quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Regiões/Bailo Sabali eleito novo Presidente de Associação de Motoristas de Gabu

Gabu, 05 Fev 25 (ANG) – Bailo Sabali foi eleito, no fim de semana, como novo presidente da Associação dos Motoristas da região de Gabu, leste do país, com mais de 90 por cento de votos à favor, para um mandato de quatro anos.

De acordo com o despacho do correspondente da ANG na região de Gabú, Bailo Sabali (Ex-Vice-Presidente da mesma organização há oito anos), substituiu nas funções  Abubacar Djaló vulgo “Djordon”.  

Bailo Sabali que concorreu sem adversário disse que a sua prioridade vai ser   trabalhar com o Sindicato dos Motoristas na gestão das duas paragens daquela região e  organização das estruturas da associação em todos os setores da região.

Sabali garantiu que fará  tudo para  promover maior organização e entendimento no seio da Associação dos Motoristas de Gabu.

O Secretario Nacional da Federação dos Transportadores da região de Gabu, Izaquiel Domingos recomendou aos responsáveis da nova direção eleita à pagar as contribuições ao Estado e trabalhar sem fazer política partidária ativa, razão que terá estado na origem da realização da assembleia geral antecipada da associação.

“O ex-presidente da Associação dos Motoristas de Gabu, Abubacar Djaló deixou a presidência da associação devido o mal-estar que se instalou entre ele e  a Administração do Comité de Estado local”, referiu.

Izaquiel Domingos disse que o Administrador do sector de Gabu, Mutaro Colubali, contou que as paragens pertencem ao Estado  e que por isso, tinha autorizado que a  gestão das mesmas fossem comum, entre a administração local e Associação dos Motoristas, situação que o presidente demitido da associação, Abubacar Djaló não aceitou.

“Devido à essa polémica decidiu
suspender  a gestão das duas paragens deixando a Associação de Motoristas fora do cenário, o que obviamente não contentou os membros da associação, que decidiram desafiar a posição radical do ex-presidente, através de uma Assembleia Geral”, explicou.  

A eleição de Bailo Sabali decorreu na presença dos membros da Federação Nacional dos Transportadores, da Administração Local e Poder Tradicional da   região de Gabu. ANG/SS/AALS/ÂC//SG

Regiões/FFGB procede a entrega provisória do Estádio Saco Vaz ao Futebol Clube de Canchungo

Canchungo, 05 Fev 25 (NG) – A Federação de Futebol da Guiné-Bissau(FFGB), procedeu , terça-feira, a entrega provisória do Estádio "Saco Vaz" à direção de Futebol Clube de Canchungo.

De acordo com o despacho do correspondente da ANG na região de Cacheu, na ocasião, o Presidente da FFGB Carlos Alberto Teixeira, disse que a entrega provisória do referido Estádio simboliza a preocupação da entidade máxima do futebol guineense para com os associados.

Aquele responsável, sublinhou que durante  duas épocas desportivas passadas, o Futebol Clube de Canchungo
não jogou no Estádio "Saco Vaz"  e que isso o acarretou mais despesas  e desânimo  aos adeptos.

Carlos Teixeira revelou que usou as suas prerrogativas e  influência junto da FIFA para permitir que o Estádio Saco Vaz  seja utilizado antes da entrega oficial, por isso o Futebol Clube de Canchungo vai usar o Estádio de forma restritiva durante os treinos, a porta fechada, e nos jogos oficiais não vai utilizar a nova bancada.

O Presidente da Liga Guineense dos Clubes de Futebol, Dembo Sissé disse estar satisfeito com  a entrega do Estádio ao Futebol Clube de Canchungo, porque vai permitir que seja utilizado por todos os clubes de futebol da região de Cacheu, dependendo do calendário dos jogos.

O responsável de Clubes de Futebol disse ainda que a organização que dirige já agendou o jogo de Futebol Clube de Canchungo e Sport de Bissau e Benfica, no próximo domingo, dia 09 de Fevereiro para o referido estádio.

O vice-presidente do Futebol Clube de Canchungo, Faustino Paulo  Mango prometeu  respeitar as condições restritas impostas pela  FIFA para a utilização do estádio, até a entrega oficial do mesmo.

“Esta entrega  vai permitir  ao clube angariar fundos com jogos que vai realizar no estádio”, disse Mango.

O Estádio "Saco Vaz" está a ser reabilitado com financiamento da FIFA em parceria com o governo guineense, através da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, e beneficiou de obras de instalação de relva sintética e construção de nova bancada.ANG/MI/ÂC//SG   

   EUA/Donald Trump quer controlar a Faixa de Gaza sem palestinianos

Bissau, 05 Fev 25(ANG) – Donald Trump que controlar a Faixa de Gaza, após retirar os palestinianos e realojá-los noutros locais, e não descartou enviar tropas para ajudar na reconstrução de Gaza.

O Hamas rejeitou a ideia de deslocamento forçado, chamando as propostas de Trump de "absurdas" e capazes de "provocar o caos". A Arábia Saudita reafirmou o seu apoio à criação de um Estado palestiniano independente.

