Presidente
da República pede empenho dos guineenses para que eleições legislativas sejam
realizadas na data marcada
Bissau,21 Jun 18 (ANG) – O
Presidente da República apelou a colaboração e o empenho de todos os guineenses
para que as legislativas sejam realizadas na data marcada ou seja no próximo
dia 18 de Novembro do ano em curso.

“Nós
estamos há um ano das eleições presidências do país. Todos os guineenses
incluindo eu mesmo estamos a trabalhar para a realização das eleições
legislativas na data marcada e para que o povo possa escolher os seus
representantes no parlamento e quiçá o seu primeiro-ministro”, referiu.
José Mário Vaz disse que a sua
preocupação agora é o caminho a percorrer até chegar as eleições legislativas, sem
que haja problemas e para que todos sintam bem, em paz e para que os resultados
eleitorais não venham a ser contestados por ninguém.
“Penso que até lá, toda a
energia do Presidente da República e dos guineenses em geral vão ser apontadas
nesse sentido. Penso que até a realização das eleições legislativas de 18 de novembro
o Presidente da República vai estar à altura de dizer se vai ou não recandidatar-se às presidenciais de 2019”, afirmou.
Perguntado sobre como explica aos guineenses o fim da dupla JOMAV/DSP,
o chefe de Estado respondeu que talvez isso seja a interpretação dos
jornalistas, salientando que tudo depende dos problemas candentes e daquilo que
queremos para a Guiné-Bissau.
“Se o JOMAV e DSP estão
alinhados para o bem e o futuro da Guiné-Bissau, respeitando tudo que é de bom
para o país, penso que não é possível estamos a falar dessa dupla porque ela
está na cabeça das pessoas. A dupla não terminou e não vai terminar porque
estamos juntos para levar a Guiné-Bissau para frente e não tenho nenhuma
percepção de que terminou essa dupla”, esclareceu José Mário Vaz.
Abordado sobre a propalada
denúncia de alegada corrupção e elevada burocracia no sector judiciário
guineense, o Presidente da República disse que as vezes fica preocupada com
essa situação.
“Temos a nossa Constituição da
República que define claramente a separação de poderes entre os órgãos da
soberania. Existem o Presidente, o poder legislativo, o executivo e o poder
judiciário. O Presidente da República não pode imiscuir-se nas competências de
outros poderes. O Poder judicial é autónomo e independente”, explicou.
José Mário Vaz sublinhou que,
como cidadão guineense, pensa que a solução para esses problemas passa pelas
reformas no poder judicial, na administração pública e na defesa e segurança,
que começou há muitos anos.
“São essas reformas que
poderão nos ajudar a sair da situação difícil em que estamos hoje”, afirmou,
acrescentando que não é somente o poder judiciário que se depara com essa
situação, mas sim todos: A função pública em geral está numa situação difícil
em que o Estado vive acima das suas possibilidades. É preciso a reforma e
adequar os recursos às necessidades do país”, sustentou.
ANG/ÂC//SG
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