segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

 Política/Líder de “PUN” repudia aumento de impostos no OGE para 2021, aprovados pelos deputados 

Bissau, 18 Jan 21 (ANG) - O Partido da Unidade Nacional (PUN) repudia o aumento dos impostos no OGE para ano económico 2021, aprovados pelos deputados, por considerar que a Guiné-Bissau vive um momento de grandes dificuldades económicas, acrescidas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), sem contrapartidas para a melhoria das condições de vida da população. 

O repúdio do partido liderado por Idrissa Djaló vem imprensa na  nota publicada na  página oficial no Facebook deste , na qual manifesta a sua  solidariedade aos trabalhadores e à população da Guiné-Bissau na sequência da manifestação convocada para sábado, pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), mas  impedida pelas forças de segurança. 

O Presidente do PUN disse que o combate por uma sociedade mais justa e igualitária só terá sucesso com a mobilização e participação de todos. 

“Assistimos a aprovação de medidas  discriminatórias pelo poder vigente, lesivas do interesse e bem estar geral” refere Djalo,  condenando o que diz ser  “aumento imoral de subsídios e benefícios financeiros para um pequeno número de cidadãos, que deveria servir o País e não servir-se dele”.

“A união sempre fez a força face as arbitrariedades e injustiças” concluiu.

O Grupo de 18 Partidos Políticos sem assento parlamentar considera “constrangedor” o Orçamento Geral do Estado (OGE) para ano económico 2021 que aguarda promulgação pelo chefe de Estado e pediu veto de Umaro Sissoco Embaló contra o documento. 

Em conferência de imprensa realizada na quinta-feira (14 de janeiro), Ibraima Djaló, porta-voz do grupo frisou que o OGE de 2021 não contempla medidas corretivas e apoio ao sector produtivo, prejudicado pela pandemia.

“ Ao contrário, criou-se um fundo financeiro denominado Fundo de soberania, sem ter em conta a situação económica que o país atravessa e nem a do déficit orçamental coberto com o apoio externo, ou seja, pelos impostos de cidadãos de outros países”, diz o porta-voz, Ibraima Djaló. ANG/ O Democrata

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