Donald Trump propôs que os Estados Unidos da América assumam o controlo da Faixa de Gaza, após a remoção forçada dos palestinianos, sugerindo que sejam realojados noutros locais. A posição do Presidente norte-americano foi revelada em conferência de imprensa, depois do encontro com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca. Trump não descartou a possibilidade de enviar tropas dos EUA para apoiar a reconstrução de Gaza, afirmando que a participação dos Estados Unidos seria de "longo prazo".

Trump defendeu ainda que os palestinianos deslocados em Gaza não devem regressar ao território devastado pela guerra. "Não se pode viver em Gaza neste momento", afirmou. Para o Presidente, a solução passa por encontrar um novo espaço para realojar os palestinianos, sugerindo que devem ser instalados "onde possam ter uma vida bonita", estimando que cerca de 1,7 a 1,8 milhões de palestinianos precisariam ser realojados.

A Faixa de Gaza foi descrita pelo Presidente norte-americano como um "local de demolição", sublinhando que ao ver as fotografias do enclave, chegou à conclusão de que o lugar "é um inferno", onde ninguém pode viver.

Os Estados Unidos vão apoderar-se da Faixa de Gaza. Vamos fazer um bom trabalho ali. Seremos os donos e responsáveis pelo desmantelamento de todas as bombas perigosas, ainda por explodir e de outras armas existentes no local. Nivelaremos o terreno e vamos limpar os edifícios destruídos. Criaremos um desenvolvimento económico que proporcione um número ilimitado de empregos e habitações para a população da zona. Faremos um trabalho a sério! Algo diferente! Não se pode voltar atrás. Se voltarmos vai continar igual ao que tem sido nos últimos 100 anos

A proposta de Donald Trump surge num momento em que o apoio ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está em declínio em Israel. Muitos israelitas exigem a libertação dos reféns e o fim do conflito, que dura há 15 meses.

O grupo Hamas, que governa a Faixa de Gaza, rejeitou qualquer tentativa de deslocação da população palestiniana. Em resposta às declarações de Donald Trump, que sugeriu que os palestinianos fossem deslocados de Gaza, o movimento acusou o Presidente norte-americano de lançar propostas "absurdas" "ridículas", afirmando que não vai permitir a expulsão dos seus cidadãos.

O dirigente do Hamas, Sami Abu Zuhri, afirmou que as palavras de Trump são uma "receita para criar caos e tensão" na região, considerando-as uma ameaça à paz. O porta-voz do grupo, Izzat Al-Rishq, acrescentou que as declarações reflectem uma "profunda ignorância" sobre a realidade da região, criticando a postura norte-americana como parte do apoio a Israel e uma tentativa de dominação. Para o Hamas, Gaza é uma parte integral da Palestina ocupada e qualquer solução deve passar pela liberdade do povo palestiniano, não pela imposição de soluções externas.

Do lado palestiniano, Mustafa Barghouti, secretário-geral da Iniciativa Nacional Palestiniana, classificou as declarações de Donald Trump como uma violação do direito internacional, e afirmou que as sugestões representam um apelo à "limpeza étnica", um crime de guerra.

A Arábia Saudita reafirmou a sua posição de apoio à criação de um Estado palestiniano independente e a sua recusa em normalizar relações com Israel sem garantir este direito aos palestinianos.

A França também se opõe a "qualquer deslocamento forçado da população palestiniana de Gaza", considerando-o "uma violação grave do direito internacional". Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, afirmou que a França continua a defender uma solução de dois Estados, que considera a única forma de garantir a paz e segurança a longo prazo para israelitas e palestinianos. A França defende que o futuro de Gaza deve estar ligado à criação de um Estado palestiniano, sob a liderança da Autoridade Palestiniana, com o desarmamento do grupo Hamas e sem o envolvimento do grupo na governança do território.ANG/RFI

             RDC/ M23 anuncia cessar-fogo por "razões humanitárias"

Bissau, 05 Fev 25 (ANG) – O grupo M23, apoiado pelo Ruanda, anunciou um cessar-fogo por "razões humanitárias", após  combates, desde dia 26 de Janeiro, e que  tiraram a vida a centenas de pessoas e obrigaram milhares a deslocarem-se.

O anúncio do M23 acontece a poucos dias de uma cimeira na Tanzânia, onde os líderes regionais se vão reunir para tentar acabar com este conflito no leste da República Democrática do Congo (RDC).

A República Democrática do Congo enfrenta um conflito armado, sobretudo na região leste do país, nomeadamente no norte e sul Kivu, onde o grupo M23 tem avançado e controlado áreas estratégicas, incluindo a cidade de Goma. Este grupo, composto predominantemente por tutsis congoleses e com o apoio de Ruanda, tem sido uma peça central no conflito armado, que tem resultado em centenas de mortos e milhares de feridos. As Nações Unidas alertam que o número de vítimas pode ser maior, com centenas de milhares de pessoas forçadas a fugir dos combates.

