terça-feira, 12 de agosto de 2014



Ébola

Governo da Guiné-Bissau encerra fronteiras com Guine-Conacri

Bissau, 12 Ago 14 (ANG) - O Governo da Guiné-Bissau encerrou a partir de hoje a fronteira terrestre Leste e Sul com a Republica da Guine-Conacri no quadro de um “Programa de Emergência Sanitária, que visa sobretudo a prevenção contra a doença de ébola.

A decisão foi anunciada esta terça-feira em conferência de imprensa pelo Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira que anunciou igualmente a criação de dois “Hospitais de campanha”, um no Centro de saúde do Bairro de Plack, em Bissau e outro instalado no Centro de Formações em João Landim e no Hospital Nacional Simão Mendes para responder a um eventual surto desta doença no país.

Simões Pereira que, apesar de garantir a inexistência de “nenhum caso suspeito” no território guineense, justifica estas medidas preventivas sanitárias e restritivas de circulação com o que chama de “número alarmantes” de casos de infecção por esta enfermidade nos países vizinhos.

Ainda segundo o governante, será lançado um programa de stock de recolha de sangue para se prevenir de eventuais necessidades.

O referido programa começa a ser implementado esta sexta-feira com a recolha de sangue dos membros do governo.

O Primeiro-ministro ainda disse que está em curso uma campanha de recolha de medicamentos e materiais necessários e a constituição de equipas médicas especializadas,e para o efeito as autoridades guineenses contam com apoio de todos os seus parceiros, nomeadamente, A OMS, Estados Unidos de América, Portugal, Espanha e Brasil.

Ainda no quadro desse programa de emergência sanitária Simões Pereira anunciou a proibição de concentrações como nas feiras populares ou cerimónias de “toca-choros”.
De forma a responder em tempo útil a solicitação dum eventual caso suspeito de ébola, garantiu que será criado o número verde para o efeito.

O PM que tranquilizou a população a “não entrar em pânico com as medidas em curso, pediu a colaboração da comunicação social na sensibilização e recomendou a colocação de baldes com desinfectantes nos locais públicos.

De acordo com a imprensa internacional o número de infectados com a doença de ébola ultrapassa dois mil e com mais de mil mortos.

O primeiro caso da doença foi detectado na república da Guiné-Conacri e, neste momento, também países de África de Oeste como a Libéria, Serra-Leoa e Nigéria se deparam com a situação. ANG/QC/SG


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