Moçambique/Filipe Nyusi convida moçambicanos a lutar pela Paz
Bissau,05 Out
22(ANG) - O chefe de Estado moçambicano convidou esta terça-feira, a população
a lutar pela preservação da Paz.
As declarações
de Filipe Nyusi foram feitas
no dia em que Moçambique assinala 30 anos da
assinatura dos Acordos de Paz de Roma que puseram fim a uma violenta guerra
civil que durou 16 anos.
A cerimonia teve lugar na praça dos Heróis
moçambicanos. Depois de depositar uma coroa de flores para assinalar os 30 anos
dos Acordos de Paz de Roma, o Presidente da República de Moçambique falou em
três décadas de avanços, mas também de alguns retrocessos.
Filipe Nyuisi referia-se aos ataques
terroristas que se registam, desde 2017, em Cabo Delgado e que se alastraram
nos últimos tempos às províncias de Nampula e do Niassa.
O chefe de Estado moçambicano, Filipe
Nyusi, convidou a população a lutar pela preservação da paz.
“A única ilação
que podemos tirar do acordo geral de Paz é a de que vale apenas lutar pela paz
e os moçambicanos são quanto a este aspecto resolutos. Devemos todos unirmo-nos
em defesa da paz. Não há homens da Renamo, nem há homens do governo[Frelimo].
Há homens e governos de uma bandeira multicolor”,
referiu.
O estadista moçambicano garantiu que até
final do ano o processo Desmobilização, Desmilitarização e Reintegração dos
homens da Renamo, principal partido de oposição, deverá estar concluído. O
movimento da Perdiz que foi o principal ausente da cerimónia.
Moçambique celebra hoje os 30 anos dos
Acordos de Paz de 1992 que puseram um termo à guerra civil no país, uma paz que
não existe actualmente em Moçambique. Em entrevista à RFI, o director-executivo
do Centro de Integridade Pública, com Edson Cortez, admite que só
"um tolo" acreditaria na paz num país assolado por ataques
terroristas que já se estendem para além de Cabo Delgado e numa altura em que o
Presidente Filipe Nuysi parece estar a preparar um terceiro mandato como Chefe
de Estado moçambicano.ANG/RFI
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