O M23 anunciou esta terça-feira, 4 de Fevereiro, um cessar-fogo, que entrará em vigor a partir de hoje, justificando “razões humanitárias”. Segundo a liderança do grupo, a trégua pretende aliviar a crise humanitária que se agrava com os intensos combates. O M23 acusou o exército congolês de bombardear áreas que estão sob o seu controlo, o que, segundo o grupo M23, teria agravado a situação para os civis.

Este cessar-fogo é incerto, uma vez que não houve confirmação se o governo da RDC de Félix Tshisekedi iria respeitar as tréguas. As tensões têm vindo a crescer nos últimos dias entre o governo congolês e o M23, que é acusado de tentar desestabilizar a região. O M23 reiterou que o objectivo não é expandir o controlo para Bukavu, cidade chave na região, mas proteger a população tutsi, que, segundo o grupo, tem sido alvo de ataques sistemáticos.

O anúncio do cessar-fogo acontece a faltarem poucos dias de uma cimeira crucial na Tanzânia, onde líderes da Comunidade da África Oriental (EAC) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) se vão reunir para tentar encontrar uma solução para o conflito. A reunião, que acontece na sexta-feira e sábado, 7 e 8 de Fevereiro será um momento para alinhar as abordagens das duas organizações regionais. A EAC defende negociações directas entre o governo congolês e o M23, enquanto a SADC, que apoia o governo de Kinshasa, exige a retirada das forças do Ruanda do território congolês, uma condição fundamental para o fim das hostilidades.

A presença do presidente ruandês, Paul Kagame, está confirmada, e a participação de Félix Tshisekedi ainda é incerta, já que ele ainda não anunciou se estará presente fisicamente ou participará remotamente. A cimeira  é vista como um passo importante no esforço diplomático para evitar a escalada do conflito.ANG/RFI

Costa do Marfim/ Uso da Inteligência Artificial na educação em África oferece oportunidades apesar dos desafios

Bissau, 05 Fev 25 (ANG)  – A inteligência artificial (IA) está gradualmente se estabelecendo no cenário educacional africano, oferecendo oportunidades sem precedentes, apesar dos desafios persistentes relacionados à infraestrutura e aos preconceitos tecnológicos, de acordo com uma publicação feita pela ONU, terça-feira, 4 de fevereiro de 2025.

Graças ao surgimento de ferramentas digitais acessíveis, vários países do continente estão explorando a IA para melhorar o aprendizado. Na Costa do Marfim, a Ministra da Educação Nacional e Alfabetização, Mariatou Koné, enfatizou que a IA está integrada às reformas do sistema educacional.

"Implementamos iniciativas para conscientizar sobre a IA e seu potencial educacional, ao mesmo tempo em que garantimos a proteção de dados pessoais", disse ela.

Na República Democrática do Congo (RDC), onde os desafios tecnológicos são ainda mais pronunciados, os professores percebem a IA por meio de seu impacto social e na mídia. “Nós educamos nossos alunos a reconhecer informações falsas e imagens manipuladas pela IA”, diz Benjamin Sivanzire, um professor em Beni.

No entanto, a IA continua amplamente desenvolvida fora do continente, particularmente no Vale do Silício (na Califórnia), onde os preconceitos algorítmicos geram preocupações. A ONU está pedindo maior participação dos africanos na criação de ferramentas de IA para que elas sejam adaptadas às realidades locais.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) também incentiva uma abordagem ética e inclusiva à IA na educação, com estruturas de competências para orientar professores e alunos. Embora os governos africanos estejam comprometidos em adotar estratégias nacionais de IA, o desafio continua sendo garantir acesso equitativo às tecnologias e treinar os futuros talentos que moldarão uma inteligência artificial verdadeiramente africana.

Em 2021, os Estados-membros da UNESCO adotaram o primeiro padrão global sobre ética em IA, definindo valores e princípios comuns que orientam a construção da infraestrutura jurídica necessária para garantir o desenvolvimento saudável desta tecnologia.

Em 2024, a UNESCO publicou estruturas de competências para estudantes e professores para orientá-los sobre o uso e o uso indevido da IA ​​na sala de aula. ANG/FAAPA

 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Dia Mundial de Cancro/Enfermeira Gineco-Obstetrícia apela intervenção do Governo para evacuação de doentes com cancro

Bissau, 04 Fev 25 (ANG) – A Enfermeira Chefe dos serviços da Gineco-Obstetrícia do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), apelou hoje ao Governo  a usar a sua  influência junto da Embaixada de Portugal para facilitar a evacuação rápida  de doentes com cancros para Portugal.

Em entrevista exclusiva ,hoje, à Agência de Notícias da Guiné (ANG),  em que se assinala o “Dia Mundial de Luta contra o Cancro”, Maria Antonieta Cabral Barbosa disse haver muita demora na emissão de vistos para evacuação de doentes portadores de diferentes tipos de cancro para Portugal.

