Cidadãos consideram 2017 de ano negativo
Bissau 29 Dez 17 (ANG) – Alguns cidadãos
consideraram hoje de negativo o ano prestes á terminar devido a crise política persistente
a cerca de três anos e culpam os actores políticos pelo “status quo”.

Por exemplo, Idelfrides Machanga,
electricista residente no bairro Chão de Papel Varela, diz que foi um mau ano porque
o país esteve sempre refém do desentendimento de certos políticos e complicando
a vida dos mais pobres.
‘A actual crise veio apenas demonstrar a
incapacidade da nossa classe política de se entenderem para desbloquear o
pais”, sentenciou tendo expressado o desejo de ver o 2018 muito diferente, ou seja,
que haja entendimento e trabalho.
Abdú Salamo Bari, motorista de táxi disse que
os guineenses devem continuar a labutar para o sustento da sua família e deixarem
de mesquinhez ou esperando esmola do que chama de “um Estado sem estadista”.
Exorta a todos a empenharem-se no trabalho como forma de superar a actual crise
Na opinião deste cidadão residente no bairro
de Bandim Zona- a brigada de Polícia de Trânsito teria sido o departamento que
mais trabalhou em 2017.
Ivone Djú, vendedeira de hortaliças e
residente em Quinhamel, região de Biombo considera este ano de pior em termos
de negócios, pois não há dinheiro.
“Passamos o dia no mercado sem vender nada e
depois temos que pagar o transporte de volta para Quinhamel”, lamentou, salientando
que muitos dos seus colegas já desistiram do negócio.
Ibraima Djassi, um estudante do bairro de
Mindara, em Bissau o ano prestes a terminar não trouxe nada de bom mas sim só
confusão e divisão entre os políticos “irmãos de uma mesma nação”.
‘’Para mim nenhum Ministério fez alguma
coisa, uma vez que os ‘’ditos’’ Ministérios chaves ou seja Saúde, Educação e a
Energia não estão a funcionar como deviam ‘’concluiu.
ANG/MSC/ÂC/JAM
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