segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sindicato

UNTG Quer Que Executivo Declare Salário Mínimo na Função Pública
Bissau, ANG – A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) exortou já o executivo de Carlos Gomes Júnior para que declare o Salário Mínimo em vigor na função pública do país.
O anuncio foi feito hoje pelo Secretario Geral desta organização sindical numa entrevista exclusiva a ANG, quando opinava sobre o aumento do custo de produtos da primeira necessidade, nomeadamente, os serviços de transportes públicos, em decorrência do aumento do preço de combustível.
“Conhecendo o montante do Salário Mínimo, tornar-se fácil estipular a percentagem que se queira para aumento salarial”, estimou Estêvão Gomes Có, que lamentou o facto do país não ter definido o soldo mínimo dos trabalhadores.
“Estamos atrás do Governo para que Salário Mínimo seja institucionalizado no país, porque é a base de partida de todos os pagamentos tanto na função pública como no sector privado” lembraria ainda o Secretário-geral.
Relativamente ao recente “disparo” de preços de produtos da primeira necessidade e dos transportes, Estêvão Gomes Có, anunciou que a UNTG vai pedir explicações claras ao governo e só depois é que vai definir estratégias para resolver os problemas dos salários na função pública, face a nova realidade.
O SG reconheceu que os trabalhadores guineenses não estão em condições para suportar os encargos decorrente do recente aumento que se verificou no mercado, pelo que defendeu na necessidade de se efectuar um reajuste salarial, para que os servidores de Estado possam manter o poder de compra.
Apesar de reconhecer que a questão do aumento de preços é uma preocupação nacional, não deixou de advertir também que a Guiné-Bissau vive o actual contexto Mundial, caracterizado pelo aumento do preço de petróleo, facto que arrasta consigo o aumento do valor de aquisição dos restantes produtos.
Estêvão Gomes Có, revelou que na última reunião do Conselho de Concertação Social havido lugar com o Ministro das Finanças, discutiu-se a questão do aumento de preços de produtos da primeira necessidade, e chamou-se atenção ao governante sobre a necessidade de contenção na estipulação dos preços, sobretudo no decurso do presente ano.
Assim, o Secretário-geral acredita que o que se passa na realidade é falta de estabelecimento de mecanismo de controlo da subida abrupta de preços, pelo que espera obter mais dados explicativos junto do executivo.
ANG/FESM/JAM

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