 “Apelo ainda ao Governo a trabalhar no sentido de criar programas radiofónicas e teatral, para fazer com que os cidadãos possam ter a noção sobre os riscos dessa doença  para a vida humana, e peço também ao Governo que reforce os trabalhos de extinção das práticas nefasta, porque o uso de planta medicinal denominada de “tababá”, é uma porta de entrada para essa doença na camada feminina”, disse a Enfermeira Chefe.

Segundo Maria Barbosa, pacientes com cancro tem aumentado significativamente no país, sobretudo entre a camada feminina.

De acordo com aquela profissional da saúde, existem vários tipos de cancro, mas nos últimos anos, o cancro de útero, que só afeta as mulheres, tem subido drasticamente, devido a falta de controlo das raparigas.

“O cancro é uma doença que pode ser adquirida tanto pelo homem e assim como pela mulher, e para evitá-lo, temos que manter a higiene corporal, evitar ter vários parceiros sexuais, o consumo abusivo de  álcool e cigarro, manter o controlo médico, pelo menos de seis em seis meses, e não se esquecer que a boa alimentação ajuda-nos a evitar da doença”, disse Maria Antónia Cabral Barbosa.

Anteriormente, diz a Enfermeira, as mais afetadas por essa doença eram pessoas com mais de 50 anos. “No contexto actual,  jovens de 30 anos representam os maiores portadores da doença, sobretudo as meninas”, disse.

ANG/LLA/ÂC//SG

Comunicação Social/Governo anuncia aprovação da lei da Carteira Profissional para jornalista

Bissau, 04 Fev 25 (ANG) – O Governo através do Ministério da Comunicação Social anunciou hoje a aprovação e entrada em vigor do decreto lei da emissão da carteira profissional para jornalistas.

O anúncio foi feito, em conferência de imprensa, pelo ministro da Comunicação Social Florentino Fernando Dias, que na ocasião disse que, a lei aprovada recentemente já está em vigor na ordem jurídica e vai condicionar o acesso a profissão .

O governante salientou que, doravante, para uma pessoa ter acesso ou seja considerada  profissional da comunicação social,  precisa cumprir um conjunto de exigências que a própria lei descrimina de maneira clara.

"Saudamos de maneira exclusiva a promulgação  pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló dessa lei sobre acreditação profissional dos jornalistas, que cria a Comissão da Carteira Profissional e que globalmente regulamenta o acesso à profissão do jornalista na Guiné-Bissau”, disse.

Florentino Fernando Dias frisou que a referida lei é um documento de importância crucial, porque vai contribuir para valorizar esta classe que é de suma importância em qualquer sociedade.

Com a entrada em vigor  da Lei da Carteira Profissional,  e sob auspício do Conselho Nacional de Comunicação Social vai ser criada  a Comissão Nacional de Carteira Profissional, diz o ministro,  com a contribuição de todos os profissionais do setor disse.

 “A Comissão é uma entidade de direito público que vai funcionar com a autonomia necessária para que as tomadas da decisões tenham em consideração apenas a lei e  a consciência dos seus integrantes .Os profissionais da área terão vários meios garantidos ou seja poderão recorrer das decisões da comissão, quer para o Conselho e em casos marginais para o próprio tribunal”, frisou.

O ministro da Comunicação Social disse que a classe e a comunidade jornalística
em geral incluindo o próprio governo vêm na entrada em vigor deste diploma uma mudança da situação que se vive no setor e que  vai permitir com que os profissionais sejam valorizados e que os órgãos empreguem apenas pessoas com carteira profissional.

O governante reitera que não se pretende com a referida lei prejudicar  ou afastar quem quer que seja, mas simplesmente contribuir para a valorização da classe de suma importância em qualquer sociedade do mundo.

Disse que, os parceiros sociais, nomeadamente os sindicatos e outras organizações da classe terão um papel preponderante na aplicação do diploma e que vão em colaboração com Conselho Nacional de Comunicação Social preparar a primeira Assembleia Geral que elegerá os membros da Comissão para que possa exercer a sua função.

O governante conta que já estão criadas as condições para o recenseamento dos jornalistas, desejando  que  dentro de três meses  a Comissão possa entregar as 100 primeiras carteiras profissionais.

A Lei de Carteira Profissional determina no artigo no nº1 do artigo 7 que é condição do exercício da profissão de jornalista a habilitação com o respetivo título, o qual é emitido e renovado pela Comissão da Carteira Profissional nos termos da lei.

“Nenhuma empresa ou órgão de comunicação social pode admitir ou manter ao seu serviço como jornalista, quem não se encontre devidamente habilitado com o respetivo título”, refere o nº2do mesmo artigo.ANG/MI/ÂC//SG

Carteira Profissional Presidente de SINJOTECS promete pronunciar só depois de confirmar que o documento submetido ao Governo é o mesmo

Bissau. O4 Fev 25 (ANG) – A Presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (Sinjotecs), disse que vai fazer um pronunciamento oficial sobre  a Lei de carteira Profissional para jornalistas anunciado hoje pelo Governo só quando confirmar se  a versão do documento da lei de carteira profissional dos jornalistas que o sindicato submeteu ao Ministério da Comunicação Social não foi alterada.

