China /Governo apela novamente à contenção para evitar escalada de tensões no Médio Oriente
Bissau, 15 Abr 24 (ANG) - A China voltou hoje a apelar à contenção de todas as partes, depois de o Irão ter disparado no sábado dezenas de veículos aéreos não tripulados ("drones") e mísseis contra Israel, anunciou a Reuters.
"A China apela às partes para que mantenham a calma e a contenção para evitar uma nova escalada das tensões", respondeu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, quando questionado sobre se a China está preocupada em ser arrastada para um conflito.
No domingo, o Ministério
dos Negócios Estrangeiros chinês manifestou a sua preocupação "com a
actual escalada da situação" na região e apelou a "todas as partes
para que mantenham a calma e a contenção".
A diplomacia chinesa
apelou igualmente à comunidade internacional, "especialmente aos países
influentes", para que desempenhem "um papel construtivo na manutenção
da paz e da estabilidade regional".
Na semana passada, o
Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, condenou
"veementemente" o ataque atribuído por Israel ao consulado iraniano
em Damasco, numa conversa com o Secretário de Estado norte-americano, Antony
Blinken, na qual apelou também ao respeito pela soberania do Irão e da Síria.
Durante a conversa, Wang
sublinhou a "inviolabilidade" das instituições diplomáticas.
A China reiterou que o
recente aumento das tensões é "uma extensão" do conflito em Gaza e
que, por conseguinte, a "prioridade imediata" é "acalmar a
situação" nessa zona.
O Ministério dos
Negócios Estrangeiros chinês tem apelado repetidamente às partes para que
"apliquem efectivamente" as resoluções da ONU, "ponham
imediatamente termo às hostilidades" e "evitem uma crise
humanitária".
Desde Outubro passado,
Beijing tem manifestado o seu apoio à "causa justa do povo palestiniano
para restabelecer os seus direitos e interesses legítimos" e à solução de
dois Estados, ao mesmo tempo que exprime a sua "consternação" face
aos ataques contra civis por parte de Israel, que tem instado repetidamente a
respeitar a Carta das Nações Unidas. ANG/Angop
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