano que pede anonimato.

Segundo a mesma fonte, o objetivo da ida do Hamas ao Egito é analisar a proposta israelita de um cessar-fogo temporário.

Por seu turno, o ministro dos negócios estrangeiros israelita sublinha que a libertação dos reféns é uma questão sine qua non para a suspensão das hostilidades em Gaza.

Katz diz mesmo que a proposta de trégua é a última oportunidade dada ao Hamas.

Enquanto isto, o Presidente da Autoridade Palestiniana apelou aos Estados Unidos para impedir a invasão israelita de Rafah.

Mahmoud Abbas, que falava em Riad, por ocasião da cimeira do Fórum Económico Mundial, acrescentou que esta operação seria "o maior desastre da história do povo palestiniano".

No encontro de Riad, que começou no domingo, participa também o chefe da diplomacia norte-americana, numa altura em nos Estados Unidos cerca de 100 estudantes pró-Palestina foram detidos, de forma temporária, num campus de Boston, e mais 69, no Arizona, no âmbito do movimento estudantil que se espalha pelos Estados Unidos.

Entretanto, em Beirute, o chefe da diplomacia francesa deveria encontrar-se com os principais responsáveis libaneses.

O objetivo de Stéphane Séjourné é evitar que o conflito entre o Hezbollah e Israel ganhe maior dimensão. ANG/RFI

 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Diplomacia/Yang Renhuo é novo Embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau

Bissau, 26 abr 24 (ANG) – O novo Embaixador da República Popular da China ressaltou hoje a boa amizade tradiconal existente entre a Guiné-Bissau e Pequim.

Yang Renhuo substitui no cargo Guo Ce, que há três semanas terminou a sua missão de quatro anos no país.

Em declarações à imprensa à sua chegada ao Aeroporto Internacional  Osvaldo Vieira, o diplomata chinês disse ser uma honra desempenhar a função do 14º  Embaixador  da China na Guiné-Bissau.

O Diplomata disse que o povo chinês e guineense são bons amigos e irmãos, tendo saudado os avanços registado ao nível das relações bilaterais entre  os dois países e a confiança mútua em termos politicos.   

Yang Renhuo destacou os benefícios obtidos pelos dois países e respectivos povos  no âmbito da Cooperação, nas áreas de Infraestrutura, Agricultura e Pesca.ANG/LPG/ÂC//SG

 

Comunicaçao Social/ Jornalistas participantes no seminário sobre “Verificaçao dos Factos”, criam Rede para combater  “falsas notícias”

Bissau, 26 Abr 24(ANG) – Os jornalistas das Agências de Notícias Africanas  participantes no seminário sobre “Verificaçao dos Factos”, em Rabat/Marrocos decidiram  criar uma Rede com o objectivo de lutar, com eficàcia e eficiência, contra  falsas notícias.

A decisão consta nas resoluções finais do seminário que decorreu de 22 à 26 do mês em curso, na cidade marroquina de Rabat, promovido  pela Fedraçâo Atlântica das Agências de Notícias Africanas (FAAPA), e que contou com a presença de 25 jornalistas das Agências de notícias de países membros da FAAPA.

O jornalista da Agência Congolesa de Notícias(ACP), Jean Bedel Ndandula Onkanda foi escolhido para coordenar a Rede de Luta contra falsas notícias, enquanto que o jornalista  da Agência Marroquina de Informaçâo (MAP) Mohamed Reda Aoufoussi foi indigitado para assumir as funções de  Secretário-geral da nova organização.

Para o  Presidente da FAAPA , organização de que a ANG é membro fundador, a Federação   acaba de dar um passo importante na luta contra a desinformação.

Fouad Arif disse que o perigo de notóicias falsas,  em  África em plena mudança, em vários niveis, constitui o desafio dos profissionias da midia membros da FAAPA .

“Consciêntes da ameaça de perda do poder da informação no mundo e em África, devido ao aumento das falsas notícias, dada a urgência e necessidade, concordam em criar uma Rede de jornalistas da FAAPA, para verificação dos factos,  com o objectivo de unir esforços, trocar experiências e compartilhar, continuamente, informações para lutar com eficácia e eficiência contra noticias falsas,  fenômeno que se tornou  um “cancer” que deve ser tratado antes da sua propagação”,frisou.