Indira Correia Baldé falava à imprensa após o anúncio do ministro da Comunicação Social Florentino Fernando Dias sobre a aprovação e entrada em vigor da  Lei da Carteira Profissional do jornalista .

"Embora já está publicada com  uma lei , mesmo assim vamos ver a sua autenticidade, se o documento que foi entregue  está completo ou não”, disse.

A presidente do Sinjotecs afirmou que,  caso o documento não obedecer as normas contidas na versão que entregaram ao Executivo,  vão ter que lamentar e manifestar a sua indignação, uma vez que já se tornou numa lei”, salientou.

Aquela responsável explicou que o documento se encontrava no ministério desde 2020 e não foi aprovado  com outros documentos que estavam na altura no Conselho de Ministros , há cinco anos.

Indira Correia Baldé disse que gostaria de  confirmar que o documento promulgado corresponde ao essencial para que fora feito, porque  todos querem a valorização da classe, e que o sindicato luta para isso dia-à-di
a.ANG/MI/ÂC//SG

Regiões/Três alunos das escolas públicas e privadas do setor de Buba vencem concurso  de desenho organizado pelo Projeto Ianda Guiné Arroz

Buba, 04 Fev 25 (ANG) -Três alunos das escolas públicas e privadas no setor de Buba, região de Quinara, sul do país, venceram, segunda-feira, o concurso de poesia e desenho, organizado pelo Projeto Ianda Guiné Arroz com o objetivo de valorizar e incentivar a importância de produção do arroz na Guiné-Bissau.

Segundo o  Ponto Focal do Projeto Ianda Guiné Arroz, na região de Quinará, Braima Queba Camará , os vencedores receberam como prémios bolsas de estudos internos e kits de materiais didáticos.

Camará contou que foram estendidas as campanhas de sensibilização sobre o consumo de arroz produzido localmente  para diferentes escolas da mesma região durante o mês de fevereiro em curso.

“Existem terrenos para cultivo de arroz,  por isso, é necessário apoio do Governo no melhoramento das atividades agrícolas, de modo a aumentar a produção interna de arroz, evitando assim a importação do mesmo produto”, disse Braima.

Acrescentou que  o referido Projeto desencadear uma campanha de sensibilização dos agricultores para se engajarem mais na produção de arroz, uma vez que  existem   muitas bolanhas na região de Quinara para cultivar.ANG/RK/
AALS/ÂC//SG

 Angola/Luanda “desconhece” repatriamento de mais de 600 angolanos dos EUA

Bissau, 04 Fev 25 (ANG) - Angola diz que ainda não foi notificada pelo Governo norte-americano, em relação ao repatriamento de perto de 700 cidadãos, mas apenas de quatro angolanos residentes ilegalmente nos Estados Unidos da América.

Mas caso aconteça, Luanda garante estar preparada para acolher todos os seus cidadãos nacionais dentro dos trâmites diplomáticos.

Mais de 600 angolanos, que vivem ilegalmente nos Estados Unidos da América, vão ser repatriados nos próximos dias pelo Governo norte-americano.

Em declarações à rádio pública, o secretário de Estado para Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes, revela que o Governo ainda não foi notificado sobre a expulsão de angolanos residentes nos Estados Unidos da Américas.

Nós não recebemos oficialmente nenhuma notificação para a vinda de 600 e qualquer coisa cidadãos angolanos. Normalmente, os processos de deportação obedecem a critérios bem definidos e sempre que isto ocorre há notificação. A nossa embaixada no país é notificada, porque nesses processos nós emitimos um documento e a informação vai via embaixada para o ministério e o ministério, naturalmente, contacta os órgãos afins no país, no caso o SME (Serviço de Emigração e Estrangeiros)”, revelou o diplomata angolano.

Segundo Vieira Lopes, a única notificação oficial que Luanda recebeu é a de quatro imigrantes angolanos, garantindo que o país está preparado para receber todos os cidadãos abrangidos neste processo do governo norte-americano.

Nós recebemos uma notificação oficial de quatro cidadãos angolanos que vão regressar ao país e nós estamos já a trabalhar. Agora, a lista de 600 e poucos é uma lista que se ocorrer não virão todos ao mesmo tempo. Porque os trâmites diplomáticos são accionados e, em função disso, nós também nos preparamos para a recepção das pessoas que, eventualmente, possam vir a ser deportadas”, garantiu o secretário de Estado para Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes.

Recorde-se que os Estados Unidos da América expulsaram 119 cidadãos angolanos em 2024, mais 49 do que em 2023 e três vezes mais do que em 2022.ANG/

                         China/ Governo responde a taxas norte-americanas

Bissau, 04 Fev 25 (ANG) - Pequim vai impor taxas sobre as importações de hidrocarbonetos, carvão e alguns veículos provenientes dos Estados Unidos.

Trata-se da resposta chinesa à entrada em vigor, esta terça-feira, 04 de Fevereiro de 2025, de tarifas aduaneiras norte americanas reforçadas direccionadas para os produtos chineses, numa nova escalada da guerra comercial iniciada por Donald Trump.

