Saúde/Presidente da República se congratula com requisição de médicos militares durante paralisação no sector
Bissau,
12 Jun 25 (ANG) – O Presidente da República afirmou , quarta-feira, que se
congratula com a medida do Governo de
recorrer aos médicos e paramédicos
militares para prestarem serviços, sobretudo no Hospital Simão Mendes, durante
a greve decretada pela Frente Social que vai decorrer de 09 à 13 deste mês.
Sissoco Embaló falava à imprensa, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira ,no regresso de uma visita ao exterior, e disse que o Governo não pode ser refém de ninguém.
O chefe
de Estado guineense estranha que as dívidas aos professores e ao pessoal médico
estejam, até agora, a serem cobradas, e diz que
quando era Primeiro-ministro, em
2018, as pessoas festejaram que, finalmente, todas as dívidas no sector da
saúde e educação teriam sido pagas.
“Mas,
em 2020, já como Presidente da República encontrei as mesmas dívidas, é inaceitável”, disse.
Umaro
Sissoco Embaló recomendou que o Ministério
Público e a Polícia Judiciária investigassem a existência ou não dessas
dívidas.
“Agora,
o que é verdade atualmente, o Hospital Militar conta com mais médicos
especialistas do que o Simão Mendes. Por causa da greve ordenei ao Chefe de
Estado-maior General das Forças Armadas que estes jovens especialistas prestassem serviços no maior centro hospitalar
do país para ajudar os recém formados”, disse.
O Chefe
de Estado lamentou as sucessivas paralisações, principalmente nas áreas sociais,
tendo pedido aos sindicatos a ponderarem
nas exigências tendo em conta a situação económica do país.
A
Frente Social, organização sindical que integra sindicatos do Ensino e da Saúde
denunciou o que diz ser ilegal, a requisição civil feita pelo Governo junto do
Hospital militar de médicos e para-médicos para fazer face a greve na saúde de
cinco dias.
Falando
sobre a situação politica do país e das alterações climáticas uma vez que
acabou de assistir a Cimeira sobre os Oceanos, em França, Umaro Sissoco Embaló afirmou
que a Guiné-Bissau fez tudo o que
estiver ao seu alcance para a proteção climática,
dando exemplo de plantação das árvores e outras ações.
Falando
da sua viagem a Malásia, Sissoco Embaló
destacou a assinatura de acordos para formação dos quadros guineenses nas áreas
de agronomia, na ajuda ao mapeamento dos recursos naturais do país.
Realçou
que conseguiu na sua passagem pela Letónia, no quadro da cooperação reatada em
2023 com aquele país, obter 10 bolsas de especialização na área da medicina, e a
formação de engenheiros agrónomos e veterinários.ANG/MSC/ÂC//SG

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