Fouad Arif destacou que viver numa época caracterizada pelo impacto das redes sociais e pela proliferação de notícias falsas, as agências de noticias africanas são hoje chamadas no âmbito de uma nova dinâmica, a defender abordagens inovadoras para poder acompanhar a evolução frenética dos sistemas de informação e adaptar-se às profundas mudanças que estão acontecer no mundo da midia.

O Presidente da FAAPA acrescentou que, para combater o fenómeno das falsas notícias,  que assumem dimensões cada vez mais preocupantes, os jornalistas das Agências de Noticias africanas devem estar vigilantes na recolha, processamento e disseminação de informações, por meio de aplicação de técnicas de verificação de factos e em face da escala que as noticias falsas estão ganhando hoje.

Por isso, manifestou o desejo de ver  a Federação Atlântica das Agências de Noticias Africanas  permanecer à altura da grandeza das suas responsabilidades.

A FAAPA foi fundada em Outubro de 2014 e conta com cerca de 30 Agências de Notícias Africanas filiadas, e várias  Agências de Notícias internacionais como membro observador.

Mikail Silva Cabral,
Jornalista da ANG em Rabat/Marrocos

 

Celebrações de 25 de Abril/Presidente da República sublinha papel da Guiné-Bissau  na Revolução

Bissau,26 Abr 24(ANG) - O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, manifestou quinta-feira o "orgulho" do povo guineense de ter dado "o contributo original" para a transformação histórica que culminou na Revolução de Abril, na descolonização, e na democracia nos PALOP.

Sissoco Embaló recordou que há 50 anos, quando se deu o 25 de Abril, o "povo guineense em luta - dirigido pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) de Amílcar Cabral - já tinha proclamado unilateralmente a sua própria independência nacional, o seu próprio Estado" e este "evento histórico relevante" em 24 de Setembro de 1973, foi reconhecido "por uma larga maioria" dos membros da ONU.

"A evocação da Revolução portuguesa do 25 de Abril convoca imediatamente para uma reflexão conjunta das lutas de libertação nacional dos nossos povos", disse Embaló, sublinhando a ocorrência de "dois processos históricos que se cruzavam".

Estes dois processos, disse, "tinham em comum uma mesma aspiração", liberdade e libertação nacional, pelo que não foi "de estranhar que uma convergência estratégica -- entre os combatentes contra o Império e os combatentes contra a ditadura - começasse a ganhar, pouco a pouco, maior densidade, maior força".

Sissoco Embaló discursava em Lisboa durante a sessão comemorativa do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974, que contou com a participação de chefes de Estado dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste.

"A memória coletiva dos nossos povos guarda uma certeza inabalável: a revolução do 25 de Abril de 1974 acabou com a guerra", sublinhou ainda, recordando que esta começou em Angola, se estendeu à Guiné e, depois, a Moçambique.

"De facto, acabar com a guerra foi o propósito primordial que animou os Capitães de Abril", e "tratou-se, sem dúvida, de um feito histórico inesquecível", declarou.

Foi também o 25 de abril, disse ainda, que "abriu caminho à implementação do conceito de descolonização consagrado na Carta da Organização das Nações Unidas", recordando, porém, que, não obstante o "sucesso de abril", "foi preciso vencer ainda muitas resistências", ilustradas pelo facto de Portugal apenas proclamar oficialmente o princípio da autodeterminação das suas ex-colónias "em 27 de julho de 1974 - três meses após a revolução do 25 de Abril".ANG/Lusa

 

Economia/Preços das moedas para sexta-feira, 26 de abril de 2024

MOEDA

COMPRAR

OFERTA

Euro

655.957

655.957

dólares americanos

607.750

614.750

Yen japonês

3.870

3.930

Libra esterlina

761.000

768.000

Franco suíço

667.500

673.500

Dólar canadense

444.500

451.500

Yuan chinês

83.500

85.250

Dirham dos Emirados Árabes Unidos

165.000

168.000

Fonte:BECEAO

Cabo Verde/ "Há um antes de 25 de Abril e um depois do 25 de Abril", diz Pedro Pires

Bissau, 26 Abr 24 (ANG) - O 25 de Abril abriu uma nova era para Portugal, mas também para as suas antigas colónias em África com as quais o regime salazarista estava em guerra havia mais de 10 anos.


