Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau acusa comerciantes
de agirem de “má-fé”
Bissau,05 Jun 18 (ANG) –
O Presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), acusa
os comerciantes que atuam na fileira de cajú de agirem de “má-fé” no que diz
respeito a compra da castanha de cajú no valor de 700 francos CFA ,o quilo.
Jaime Boles Gomes que
falava hoje em exclusivo à ANG sobre a evolução do preço da castanha de caju
nas regiões, disse que na semana passada falou com os seus representantes em algumas
regiões e a informação que recebeu indicam que na região de Oio e Bafatá o
preço vária entre 650 à 700 francos por cada quilo, enquanto que na região de Gabu,
um quilo está a ser comprado a 700 francos
e na região de Tombali, 600 francos.
Acrescentou que a
região de Biombo é a única em que o preço por cada quilo da castanha chega aos 750
francos cfa.
Nessa altura, conforme
Jaime Gomes o preço do quilo na balança custa 785 francos, mas agora no Porto
de Bissau o preço caiu para 730.
Boules disse que isto significa
que vai haver também a queda de preço junto do produtor.
Instado a falar dos
motivos dessa queda repentina de preço de castanha, disse desconhecer as razões
da redução do valor de 785 para 730 cfa.
Jaime Boles Gomes
afirmou que o governo criou as condições para que um quilo da castanha de caju junto
do produtor não fosse de menos 800 francos
CFA, alegando que a remoção das taxas é para facilitar os comerciantes durante
o processo para que possam ter o poder de comprar o produto num preço mais
elevado.
Razões pela qual o Presidente
da ANAG disse que esta situação pode gerar consequências imprevisíveis, sobretudo
de fome junto às populações porque a castanha de caju é a principal fonte de
rendimento dos agricultores nacionais.
ANG/LPG/ÂC//SG
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