A China anunciou a aplicação, a partir de 10 de Fevereiro (próxima segunda-feira), de taxas alfandegárias de 15% sobre as importações de carvão e gás natural liquefeito dos EUA.

O Ministério das Finanças chinês acrescentou que serão impostas taxas de 10% sobre as importações de petróleo norte-americano e de outras categorias provenientes dos Estados Unidos, como máquinas agrícolas, veículos desportivos de alta cilindrada e carrinhas de caixa aberta. 

As medidas foram anunciadas poucos minutos depois da entrada em vigor de um aumento de 10% nas tarifas alfandegárias dos Estados Unidos da América sobre todos os produtos importados da China. A decisão de Washington “não resolve os problemas internos dos EUA e perturbam a cooperação económica comercial” entre os dois países, alerta o Ministério das Finanças chinês.

Pequim diz ainda ter apresentado queixa contra os EUA junto da Organização Mundial do Comércio, denunciando intenções “maliciosas” dos americanos.

A venda de hidrocarbonetos e carvão dos EUA para a China totalizaram cerca de 7 mil milhões de dólares em 2024, de acordo com os dados das alfândegas chineses. 

No sábado, Donald Trump já tinha oficializado tarifas alfandegárias de 25% sobre produtos do Canadá e do México, além das novas taxas dirigidas à China. Entretanto, num acordo de última hora, Washington suspendeu, por 30 dias, a imposição de novas taxas ao Canadá e ao México, depois de ambos os países terem aceitado reforçar os controlos fronteiriços.ANG/RFI

 

Marrocos/ “O Plano de autonomia, uma base realista, credível e séria para uma solução definitiva deste diferendo”, diz vice-ministra de Relações Exteriores de Guatemala

Bissau, 04 Fev 25 (ANG) – A Guatemala considera que o Plano de Autonomia apresentado por Marrocos em 2007 constitui uma base realista, credível e séria para chegar a uma solução definitiva desta controvérsia, no quadro do respeito pela integridade territorial do Reino Unido e sua soberania nacional, afirmou esta terça-feira em Rabat, a vice-ministra das Relações Exteriores da Guatemala, Monica Bolaños.

A solução para o conflito regional sobre o Saara assenta no plano de autonomia, no quadro da soberania e integridade territorial de Marrocos, sublinhou a Sra. Bolaños numa declaração à imprensa após uma entrevista com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Desenvolvimento de Marroquinos no Exterior, Nasser Bourita.

A autoridade guatemalteca reiterou o firme apoio de seu país aos esforços do Reino para alcançar uma solução política, pacífica, duradoura e mutuamente aceitável para esta questão.

Ela também destacou que a abertura em dezembro de 2022 de um Consulado Geral da República da Guatemala em Dakhla foi um passo importante para aprofundar as relações entre os dois países.ANG/FAAPA

    

 

Marrocos/ Setenta e dois por cento dos agentes financeiros de África estão optimistas para os próximos três anos

Bissau, 04 Fev 25 (ANG) -  Cerca de 72% dos intervenientes financeiros têm uma visão favorável para os próximos três anos, com as fintechs como pontas de lança (88%), segundo a 4.ª edição do Barómetro da Indústria Financeira Africana.

A inclusão financeira e a digitalização estão emergindo como principais impulsionadores desse crescimento, enquanto bancos e seguradoras estão adotando uma postura mais cautelosa, especifica o Barômetro, resultado de uma colaboração entre a Deloitte e a Africa Financial Summit (AFIS).

A edição de 2024 destaca a aceleração dos projetos de transformação digital, com 36% dos projetos de nuvem já maduros e uma forte adoção de parcerias tecnológicas (84%).

No entanto, persiste uma lacuna entre o progresso tecnológico e o desenvolvimento de competências, com apenas 2% de maturidade em competências digitais, observa a mesma fonte.

Aberta a parcerias, a indústria acredita que as telecomunicações e as fintech são hoje motores ou inovadores úteis para as finanças, mas considera que os gigantes da web (Gafa) e as BigTechs ainda são pouco envolvidas e, sobretudo, disruptivas.

Embora a inteligência artificial (IA) esteja na boca do povo, apenas 2% dos entrevistados implementaram um projeto de IA, com 71% atualmente fazendo isso ou pensando nisso, estima o Barômetro.

A supervisão das finanças digitais, a harmonização pan-africana de regulamentações e a prevenção de crises soberanas estão emergindo como as principais prioridades regulatórias do setor.

Embora apenas 55% dos inquiridos acreditem que os requisitos regulamentares são claros, as partes interessadas permanecem pragmáticas e concentram-se em questões regulatórias e de estabilidade imediatas, reconhecendo ao mesmo tempo a importância de uma transformação mais profunda do sistema financeiro africano (finanças sustentáveis, reforma das instituições internacionais, novas tipologias de risco ).

E ressaltar que 50% acreditam que o diálogo entre reguladores e indústria deve ser fortalecido.