Poucos meses antes, a Guiné-Bissau tinha declarado unilateralmente a sua independência, mas a luta não tinha totalmente terminado. Portugal não tinha reconhecido a Guiné-Bissau como Estado livre.

Pires, antigo presidente de Cabo Verde e um dos líderes da luta de libertação da Guiné e de Cabo Verde no seio do PAIGC, o 25 de Abril foi um marco importante para Portugal mas também para a descolonização ao abrir o caminho para a negociação.

"O 25 de Abril é dos acontecimentos históricos mais importantes que tiveram lugar em Portugal no século XX. Porque eu vejo nas minhas reflexões há um antes de 25 de Abril e um depois do 25 de Abril. Não será o primeiro caso, mas é o caso mais importante da história política de Portugal. No 25 de Abril, eu pessoalmente era membro da direcção do PAIGC e acompanhamos com muito interesse os acontecimentos, mas os acontecimentos não foram uma surpresa para nós, porque sabia-se que Portugal estava mergulhado numa grande crise, numa crise militar, numa crise política, numa crise económica e financeira, causados pela guerra colonial. Veja um caso interessante para se ter em conta que o chefe de Estado maior é o chefe adjunto do Estado-maior entraram em conflito com o poder político, com o Presidente da República e com o Governo nessa altura. Francamente, eu penso que o Governo e as outras instituições do Estado tinham perdido legitimidade e credibilidade. Portanto, estava aberto o caminho para uma mudança do regime" começa por considerar o antigo Presidente de Cabo Verde.

Para Pedro Pires, a guerra de descolonização então vigente havia mais de uma década e, em particular, os acontecimentos na Guiné-Bissau que tinha acabado de declarar unilateralmente a sua independência em Setembro de 1973 após derrotar o exército português no teatro de guerra, contribuíram para precipitar o 25 de Abril.

"Facilitaram, até porque muitos oficiais que lideraram o golpe de Estado de 25 de Abril tinham passado pela experiência da Guiné. Mas não só a experiência militar, mas também a experiência política. Porque o PAIGC era um caso especial do ponto de vista político e depois do ponto de vista militar. A guerra estava perdida na Guiné. Estava perdida e isso é reconhecido pelos historiadores militares portugueses, não estou a exagerar em nada. Com a introdução no teatro da guerra dos Mísseis Antiaéreos Estrela dois, o exército colonial perdeu a vantagem tecnológica que tinha sobre nós e criaram-se as condições para nós, do lado do PAIGC, conseguirmos novas vitórias e colocarmos o exército colonial numa situação extremamente complicada, que podia conduzir ao seu colapso, reconhecido até pelo Chefe de Estado-Maior e pelo Chefe de Estado-Maior Adjunto e por outros oficiais. Na verdade, a guerra na Guiné, as vitórias do PAIGC foram um factor que eu chamaria da aceleração da mudança de regime em Portugal e, diria mais, de aceleração da história política portuguesa", considera o antigo Chefe de Estado.

Paralelamente, Pedro Pires julga igualmente que os jovens oficiais que protagonizaram o 25 de Abril contribuíram para também mudar o rumo da descolonização. Com efeito, pouco depois da revolução, encaminharam-se negociações entre os representantes do PAIGC e as novas autoridades portuguesas para estabelecer as modalidades da descolonização.

Apesar de esta perspectiva não ser uma evidência para todos em Portugal, nomeadamente o Presidente designado logo depois do 25 de Abril, António de Spínola, que preconizava a realização de um referendo sobre o futuro político da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, Pedro Pires considera que os oficiais mais jovens que lideraram o 25 de Abril pesaram de forma positiva no desenrolar das conversações. 

