terça-feira, 14 de maio de 2013


Administrador da GUIESPA reticente quanto ao sucesso da campanha de comercialização de cajú

Bissau,13 Maio 13 (ANG) - O Administrador da  Empresa GUIESPA Impor/Expor lamentou a forma como está a decorrer a presente campanha de comercialização da castanha de Cajú e mostrou-se reticente quanto ao sucesso da mesma.

Em entrevista a ANG, José Braima Baldé aponta como principal estrangulamento da presente campanha, a polémica a nivel da calasse empresarial a volta do FUNPI, a fraca presença dos indianos no terreno, principais compradores da castanha, a queda do preço do produto no mercado internacional, e a situação política no país, que não favorece um ambiente propício de negócio.

Baldé  é de opinião de que o produtor  deve vender o produto a bom preço, mas considera que a situação, neste momento, é confusa.
 
A titulo de exemplo, lembrou que na campanha do ano passado, a sua empresa conseguiu exportar dez mil toneladas, mas que este ano, segundo as suas previsões vai exportar menos, apenas mil toneladas, e no âmbto de uma parcera com alguns indianos.

"Com a excepção de combustível, a nossa empresa dispõe de Álvara de importação e exportação de vários produtos comerciais, inclusive a castanha de cajú", esclareceu.

Falando da vertente social , o Administrador da GUIESPA disse que a sua empresa, com seis anos de existência no mercado, pretende, no futuro, formar e empregar mais jovens na área de administração e informática, com objectivo principal de combater a delinquência no seio da camada juvenil guineense.

José Braima Baldé disse que a sua empresa não trabalha apenas no sector do comércio, pescas e agenciamento marítimo, mas que também apoia na formação dos jovens nas áreas de administração e informática.

Segundo, Braima Baldé,  de 2007 a esta parte, a empresa GUIESPA  formou mais de duzentos jovens, com ajuda financeira de Coreia de Sul, Líbano e Espanha. ANG/ AMS

Sem comentários:

Enviar um comentário