Bissau,03
Jan 20(ANG) - Os dirigentes da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático
da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que apoiaram a candidatura de Domingos Simões
Pereira, foram “proibidos” de entrar na sede nacional do partido.
O
incidente se regista um dia depois de o Presidente eleito, Umaro Sissoco
Embaló, ter apelado à união dos guineenses e de ter pedido ao líder do
APU-PDGB, Nuno Nabian, para
resolver a crise interna no partido.
Ao todo
são cinco dirigentes que foram impedidos de aceder às instalações do partido
liderado por Nuno Nabian:Juliano
Fernandes, actual ministro do Interior, Armando Mango, porta-voz do
governo, Fatumata Dja Baldé,
ministra da Função Pública e Modernização do Estado, Joana Cobde Nhanke, irmã
do ex-presidente Kumba Yalá, Márciano
Indi, líder da bancada parlamentar do partido e Mamadu Saliu Lamba.
A juventude do partido tinha prevista a realização
esta sexta-feira de uma conferência de imprensa para esclarecer o impedimento
imposto aos dirigentes do partido, mas o encontro com jornalista acabou por ser
adiado .
O APU-PDGB ficou mais dividido quando o lider do partido decidiu assinar
em Dacar, no Senegal um acordo de apoio à candidatura de Umaro Sissoco Embaló, “sem
que essa decisão fosse submetida aos órgãos competentes do partido para efeitos
de aprovação prévia”.
Ainda em Dacar, Nuno Nabian terá tido conhecimento
de que alguns dirigentes declararam em Bissau que o apoio ao Umaro Sissoco Embalo
só engajaria à ele(Nuno).
Nos dias subsequentes a situação ficou mais clara
com a decisão dos cinco dirigentes do
partido de apoiar a candidatura de Domingos Simões Pereira, alegando o acordo
de incidência governativa e parlamentar que o partido ja mantinha com o PAIGC.
Nabiam mais tarde decidiu romper-se com o PAIGC mas
não consegui mover três deputados que se mantiveram ligados ao PAIGC, iniciaiva
que impossibilitou a perda da maioria parlamentar pelo Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde. ANG/RFI
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