"O 25 de Abril é um momento de ruptura em que fica para trás a política colonial e abrem-se as condições para uma nova política baseada na negociação com os movimentos de libertação. Essa é a grande mudança. Os líderes, particularmente os oficiais mais jovens. Não me refiro ao general Spínola, que não estava a facilitar as negociações, Mas os líderes mais jovens da revolução do 25 de Abril tiveram um papel importante nas negociações e tiveram uma visão mais inteligente, mais lúcida da situação e aceitaram a descolonização. Dois Aceitaram o diálogo com os movimentos de libertação. Portanto, a liderança jovem do 25 ou 25 de Abril em si, serviu para abrir as condições políticas para uma solução política das guerras. Portanto, também foi de grande importância para a facilitação e aceleração do processo que conduziu as negociações e a independência das antigas colónias. O papel importante do 25 de Abril foi de ter substituído a política colonial por uma nova política, chamemo-la a política do diálogo e da descolonização. Esse é o papel importante dos líderes e dos governantes do pós 25 de Abril. Nós devemos, eu acho, reconhecer-lhes esse mérito. Primeiro, o mérito da audácia. Veja a audácia dos oficiais que decidiram pela ruptura, em vez de continuar com o status quo, a mesma política e a mesma retórica política. Rompem com a retórica colonialista e abrem novas perspectivas. Vejamos nisso a lucidez, a inteligência e a coragem dos líderes da revolução do 25 de Abril" conclui o antigo líder independentista da Guiné e de Cabo Verde.

Um ano depois de ter declarado unilateralmente a sua independência, a Guiné-Bissau foi reconhecida como Estado soberano em virtude dos acordos de Argel concluídos em Agosto de 1974. No âmbito destes acordos, foi igualmente reconhecido o “direito do povo de Cabo Verde à autodeterminação e independência”. Uma independência efectivamente alcançada um pouco menos de um ano depois, em Julho de 1975.ANG/RFI

 

              Pequim/ "Suspeitas de espionagem são pura invenção”

Bissau, 26 Abr 24 (ANG) - As autoridades chinesas qualificaram nesta sexta-feira, (26), de “pura invenção” as suspeitas de espionagem manifestadas por Berlim, depois da detenção quatro alemães suspeitos de estarem a trabalhar para os serviços secretos chineses.

Pequim instou a Alemanha a permanecer vigilante “contra todas as tentativas que prejudiquem as relações bilaterais” .

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Wenbin, afirmou que “o chamado caso de espionagem é uma invenção completa”, acrescentando que a China já adoptou “ações severas” devido às “acusações infundadas da Alemanha”. Ontem, a embaixadora alemã em Pequim disse ter sido convocada pelas autoridades chinesas.

Esta semana, quatro alemães suspeitos de trabalharem para os serviços secretos chineses foram presos a pedido de um tribunal. Os suspeitos foram identificados como Herwig F. e Ina F, um casal que dirige uma empresa em Dusseldorf, e Thomas R., que os procuradores descreveram como um agente de um funcionário do Ministério da Segurança do Estado da China.

O último, um alemão de origem chinesa detido na terça-feira, trabalhava como assistente do eurodeputado alemão Maximilian Krah, cabeça de lista do partido alemão de extrema-direita (AfD) para as eleições europeias de Junho.

O suspeito, identificado como Jian Guo, é acusado de ter espionado opositores chineses na Alemanha e de ter partilhado informações sobre o Parlamento Europeu com um serviço de inteligência chinês.

A detenção é considerada um duro golpe para o AfD, partido anti-europeu e anti-imigração, que surge nas sondagens em segundo lugar, logo após os conservadores. A extrema direita alemã diz que o assunto é "muito preocupante" e a ministra alemã do Interior considerou também o caso “extremamente” grave.

O grupo dos Verdes no Parlamento europeu pediu, entretanto, a realização dum inquérito rápido. Sobre essas acusações, Wang Wenbin diz que "a China se opõe resolutamente a qualquer difamação e calúnia contra Pequim".

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China pediu à Alemanha que permaneça vigilante “contra todas as tentativas que prejudiquem as relações bilaterais e “que ponha fim à farsa política anti-China”. ANG/RFI