Para desbloquear totalmente o seu potencial, a indústria financeira africana deve acelerar determinados projectos, em particular desenvolvendo a coopetição entre bancos, seguradoras, fintechs e telecomunicações e promovendo a interoperabilidade, continuando a desenvolver a agilidade organizacional e a resiliência operacional para absorver choques num ambiente volátil e criar soluções digitais a um preço adequado e investir em educação financeira, elementos essenciais para finalmente acelerar a inclusão.

Este Barômetro do Setor Financeiro Africano apresenta uma análise da dinâmica atual de transformação. Com base nas respostas de mais de 60 partes interessadas de vários setores e áreas geográficas, este estudo faz um balanço das mudanças em andamento, das estratégias implementadas e dos projetos para o futuro.ANG/FAAPA

            Saúde/Guiné-Bissau e Turquia fortalecem laços na área sanitária

Bissau, 04 Fev 25 (ANG) – O Director Regional do Grupo Turco Medipol Global Internacional para África está no país para contactos com autoridades guineenses para o estabelecimento de um protocolo de cooperação no domínio sanitário, sobretudo para especialização dos profissionais da saúde do país.

Ismael Murat Belat em declarações à imprensa após um encontro com o Primeiro-Ministro, Rui Duarte Barros disse que estão no país com objectivo de apoiar os hospitais, ao nível de formação de técnicos e na evacuação dos doentes.

Informou que, a sua organização gere atualmente 11 hospitais na Turquia sendo 10 dos quais com serviços da medicina legal e 1 de deontologia.

“Agradeço ao Chefe do Governo pela receção. Informei-lhe que depois de constatar as  condições operacionais vamos avançar para um acordo, mas tal como já frisei o nosso objetivo  é ajudar a Guiné-Bissau na área de saúde", explicou.

Aquele responsável disse  que têm meios sofisticados a disposição, gerem um dos maiores hospitais universitários do seu país e que gostariam de estender as suas ações  para a  Guiné-Bissau através de um acordo de cooperação.ANG/MSC/ÂC//SG

Saúde e educação/Frente Social observa greve de três dias nos dois sectores 

Bissau, 04 Fev 25(ANG) - A Frente Social que engloba os sindicatos das áreas de educação e saúde observa desde segunda-feira mais uma greve de três dias.

Numa entrevista telefónica à rádio Sol Mansi, o porta-voz da Frente Social, igualmente presidente do SINETSA, Ioiô João Correia confirma a paralisação, e diz que  estão a observar os serviços mínimos nos hospitais e centros de saúde.

“A Frente Social iniciou segunda-feira, mas uma vaga de greve que é a primeira deste ano, 2025. Neste momento os únicos serviços a funcionar são serviços de atendimentos de casos de urgência e emergência”, declarou Ioio João Correia.

O diretor do Hospital Nacional “Simão Mendes”, Abel da Silva, disse que, para minimizar o impacto negativo da greve neste maior centro hospitalar do país, negociou o serviço mínimo.

“Greve é um direito dos sindicatos. Neste caso, o impacto de qualquer paralisação é sempre grande, é nesse sentido que negociamos os serviços mínimos para ajudar a população”, acrescentou Abel da Silva.

Saico Bacari Baldé, em representação da Secretária de Estado de Gestão Hospitalar, diz que a situação é grave pelo que o Governo deve  encontrar uma solução que permita a retoma dos serviços no seu todo.

Em relação ao setor da educação, denota-se o funcionamento normal das aulas, exceto na escola “Salvador Allende” onde os estudantes falam de uma fraca comparência  dos professores.

“Apelamos ao governo que resolva os problemas dos professores para continuarmos a assistir  às aulas porque esta situação é prejudicial para nós estudantes das escolas públicas", dizem os estudantes.

A Frente Social exige do Governo  o pagamento de um ano de salário em atraso dos novos técnicos de saúde e quatro  meses de salário em atraso dos contratados da educação,  melhoria das condições de trabalho, assim como o pagamento regular dos reintegrados da saúde.ANG/RSM


Saúde Pública/CECOME volta a comprar medicamentos essenciais genéricos para os seus clientes     

Bissau, 04 Fev 25(ANG) -  A Central de Compra  de Medicamentos Essenciais (CECOME) promete voltar a comprar  medicamentos essenciais e  genéricos  para seus potenciais clientes especialmente  as estruturas sanitárias públicas do país.    

A informação foi divulgada na página da Facebook da instituição , segunda-feira, e indica que a CECOME deixa de ser apenas o depósito de medicamentos para atuar na área de compras.

“Devido a sérios problemas de gestão, com que esta instituição se debateu desde 2014 à esta parte,  a CECOME deixou de poder comprar os seus próprios medicamentos para os vender aos seus potenciais clientes nas estruturas sanitárias públicas”, refere a instituição estatal de compra e venda de medicamentos.

A CECOME salienta que esta retoma representa um dos principais resultados da reforma em curso  e sublinha que os grandes desafios para o sucesso desta retoma, será a recuperação do seu mercado natural: hospitais, centros de saúde, e outras estruturas sanitárias.

