sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Agricultura

Agricultura
Governo preconiza redução do  défice alimentar  nos próximos  anos

Bissau, 13 Fev 15 (ANG) – O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR) perspectiva a redução do défice alimentar “de maneira significante” nos próximos 4 anos para melhorar a situação alimentar, mal-nutrição e combater fome generalizada no pais.

A revelação foi feita pelo ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural na cerimônia de abertura do ateliê de “Validação do Estudo sobre a Priorização das Infra-estruturas para o Desenvolvimento das Produções Agrícolas”, que decorre durante todo o dia de hoje.

Para atingir este objectivo, segundo João Aníbal Pereira, o governo prioriza, a médio e longo prazos, investimentos capazes de inverter a “tendencia estagnadora” da produção nacional.

De acordo com o ministro, estão programadas a realização de obras hidráulicas e recuperação de bolanha, ou seja,o ordenamento de 50 mil hectares para a produção de arroz nos próximos tempos.

Nesta perspectiva, prosseguiu Aníbal Pereira, a Direção Geral da Engenharia e Desenvolvimento Rural deve doptar-se de um plano geral de ordenamento agrícola “o mais breve possível”.

Entre outras medidas, o governo preconiza a recuperação dos centros de Bissorã e de produção orizícola de Contuboel e Caboxangue, além de construção de aviários e unidades de produção de pintos e rações animais. 

O governo conta ainda proceder ao ordenamento e equipamento de perímetros hortícolas, a construção de um centro de desenvolvimento e promoção hortícola em Cacheu e reabilitação de laboratórios e pistas rurais, bem como a construção de sedes das Direções Gerais da Agricultura e das Florestas e Faunas.

A Construção de armazéns de celeiros e bancos de cereais, a reabilitação de bolanhas, mercados de produtos agrícolas, assim como a construção de um matadouro em Bissau e de aviários são, entre outras, actividades preconizadas pelo MADR para os próximos quatro anos.

Dados do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural revelam que a produção cerealifica anual em bruto na Guiné-Bissau se situa em cerca de 250 mil toneladas, muito insuficiente para cobrir as necessidades alimentares do pais, avaliadas em 800 mil toneladas de arroz.

O defice é coberto pelas importações que Anibel Pereira considerou de custosas.

O estudo em debate é fruto de auscultações levadas a cabo por técnicos junto aos agricultores, associações agr

icolas, ONG,s, Sociedade Civil e estruturas do Ministério da Agricultura e abrangeu todas as regiões do pais, com excepção de Bolama/Bijagos, no Sul.


ANG/JAM/SG

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