Juventude
de Bolama pede intervenção do PR para materialização do projecto energético da
ilha
Bissau, 04 Abr 17 (ANG) – A juventude
de Bolama (sul) pediu ao Presidente da República que exerça a sua magistratura
de influência para facilitar a concretização do Projecto da “Fundação Augusto
Alemã e a Tese” da energia renovável nesta cidade.
O pedido foi feito por
Flaviano Silva Monteiro, no comício
popular realizado no âmbito da terceira digressão da “Presidência Aberta” do Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz,
à zona insular do país.
Visivelmente emocionado,
este representante da juventude local falou de várias dificuldades com que a
antiga capital na era colonial se depara,
destacando as faltas de, meios de
transporte seguro que ligam a região de Bolama ao continente, de escola
profissional e de agências bancárias, “numa região com grande número de
funcionários com salário bancarizados”.
“Neste momento, temos um
Hospital sem bloco operatório e sem vedeta para evacuação dos pacientes em
estado grave, em particular, as grávidas e crianças”, acrescenta Silva
Monteiro.
Por outro lado, este
professor de formação pediu as
autoridades a restauração e conservação
dos edifícios identificados pela UNESCO,
como património histórico, e que “já
estão em ruína”, nomeadamente o Palácio
Administrativo Regional, a Primeira Imprensa Gráfica do país, a Escola Piloto e
o Aeroporto local que, segundo ele, está quase em desaparecimento.
Falando da riqueza marítima
desta zona insular, considerada reserva da biodiversidade, Silva Monteiro questiona
“como compreender que desta actividade, que rende bilhões de Francos cfa, não
se canalize uma pequena parte desse
rendimento para o desenvolvimento da
região, na qual vive menos de quarenta mil almas ?” Fez a mesma questão
em relação ao turismo.
Sempre interrompido pelos
aplausos dos presentes durante a sua intervenção acompanhada de gestos,
Flaviano Silva Monteiro disse que é “triste hoje encontrar a cidade histórica de Bolama em
estado avançado de degradação, embora tem havido muitas promessas que,
infelizmente até agora, não se realizaram”.
Bolama é
a ilha mais próxima do território continental da Guiné-Bissau. É o nome da
principal cidade, capital da região desta região insular. A sua população é
estimada em pouco mais de 11 mil
habitantes.
Em Bolama, o Presidente da República
voltou a falar na necessidade de
haver paz, tolerância zero à corrupção e o amor ao
trabalho na Guiné-Bissau.
ANG/QC/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário