Caso 1 de Fevereiro/Sociedade Civil exige intervenção da Medicina Legal para apuramento das circunstâncias da morte de Papa Fanhe
Bissau,04
Jun 24(ANG) - O Movimento Nacional da Sociedade Civil
para a Paz, Democracia e Desenvolvimento(MNSCPDD) exige que seja
feita uma perícia da Medicina Legal para apurar as circunstâncias da morte do
Capitão de Fragata Papa Fane, por se tratar de um prisioneiro que esperava
o julgamento.
Segundo o jornal O Democrata, que cita o presidente desta organização da sociedade civil, Fodé Carambá Sanhá, o Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento defende que a morte do oficial militar detido no caso de 1 de fevereiro de 2022 requer a autópsia necessária com vista a produção do relatório que possa vir a esclarecer as causas da sua morte, pelo que exorta as autoridades a trazer à luz da sociedade guineense as evidências que estiveram na origem da morte do prisioneiro.
O
malogrado Papa Fanhe, de 37 anos de idade,um dos detidos cujo o nome figura
numa lista de pessoas que deveriam ser libertados, por
razões de doença, foi retirado das celas do quartel de base aérea e
conduzido para o Hospital Militar principal Amizade Sino-Guineense, onde veio a falecer no
dia 31 de Maio.
Dois
anos e meio depois, começa hoje a ser julgado o caso da alegada tentativa de
golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022, em que homens armados atacaram o
Palácio do Governo onde decorria uma reunião do Conselho de Ministros presidida
pelo chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló.
Em
relação ao caso, as primeiras informações davam conta de 11 mortos mas as
autoridades sanitárias confirmaram oito vítimas mortais.
A partir desta terça-feira, entre os 36 arguidos, no banco dos réus, estará o ex-chefe da Armada guineense, José Américo Bubo Na Tchuto. O vice-almirante é apontado como o líder da suposta intentona. ANG/O Democrata
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