Acrescenta que as reformas vão chegar as regiões, para que as representações regionais da CECOME possam ser mais úteis às populações locais.

 “Lamentavelmente, todos  têm a consciência de que muitas pessoas da nossa população  perde a sua vida por falta de acesso ao medicamento correto, de qualidade e na hora certa. “Por falta de 1.000 francos CFA, pessoas perdem a vida! Isto não é aceitável”, lê-se na comunicação desta instituição sanitária.

O objetivo principal  da CECOME é a redução dos preços de medicamentos por forma a que todos os pacientes possam ser tratados. ANG/JD/ÂC//SG

Regiões/Aulas de alfabetização funcional arranca na Escola Unidade Nacional de Bolama

Bolama, 04 Fev 25(ANG) – As aulas de alfabetização funcional destinada às comunidades vulneráveis das zonas costeiras do país, arrancou esta semana na Escola Unidade Nacional(Escola Central) de Bolama/Bijagós.

De acordo com o despacho do correspondente da ANG na região de Bolama, a iniciativa é implementada no âmbito do  Projecto COASTAL, e visa reforçar a capacidade de adaptação e resiliência dessas comunidades  aos riscos climáticos.

No ato da entrega dos materiais didáticos aos alunos, Aladje Iero Baldé, de 69 anos, destacou a importância das aulas para comerciantes como ele, que procuram melhorar as suas habilidades em cálculos e leitura, para evitar enganos em transações comerciais.

Aissatu Sani, de 72 anos, vendedora local,  disse que a alfabetização irá permitir maior independência financeira, especialmente para as mulheres que enfrentam dificuldades devido a falta de instrução formal.

Os orientadores do projeto, liderados por Hinó Alfa Embaló comprometeram-se a adaptar os horários das aulas às disponibilidades  dos participantes, tendo em conta a rotina diária dos  mais velhos.

Para além das aulas, o projeto prevê a abertura de três poços de água na região de Bolama, para melhoria da qualidade de vida da população local.

Embaló disse esperar que a iniciativa reduza a taxa de analfabetismo e proporcionasse oportunidades educativas anteriormente  inacessíveis para muitas pessoas. ANG/LC/ÂC//SG

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Comunicação Social/ Presidente de Sinjotecs apela jornalistas à lutarem pela afirmação da classe no país

Bissau, 03 Fev 25 (ANG) – A presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (Sinjotecs), apelou aos jornalistas para  lutarem pela afirmação da classe no país.

Indira Correia Baldé falava, sexta-feira(31) no enceramento da formação sobre a Ética e Deontologia Profissional, a Desinformação e Verificação dos Factos destinada à 25 jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social públicos, privados e comunitários.

Aquela responsável destacou na ocasião que os jornalistas são fazedores de opinião e alicerces da democracia no Estado de Direito Democrático, pelo que não são menos importantes na sociedade.

Disse que durante cinco dias foram discutidas as ferramentas que permitem fazer a verificação dos factos, uma vez que estão numa era de novas tecnologias, onde tudo é fácil fabricar e em que uma pequena informação, que muitas vezes é menosprezada, pode trazer  conflitos.

"Saímos mais reforçados e enquanto presidente do Sinjotecs, reforço o compromisso da nossa instituição de continuar a buscar  parcerias para a formação dos nossos associados, porque a nossa luta é para a garantia de informação de qualidade, como um bem público, em obediência à  Constituição da República e ao que é permitido na lei, "disse.

Indira Baldé disse desejar que o Governo olhe para a comunicação social como um setor importante para o desenvolvimento da Guiné-Bissau e que “os documentos engavetados no Ministério da Comunicação Social sejam  tratados  e os problemas da comunicação social  resolvidos com a implicação dos profissionais da área”..

O jornalista da Agência Lusa, João Pedro Fonseca, na qualidade  de formador, defendeu que o jornalismo tem que ter credibilidade e que para isso tem que haver  confiança nas pessoas, porque o jornalista trabalha para que as pessoas estejam  informadas e saberem gerir as suas vidas na sociedade.

“O jornalismo vive da diversidade e de aprendizagem com a realidade que está a tratar e o que faz é retratar  realidades que são tão diferentes de um país para outro”, disse acrescentando que quando um jornalista tem a capacidade de perceber as referidas diferenças faz mais jornalismo de qualidade.

 Vanilza da Silva uma das formandas, em nome dos colegas, realçou que  a capacitação vai ajudar para terem a consciência e a capacidade de compreender que trabalhar com informações  credíveis ajuda a fazer um jornalismo de qualidade e profissional na Guiné-Bissau.

Aproveitou a ocasião para apelar ao Governo no sentido de subvencionar órgãos privados que, dia e noite, trabalham para informar e educar a sociedade guineense.

Durante cinco dias, os 25 jornalistas participantes abordaram com o formador da Lusa, João
Pedro Fonseca o jornalismo de crise, verificação dos factos, desinformação entre outros temas.ANG/MI/ÂC//SG